Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

quinta-feira, 31 de março de 2011

CARTA DE UM FILHO ÚNICO.

Penso que essa carta jamais seria escrita por um filho de pais que, apesar de desejarem, nunca puderam oferecer irmãos a seu filho único por razões sérias, como limitações de saúde ou incapacidade de origem natural.

”Mãe e pai, não sei muito bem por que comecei a escrever isto. E também não sei por que o faço em forma de carta, como se fosse mesmo possível estar a dizer-lhes estas coisas, como se fosse possível que as escutásseis."

Deve ser porque há momentos na vida em que fazemos um balanço, ou em que sentimos necessidade de descobrir sentidos, de pensar em causas e consequências. E há pensamentos que só ganham a sua dimensão dentro de nós quando os dizemos a alguém, ainda que seja assim como o estou a fazer.

É claro que a mãe e o pai são as pessoas a quem mais devo, por quem tenho maior gratidão. Como poderia ser de outra forma?
É claro que o que vou dizer não é uma crítica, até porque não sei se seria capaz de fazer melhor se estivesse no vosso lugar. O que fizeram por mim tem muitíssimo mais valor, está noutro plano, do que aquilo que não fizestes ou poderíeis ter feito melhor.
Esta carta é assim como um pensar em voz alta, e sei que não me levaríeis a mal se pudésseis ler estas palavras.

Procurastes, desde que era criança, tornar minha vida fácil. O vosso amor levou-os a afastar de mim os obstáculos e os esforços. Mas também a possibilidade de adquirir experiência. Também a possibilidade de me tornar uma pessoa corajosa.

Foi muito mais tarde que aprendi a perder, que soube que a vida não podia ser exatamente como desejava, que compreendi que devia adaptar-me, ceder, crescer dentro de mim para alcançar objetivos. Como custou então!
Tive de aprender tudo isto não nas coisas pequenas da infância, mas nas grandes; não naquilo que teria remédio fácil, mas no que não tinha remédio; não dentro das paredes acolhedoras do lar, mas na grande casa, cheia de vento, da vida. E ainda não aprendi totalmente. Ainda sou muitas vezes a figura da desilusão. Há muitos dias em que viver me enraivece.

Destes-me tantas coisas! Ainda agora me vêm por vezes à recordação roupas bonitas que vesti, brinquedos que me deliciaram, guloseimas… Por que não me destes o vosso tempo? Como eu seria agora feliz se tivéssemos vivido na rua, numa barraca, à chuva talvez, mas abraçados, cantando, apoiando-nos uns nos outros! Pai, se tu soubesses quantas coisas te quis contar e não pude…

Para que queria eu uma televisão no quarto? E jogos eletrônicos? Não passaram de parênteses na minha vida: tempo que perdi, tempo que me foi roubado, tempo em que estive só.

Eu agora sei bem que os melhores brinquedos são os irmãos. Brinquedos vivos, que dão e recebem, que nos fazem crescer e crescem também pelas nossas mãos. Que se transformam depois em grandes amigos para toda a vida, em companhia sempre presente de uma maneira ou de outra, em refúgio e estímulo. Em algo que fica quando se perde tudo aquilo a que nos conduziu a nossa loucura, quando se perde o que o tempo nos vai levando.

E se soubésseis como me tem custado relacionar-me com outras pessoas: colegas, companheiros, amigos… Se eu tivesse tido irmãos, teria aprendido desde muito cedo a limar essas arestas normais da convivência. Saberia desde muito cedo o que é um rapaz, uma moça, uma mulher, um homem. Há coisas tão difíceis, que nenhum livro ensina! Por que não me destes irmãos?

Há dias li num jornal uma senhora dizer que só tinha um filho porque ter outro era muito caro. Não acredito que, no nosso caso, tenha sido por uma razão como esta!
Lembro-me muito bem de me terdes ensinado que devemos ser generosos. Mãe, tu fizeste contas? Fizeste contas, pai? Como quando compraste o automóvel?
Eu também não teria existido se naquela altura tivésseis uns reais a menos no banco? É possível que eu seja resultado das vossas contas e não do vosso amor?
É claro que não acredito nisso. Sempre me ensinastes que o amor resolve todos os problemas.

