Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

“TWIBLINGS”: a última novidade em procriação artificial

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos a seguir artigo de Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, intitulado “‘TWIBLINGS’: a última novidade em procriação artificial”. O texto foi enviado a ZENIT pelo bispo nesta quinta-feira.

Uma novidade nem sempre corresponde a uma nova realidade dentro do plano criador de Deus. A criação é, segundo a revelação bíblica que fundamenta a fé católica, um momento de descobrimento do grande e sempre novo achado: a paternidade de Deus.

Criar é um ato amoroso, paterno e divino, pleno de sentido para o ser criado e para toda a natureza, principalmente para o ser humano e para a sociedade humana.

A verdadeira e perene novidade que assombra o mundo é a participação profunda e autêntica do homem e da mulher na paternidade de Deus. Ser pai e ser mãe transcende, eleva-se, ultrapassa todas as dimensões biológicas e técnicas da procriação artificial, e não porque faltem essas dimensões dentro do processo de transmissão da vida, mas porque a paternidade e a maternidade projetam as pessoas para a dimensão única e original do ser humano, que é a sua autêntica identidade.

Um filho tem a sua identidade pessoal formada e amadurecida quando as identidades dos seus genitores mantêm-se puras e inquestionáveis.

Recentemente a mídia internacional noticiou o nascimento de um casal de gêmeos, cujo nascimento deu-se num intervalo de cinco dias. Essas crianças nasceram de duas mães que alugaram seus úteros para a mulher que desejou ser mãe depois dos 41 anos, quando decidiu pelo casamento após uma carreira profissional cheia de sucessos.

Depois de seis tentativas de fertilização artificial com transferência de embriões concebidos para o seu próprio útero, mas que morriam prematuramente, essa mulher de sucesso concebeu uma estratégia para ter a certeza do seu êxito gestacional.

Conseguiu uma doadora de óvulos, garantiu os espermatozóides do seu marido, alugou duas barrigas para a gestação do “twiblings”, termo composto pela palavra twin (gêmeos) com a palavra sibling (irmão), e a estratégia gestacional alcançou o seu sucesso laboratorial e econômico.

A mulher que doou os seus óvulos comprou um carro zero com o dinheiro que recebeu. As locadoras do corpo para a gestação, casadas e com filhos, cujos maridos aprovaram o negócio feito através de uma agência promotora desses encontros de barrigas de aluguel, comprometeram-se a amamentar com seu leite os irmãos portadores do mesmo material genético e com a diferença temporal de nascimento.

O sucesso gestacional foi conseguido, mas várias questões não se levantaram durante toda essa negociação. Uma mãe é a educadora, outra mãe é a doadora dos óvulos, outras duas mães são as gestantes e uns homens são os espectadores dessa última novidade em matéria de procriação artificial.

Os filhos quem são em todo esse processo? Como esses irmãos gêmeos vão reagir ao serem perguntados sobre suas identidades pessoais? De quem são filhos realmente? Quais serão os impactos psicológicos decorrentes dessa busca insaciável de êxito gestacional?

Quando se perde a noção de participação no poder criador de Deus, perde-se também a noção da paternidade e da maternidade autênticas e, consequentemente, vai-se transformando a procriação numa delegação substitutiva.

Sem perder de vista a legitimidade do desejo de serem pais, e compreendendo todo o sofrimento decorrente da infertilidade, entretanto, não se pode deixar de considerar a dignidade da procriação humana.

Nela não ocorrem apenas uniões de gametas, nem sequer um processo gestacional em qualquer barriga, mas nela acontece o ato pessoal mais significativo para uma família.

O ato pessoal do casal homem-mulher que se abre certamente a um fenômeno biológico cada vez mais conhecido, também e principalmente se abre seguramente a um fenômeno humano muito mais significativo, que é o da individualização do filho e, consequentemente, o fenômeno da socialização da pessoa em e a partir da sua família.

A novidade do twiblings pode tornar-se corriqueira e não chamar mais a atenção da mídia, entretanto essa forma de ter filhos tão desejados vai introduzir na humanidade o fenômeno mais antissocial e mais confuso que se pode pensar: a despersonalização da família.

Uma família despersonalizada criará uma sociedade desestruturada, e uma sociedade desestruturada causará um mundo desequilibrado, onde os seres humanos passarão a ter os seus valores considerados a partir de êxitos ou fracassos ocorridos nos negócios onde cada pessoa será um produto de última, penúltima ou antepenúltima geração.

Será esse o mundo que Deus criou e confiou à humanidade para que descobrisse todas as maravilhas presentes nele?