Por: Paulo Geraldo
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

quarta-feira, 30 de março de 2011

UM EM CADA CINCO DIVÓRCIOS NOS EUA ENVOLVE O FACEBOOK

A era do batom no colarinho ou da conta de motel no cartão de crédito pode ser coisa do passado. Agora, um em cada cinco divórcios envolve a rede social Facebook. A pesquisa, realizada pela Academia Americana de Advogados Matrimoniais, mostra que 80% dos advogados especializados em divórcio nos EUA reportaram um aumento no número de casos que usam a rede social como evidência de que o parceiro cometeu adultério.

Mensagens e fotos postadas no Facebook estão sendo citadas mais e mais como prova de “diferenças irreconciliáveis”. Muitos casos giram em torno de usuários que aproveitam a rede social para entrar em contato com antigos namorados ou namoradas dos quais não tinham ouvido falar há anos.

Pelo menos 66% dos advogados citaram o Facebook como fonte primária de evidência em um caso de divórcio. Em segundo lugar aparece o MySpace com 15% e o Twitter, 5%.

Para reforçar esses dados, há casos que ganharam as páginas das revistas de fofoca recentemente. A atriz Eva Longoria, da série de TV “Desperate Housewives”, separou-se do jogador de basquete Tony Parker, após alegar que ele a havia traído com uma mulher com quem mantinha contato via Facebook.

Nos Estados Unidos, o reverendo Cedric Miller, da Igreja Fraternidade Cristã do Mundo Vivo em Nova Jersey, chegou a chamar o Facebook de “portal para a infidelidade” e pediu que todos os membros da congregação fechassem suas contas. Segundo ele, 20 casais da igreja haviam quebrado seus votos de “até que a morte os separe” através do site. Curiosamente, ele mesmo teve que engolir o que disse: suas próprias transgressões – incluindo sexo a três – vieram a público via Facebook. Em fundção disso, ele teve que tirar uma licença.

Os resultados do levantamento são bem semelhantes a uma pesquisa feita por um escritório de direito no Reino Unido, mostrando que 20% das petições de divórcio colocavam a culpa de infidelidades no Facebook.

“Quanto mais as pessoas continuam dividindo aspectos de sua vida nas redes sociais, elas ficam mais abertas a um escrutínio de sua vida pública e privada e podem cair em situações como essa”, afirmou Marlene Eskind Moses, da Academia Americana de Advogados Matrimoniais, ao jornal britânico “Daily Mail”

O terapeuta de casais Terry Real disse que, na maioria dos casos, as pessoas usam o Facebook para criar uma “vida de fantasia” e escapar da aridez do dia a dia.
“O que é mais atraente, uma pessoa que está longe e com quem se pode sonhar ou aquela com a qual você tem que discutir as contas da casa?”, disse ao programa “ABC News”, da televisão americana.
Real enfatizou, porém, que é errado colocar a culpa no Facebook. “Antes era o e-mail e antes disso, o telefone. A culpa não é do Facebook é da falta de amor”.

O site Friends Reunited também enfrentou acusações semelhantes quando foi lançado – já que seu objetivo era ajudar pessoas a se reconectar com antigos colegas de escola. Agora que o Facebook tem mais de 500 milhões de usuários, o seu efeito acaba sendo maior nos índices de divórcio.

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio
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Comentário do Blog:
Como disse Terry Real no texto acima, "a culpa não é do Facebook é da Falta de Amor."
Isso é verdade, pois a infidelidade já acontecia muito antes das redes sociais existirem e a sua causa sempre foi a deterioração do relacionamento, que acontece aos poucos e na maioria das vezes através das coisas corriqueiras da vida conjugal. Acontece devido a falta de diálogo, a falta de paciência entre os conjuges, às vezes à falta de respeito, ao entregarem-se à rotina e tantos outros motivos.
O que acontece é que as vezes os conjuges não percebem o que está acontecendo e o rumo que o seu relacionamento está tomando. E, em muitos casos, quando ambos ou um deles percebe, não existe o diálogo necessário entre eles para que sejam corrigidas as diferenças.
É como se fosse crescendo um muro entre os conjuges, sem que eles o percebam verdadeiramente. E quando se apercebem, já não conseguem ver-se, mesmo estando morando juntos. Aí surge a alegação: "Não sei o que aconteceu. Acho que acabou o amor."
A partir daí o caminho fica aberto para as oportunidades que surgem, que podem ter o nome de facebook, colegas de trabalho, ex-colegas de colégio ou outra qualquer denominação.
Por isso amigos, se o seu relacionamento está tomando um rumo que dá para perceber no que pode dar, parem, reflitam, conversem, e, procurem ver o que está influenciando negativamente para uma boa convivência familiar. Daí em diante, ambos, devem se esforçar para corrigirem-se.
Lutem pelo Amor, pela Família, pois só assim teremos um mundo melhor e vocês são partes importantes nesse processo.
Que Deus os abençoe e às suas famílias!

terça-feira, 29 de março de 2011

A CONTRACEPÇÃO É A CAUSA FUNDAMENTAL DO COLAPSO DA FAMÍLIA E DA MORALIDADE SEXUAL, AFIRMA ESPECIALISTA

Notícias pro Família

A contracepção é o fator fundamental responsável pela epidemia atual de gravidezes entre moças solteiras, famílias de mães solteiras, doenças sexualmente transmissíveis, pais irresponsáveis e um elevado índice de abortos, diz um proeminente especialista de família.

“Desde a introdução da contracepção, tudo o mais desabou”, disse Patrick Fagan, diretor do Instituto de Pesquisas de Religião e Casamento do Conselho de Pesquisa da Família, conforme reportagem do CNS.

Palestrando na conferência anual da Fundação Frederick Douglass em Washington, D.C., na semana passada, Fagan citou o “distanciamento de homens de mulheres, o colapso do casamento” e o “sexo fora do casamento” como algumas das consequências trágicas do uso da contracepção. A fundação é uma organização negra com bases religiosas.

“Universalmente, em toda a história do Cristianismo, a contracepção sempre foi vista como um grave pecado contra Deus”, disse ele, “um pecado pelo qual uma pessoa perdia a vida divina e a alma”.

A campanha de controle da natalidade da Federação de Planejamento Familiar*, disse Fagan, foi o início da calamidade social.

“A família negra do fim da década de 1930 e início da década de 1940 foi o primeiro alvo e vítima da Federação de Planejamento Familiar”, disse Fagan.

A gigantesca empresa de aborto fazia campanhas em bairros negros e de baixa renda. Essa campanha, disse Fagan, é em parte responsável pelo colapso da família negra assim como por inúmeras outras consequências que estão afetando a sociedade em geral.

As famílias negras tinham permanecido intactas até a década de 1930 quando a Liga Americana de Controle da Natalidade, mais tarde renomeada Federação de Planejamento Familiar dos Estados Unidos, implementou sua agenda pró-aborto na minoria negra, disse ele.

“No final da década de 1960, depois que clínicas de ‘planejamento familiar’ se alastraram, havia um padrão claro de preponderância delas em bairros negros”.

“O sexo fora do casamento, principalmente mediante a contracepção, havia se tornado um produto de consumo de massa”, continuou Fagan. “Quem estava promovendo tudo isso? A Federação de Planejamento Familiar. Eles atingiram primeiro a família negra. Por quê? Porque queriam reduzir os bebês negros. Eles não queriam bebês negros”.

Num e-mail para CNSNews.com, Fagan escreveu: “Margaret Sanger liderou a campanha de controle populacional dos negros por meio das igrejas negras, exemplificadas na Clínica do Harlem fundada por Sanger, iniciada na década de 1930. Adam Clayton Powell Sr. deu para ela a oportunidade de falar na Igreja Batista Abyssian, a maior igreja negra do Harlem”.

Outra preletora da conferência, Patricia Funderburk Ware, presidente da empresa PFW Consultants Inc., concordou com a análise de Fagan acerca da destruição que a contracepção vem provocando.

Funderburk Ware era diretora da Secretaria de Programas de Gravidez entre Adolescentes no Ministério da Saúde durante o governo de George W. Bush.

“Antes, não havia entre nós abortos legalizados”, Funderburk Ware disse. “Não havia controle da natalidade”.

Entretanto, com o surgimento do controle da natalidade veio uma mentalidade de sexo sem consequências. Com a disponibilidade do controle da natalidade e do aborto legalizado, disse Funderburk Ware, “se ficássemos grávidas, poderíamos fazer um aborto”.

* Nota do tradutor: A Federação de Planejamento Familiar é a maior rede de clínicas de planejamento familiar, aborto e educação sexual nos Estados Unidos.

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

A FAMÍLIA DEVE LEVAR ADIANTE SUA MISSÃO DE SER CÉLULA VIVA DA SOCIEDADE

Vaticano, 29 de março de 2011 / 11:42 am (ACI/EWTN Noticias)

Em uma mensagem a um grupo de bispos da América Latina e o Caribe que se reúne nestes dias em Bogotá (Colômbia), o Papa Bento XVI ressalta que "nenhum esforço, portanto, será inútil para fomentar tudo aquilo que contribua para que cada família, fundada na união indissolúvel entre um homem e uma mulher, leve adiante sua missão de ser célula viva da sociedade".