Essa resposta e as demais que devem ser dadas às questões acima levantadas sobre a identidade dos bebês gerados artificialmente reclamam da sociedade atual a atitude aberta à verdade sobre o homem e a mulher como corresponsáveis com Deus pela vida humana e o amor sincero pelas crianças, criaturas que merecem muito respeito pelo direito fundamental de serem criadas através do ato mais humano e divino, que é o da doação interpessoal no matrimônio.

Por Dom Antonio Augusto Dias Duarte

Fonte: Artigo reproduzido do Site www.zenit.org

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

COM 82 ANOS DE CASADOS CASAL NOS EUA TEM O MATRIMÔNIO MAIS LONGO DO MUNDO

Novo México, 16 de fevereiro de 2011 / 09:33 am (ACI)
Marshall e Winnie Kuykendall residem em Novo México (EUA), casaram-se em 1929 e foram os ganhadores indiscutíveis de um peculiar concurso organizado pela organização pró-família Encontro Matrimonial Mundial para premiar os casais com os matrimônios mais longo.
O casal já tem 82 anos de matrimônio e recebeu o reconhecimento na festa de São Valentim, uma grande celebração nos Estados Unidos. Marshall e Winnie, de 103 e 102 anos de idade, conversaram com o grupo ACI no dia 11 de fevereiro e asseguraram que "quando nos casamos, fizemos o juramento de permanecer juntos até que a morte nos separe".
Os Kuykendalls, ambos os oriundos do estado do Arizona, casaram-se apenas cinco meses depois de conhecer-se, têm uma filha -casada há 56 anos- e dois netos.
O Encontro Matrimonial Mundial organizou uma celebração em homenagem aos Kuykendalls no hotel Hampton Inn de sua cidade natal, Lordsburg, realizada em 12 de fevereiro.
Os organizadores felicitaram o casal que resultou ganhador da ampla busca a nível nacional na qual participaram 300 candidatos de todos os estados norte-americanos.
Marshall e Winnie também chegaram à Câmara de Representantes dos EUA em Washington DC, onde receberam presentes, um certificado e uma placa de reconhecimento do "matrimônio mais longo". Também foram honrados pelo governador, os funcionários legislativos estatais e o prefeito do Lordsburg.
Entre os participantes do concurso estavam 100 casais com mais de 70 anos de casados e 155 matrimônios entre 60 e 69 anos de união matrimonial.
Dick e Dianne Baumbach, organizadores do Encontro Matrimonial e dirigentes do concurso, explicaram ao grupo ACI em novembro de 2010 que o concurso procura "dar aos casais jovens a esperança de seu próprio matrimônio".
O Encontro Matrimonial está presente em mais de 90 países, é o movimento maior a favor do matrimônio.
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Comentário do Blog:
Essa é o tipo de notícia que deveria ser divulgada em toda mídia impressa, falada, televisionada, etc, pois é um grande testemunho de que existem diversos casais e famílias pelo mundo a fora que conseguem viver bem, unidos e para sempre, como os Kuykendalls mesmo falaram: "quando nos casamos, fizemos o juramento de permanecer juntos até que a morte nos separe".
Infelizmente o que mais se mostra hoje em dia, são famílias destruídas, casais separados, crianças e jovens esquecidos pelos pais.
Mas, como podemos ver acima, nem tudo está perdido. Os Kuykendalls nos dão um grande exemplo de que é possível ser feliz e por toda a vida.

Fonte: Site da acidigital

POR QUE USAMOS A ALIANÇA DE CASAMENTO NO QUARTO DEDO?

Os chineses têm uma explicação interessante para essa pergunta, que pode servir como reflexão para os casais que estejam em crise. Afinal de contas os chineses, com muita luta e vencendo inúmeras dificuldades, estão conseguindo se desenvolver em diversos aspectos e estão se tornando uma potência mundial. E estão nos dando um boa resposta no caso das alianças, que pode e deve ser seguida por nós.
Vejamos:

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CRESCE PROCURA POR FORMAÇÃO PARA MATRIMÔNIO ENTRE OS JOVENS CASAIS CATÓLICOS NA IRLANDA