Em sua mensagem aos bispos responsáveis pelas comissões episcopais de vida e família da América Latina e o Caribe que se reúne na Colômbia entre os dias 28 de março ao 1 de abril, o Santo Padre assinala que "a família é o valor mais querido pelos povos dessas nobres terras".

"Por este motivo, a pastoral familiar tem um posto destacado na ação evangelizadora de cada uma das distintas Igrejas particulares, promovendo a cultura da vida e trabalhando para que os direitos das famílias sejam reconhecidos e respeitados".

No texto dirigido ao Cardeal Ennio Antonelli, Presidente do Pontifício Conselho para a Família, que preside a reunião, o Papa afirma que ante os diversos desafios que enfrenta a instituição familiar como a migração e a pobreza, "não podemos ficar indiferentes ante estas provocações. No Evangelho encontramos luz para responder a eles sem nos desanimar".

"Cristo com sua graça nos impulsiona a trabalhar com diligência e entusiasmo para acompanhar a cada um dos membros das famílias no descobrimento do projeto de amor que Deus tem sobre a pessoa humana".

"Nenhum esforço, portanto, será inútil para fomentar quanto contribua a que cada família, fundada na união indissolúvel entre um homem e uma mulher, leve adiante sua missão de ser célula viva da sociedade, foco de virtudes, escola de convivência construtiva e pacífica, instrumento de concórdia e âmbito privilegiado no qual, de forma gozosa e responsável, a vida humana seja acolhida e protegida, desde seu início até seu fim natural".

Depois de recordar o direito e o dever dos pais de "educar as novas gerações na fé e nos valores que dignificam a existência humana", Bento XVI alenta a prosseguir com a Missão Continental e sublinha que "a Igreja conta com os lares cristãos, chamando-os a serem um verdadeiro sujeito de evangelização e de apostolado e convidando-os a tomar consciência de sua valiosa missão no mundo".

"Animo, pois, a todos os participantes nesta significativa reunião a desenvolver em suas reflexões as grandes linhas pastorais marcadas pelos episcopados congregados em Aparecida, favorecendo assim que a família possa viver um profundo encontro com Cristo através da escuta de sua Palavra, a oração, a vida sacramental e o exercício da caridade".

Deste modo, prossegue, "se ajudará a pôr em prática uma sólida espiritualidade que propicie em todos seus membros uma decidida aspiração à santidade, sem medo a mostrar a beleza dos altos ideais e as exigências éticas e morais da vida em Cristo".

"Para promover isto, é necessário incrementar a formação de todos aqueles que, de uma ou outra forma, dedicam-se à evangelização das famílias. Do mesmo modo, é importante riscar caminhos de colaboração com todos os homens e mulheres de boa vontade para seguir tutelando intensamente a vida humana, o matrimônio e a família em toda a região".

Finalmente o Papa expressa seu afeto a todas as famílias da América Latina e do Caribe e as confia "ao poderoso amparo da Santíssima Virgem Maria os frutos desta louvável iniciativa, ofereço-lhes de coração a implorada Bênção Apostólica, que estendo com gosto a quantos estão comprometidos na evangelização e promoção do bem das famílias".

Fonte: AciDigital

quinta-feira, 24 de março de 2011

AS AMEAÇAS CONTRA A FAMÍLIA

No Sínodo dos Bispos, em 1980, sobre a família, os Bispos apontaram os pontos mais preocupantes: a proliferação do divórcio e do recurso a uma nova união por parte dos mesmos fiéis; a aceitação do matrimônio meramente civil, em contradição com a vocação dos batizados "a casarem-se no Senhor" (1 Cor7, 39); a celebração do matrimônio sem uma fé viva, mas por outros motivos; a recusa das normas morais que guiam e promovem o exercício humano e cristão da sexualidade no matrimônio" (FC,7).

Na Carta às Famílias, escrita em 1994, no Ano da Família, o Papa João Paulo II disse:
"Nos nossos dias, infelizmente, vários programas sustentados por meios muito poderosos parecem apostados na desagregação da família. Às vezes até parece que se procure, de todas as formas possíveis, apresentar como "regulares" e atraentes, conferindo-lhes externas aparências de fascínio, situações que, de fato, são "irregulares"... Fica obscurecida a consciência moral, aparece deformado o que é verdadeiro, bom e belo, e a liberdade acaba suplantada por uma verdadeira e própria escravidão"(CF, 5).
Mostrando que a mentalidade consumista e antinatalista é uma ameaça à família, o Papa diz:
"(...) uma civilização, inspirada numa mentalidade consumista e antinatalista, não é uma civilização do amor e nem o poderá ser nunca. (FC 13).
Mostrando os riscos que o "amor livre" e o "sexo seguro" representa hoje para a família, o Papa adverte:
"O chamado "sexo seguro", propagandeado pela civilização técnica, na realidade é, sob o perfil das exigências globais da pessoa, 'radicalmente não seguro', e mais, gravemente perigoso.
"Sem dúvida, contrário à civilização do amor é o chamado "amor livre", tanto mais perigoso por ser habitualmente proposto como fruto de um sentimento "verdadeiro", quando, efetivamente destrói o amor. Quantas famílias foram levadas à ruína precisamente por causa do "amor livre"! ... Mas não se tomam em consideração todas as conseqüências que daí derivam, especialmente, quando além do cônjuge, devem pagá-los os filhos, privados do pai ou da mãe e condenados a serem, de fato, 'órfãos de pais vivos' " (CF, 14).

Quando, em 1994, justo no Ano da Família (pasmem!), o Parlamento Europeu, tristemente, reconheceu a validade jurídica dos matrimônios entre homossexuais, até admitindo a adoção de crianças por eles, o Papa João Paulo II, reagiu de maneira forte e imediata:
"Não é moralmente admissível a aprovação jurídica da prática homossexual. Ser compreensivos para com quem peca, e para com quem não é capaz de libertar-se desta tendência, não significa abdicar das exigências da norma moral...Não há dúvida de que estamos diante de uma grande e terrível tentação" (20/02/94).

O pior problema, hoje, das famílias desestruturadas, não é de ordem financeira, mas moral. Quando os pais têm caráter, fé, ou como o povo diz, "tem vergonha na cara", por mais pobre que seja, será capaz de impedir a destruição do seu lar. São inúmeros os casais pobres, mas que com uma vida honesta, de trabalho e honradez, educaram muitos filhos e formaram bons cristãos e honestos cidadãos.
Não consigo aceitar a desculpa de um pai que afirma que a sua família se destruiu por causa da sua pobreza. Sempre haverá alguém com o coração aberto para ajudar a um pai trabalhador, especialmente quando este tem filhos para criar.

Na Exortação Apostólica Familiaris Consórtio (Sobre a Família), o Papa João Paulo II apontou os graves perigos que ameaçam hoje a família: "Não faltam sinais de degradação preocupante de alguns valores fundamentais: uma errada concepção teórica e prática da independência dos cônjuges entre si; as graves ambigüidades acerca da relação de autoridade entre pais e filhos ... o número crescente dos divórcios; a praga do aborto; o recurso cada vez mais freqüente à esterilização; a instauração de uma verdadeira e própria mentalidade contraceptiva" (FC, 6).

A Declaração do Rio de Janeiro sobre a Família, que traz as conclusões do Congresso Teológico-Pastoral, realizado de 3 de outubro, denunciou:
" A família está sob a mira de ataque em muitas nações. Uma ideologia anti-família tem sido promovida por organizações e indivíduos que, muitas vezes, não obedecem princípios democráticos" (1.1).

"Temos testemunhado uma guerra contra a família, em nível tanto nacional quanto internacional. Nesta década, em Conferências das Nações Unidas, têm sido vistas tentativas para "desconstruir" a família, de forma que o sentido de "casamento", "família" e "maternidade" é agora contestado. Tem sido estabelecida uma falsa posição entre os direitos da família e os de seus membros individuais. Sob o nome de liberdade, têm sido promovidos "direitos sexuais" espúrios e "direitos de reprodução". Entretanto, estes direitos estão, de fato, principalmente, a serviço do controle populacional. São inspiradas em teorias científicas em descrédito, num feminismo ultrapassado e numa mal direcionada preocupação com o meio ambiente"(1.2).

"Uma linha social-materialista, ao lado do egoísmo e da responsabilidade, contribui para a dissolução da família, deixando uma multidão de vítimas indefesas. A família está sofrendo com a desvalorização do casamento através do divórcio, da deserção e da coabitação... Tanto a violência contra as mulheres aumenta, como a violência do aborto; o infanticídio e a eutanásia calam fundo no coração da família. Na verdade, as famílias de hoje estão ameaçadas por uma sub-reptícia cultura da morte" (1.4).