Casais irlandeses jovens estão procurando cada vez mais o Serviço Católico de Atendimento ao Matrimônio (Catholic Marriage Care Service-Accord), a agência de voluntariado católico da Igreja na Irlanda que oferece apoio e mediação a cônjuges e famílias.
Nas primeiras 6 semanas de 2011, 6% a mais de casais jovens procuraram cursos de preparação ao matrimônio em relação a 2010. O dado foi divulgado no momento em que se incrementam os serviços interativos do site da agência, que recebe também inscrições para os cursos.
Os novos subsídios promoverão a compreensão mais profunda do matrimônio cristão e oferecerão informações práticas sobre como organizar o evento.
Além da rede Internet, a Accord divulga, em suas 60 sedes no país, sugestões para ajudar os jovens casais a valorizar seus sentimentos de amor e fidelidade. “As razões para se casar – explicam – são sempre as mesmas: amor, apoio recíproco e vontade de criar uma família”.
Além do suporte pré-matrimonial aos jovens, a agência Accord ajuda casais já formados, com problemas. Este tipo de apoio aumentou 11% em 2009. Naquele mesmo ano, foram assinados 40 mil contratos de consultoria.
Não obstante todas as dificuldades, uma pesquisa realizada pela agência aponta nitidamente a preferência pelo matrimônio tradicional: 75% dos cerca de 20 mil casamentos na Irlanda em um ano são celebrados com o rito católico.

Fonte: Reproduzido do Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

sábado, 12 de fevereiro de 2011

A FELICIDADE MORA NO LAR

A maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família.
"Os momentos mais felizes da minha vida foram aqueles, poucos, que pude passar em minha casa, no seio de minha família" (Tomas Jefferson, ex-presidente dos Estados Unidos da América).

A maior alegria é colhida na família, a cada dia. A realidade que mais nos aproxima da ideia do paraíso é o nosso lar. Um homem não pode deixar ao mundo uma herança melhor do que uma família bem criada.
Alguém disse que o mundo oferece aos homens e aos pássaros mil lugares para pousar, mas apenas um ninho. Um homem que não for feliz no lar, dificilmente o será em outro lugar.
Até quando nos deixaremos enganar querendo ir buscar a felicidade tão longe, se ela está bem junto de nós? A família é o complemento de nós mesmos. Ela é a base da sociedade. Nela somos indivíduos reconhecidos e amados e não apenas um número, um RG, um CPF.
É no seio da família que cada pessoa faz a experiência própria do que seja amar e ser amado; sem o que jamais será feliz. Quando a família se destrói, a sociedade toda corre sério risco; é por isso que temos hoje tantos jovens delinquentes envolvidos nas drogas, na bebida e na violência. Muitos estão no mundo do crime porque não tiveram um lar.
Sem dúvida, a maior tragédia do mundo moderno é a destruição da família. As separações arrasam os casamentos e, consequentemente as famílias. Os filhos pagam o preço da separação dos pais; e eles mesmos sofrem com isso. Quando as famílias eram bem constituídas não eram tantos os jovens envolvidos com drogas, com a violência e com a depressão.
Mais do que nunca o mundo precisa de homens e mulheres dispostos a constituir famílias sólidas, edificadas pelo matrimônio, nas quais os esposos vivam a fidelidade conjugal e se dediquem de corpo e alma ao bem dos filhos. E é isso que dá felicidade ao homem e à mulher.
Infelizmente, uma mentalidade consumista, egoísta e comodista toma conta do mundo e das pessoas cada vez mais, impedindo-as de terem filhos e famílias sólidas.
A felicidade do lar está também no relacionamento saudável, fiel e amoroso dos esposos. Sem fidelidade conjugal a família não se sustenta. Essa fidelidade tem um alto preço de renúncia às tentações do mundo, mas produz a verdadeira felicidade. Marido e mulher precisam se amar de verdade e viver um para o outro, totalmente, sem se darem ao direito da menor aventura fora do lar. Isso seria traição ao outro, aos filhos e a Deus.
A felicidade tem um preço; e na família temos de pagar o preço da renúncia ao que é proibido. Não se permita a menor intimidade com outra pessoa que não seja o seu esposo ou sua esposa. Não brinque com fogo!
A grande ameaça à família hoje é a infidelidade conjugal; muitos maridos, e também esposas, traem os seus cônjuges e trazem para dentro do lar a infelicidade própria e a dos filhos. Saiba que isso não compensa jamais; não destrua em pouco tempo aquilo que foi construído em anos de luta. Se você destruir a sua família estará destruindo a sua felicidade.
Marido e mulher precisam viver um para o outro e ambos para os filhos. A felicidade do casal pode ser muito grande, mas isso depende de que ambos vivam a promessa do amor conjugal. Amar é construir o outro; é ajudá-lo a crescer; é ajudá-lo a vencer os seus problemas. Amar é construir alguém querido com o preço da própria renúncia. Quem não está disposto a esse sacrifício nunca saberá o que é a felicidade de um lar.
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Por professor Felipe Aquino (Canção Nova)