"A dissolução da família é uma das maiores causas da pobreza em muitas sociedades..."(1.5).

"A família é o "santuário da vida". Seu compromisso com a proteção e a nutrição da vida, desde o momento da concepção, é preenchido verdadeiramente através da paternidade responsável"(3.3).

Estes alertas do Papa e do Congresso Teológico são seríssimos, e devem colocar cada cristão em prontidão para uma verdadeira cruzada em defesa da família, ameaçada até pela ONU!

Por: Prof. Felipe Aquino

segunda-feira, 21 de março de 2011

FAMÍLIA COM PAI E MÃE, COISA DO PASSADO?!

Crianças deixadas de lado, enquanto a paternidade é redefinida

Estruturas familiares e regras de paternidade estão sendo redefinidas sem considerar as necessidades das crianças.

Isto é um alerta de uma reportagem recém-publicada, na qual se descreve tendências mundiais na legislação familiar e na tecnologia reprodutiva.

«The Revolution in Parenthood: The Emerging Global Clash Between Adult Rights and Children's Needs» («A Revolução na Paternidade: O emergente choque global entre os direitos dos adultos e as necessidades das crianças») foi publicado pela Commission in Parenthood's Future.

A comissão "é um grupo independente, não partidário, de especialistas e líderes," ativos na área da família, de acordo com um boletim de imprensa do website do Institute for American Values.

O instituto, com sede em Nova York, é uma das organizações por detrás da comissão.

A autora do informe é Elizabeth Marquardt, membro da comissão e autora do livro «Between Two Worlds: The Inner Lives of Children of Divorce» («Entre Dois Mundos: Vidas íntimas dos filhos do Divórcio»). O relatório registra que as tendências mundiais na legislação e nas tecnologias reprodutivas estão redefinindo paternidade de forma a colocar os interesses de adultos acima das necessidades dos filhos.

«O modelo de paternidade de duas pessoas, pai e mãe» indica, está sendo mudado a fim de se adequar aos direitos dos adultos ao invés das necessidades das crianças de conhecer seus pais e serem criados, sempre que possível, por uma mãe e um pai».

A revolução na paternidade descrita na publicação compreende uma variedade de assuntos: altas taxas de divórcio; crianças criadas por um só progenitor; o crescente uso de doadores de óvulos e espermatozóides; apoio aos casamentos homossexuais; e propostas que permitem que as crianças concebidas com o uso de óvulos e espermatozóides de doadores, tenham três progenitores legais.

Uma revolução legal !?

A reportagem traz um número de exemplos de mudanças legais de grande envergadura na família, frequentemente introduzidas sem um profundo debate.

- No Canadá, a lei que permite casamento homossexual também incluía uma clausula que eliminava o termo «pais naturais» da lei federal, trocando por «pais legais». Com essa lei, o lugar onde se define quem são os pais de uma criança está precipitadamente substituído da natureza ao estado, com conseqüências ainda desconhecidas.

- Na Espanha, logo após a legalização do casamento homossexual, o governo mudou o formato da certidão de nascimento de todas as crianças. No futuro se lerá «Progenitor A» e «Progenitor B», ao invés de «mãe» e «pai».

- Na Índia, as diretrizes para a tecnologia de reprodução assistida, publicadas em junho de2005, estabelecem que na situação em que crianças nascidas pelo uso de esperma ou óvulo doado, essas não terão nenhum direito de saber a identidade dos pais genéticos.

A pressão para outras mudanças mais radicais estão também a caminho.

- Na Nova Zelândia e na Austrália, as comissões legais propuseram permitir que crianças concebidas com o uso de óvulos e espermatozóides doados tenham três pais legais. A proposta falha em como indicar o que ocorre se os três pais se separarem e brigassem pela guarda da criança.

- Há um crescente suporte de comissões legais influentes e de catedráticos de direito no Canadá e nos Estados Unidos para a legalização de acordos matrimoniais em grupo, como a poligamia e o poliamor, que envolve um relacionamento de três ou mais pessoas.

- Na Irlanda uma comissão sobre reprodução humana propôs que um casal que paga por uma criança através de uma mãe de aluguel deveria automaticamente ser os pais legais da criança, deixando a mulher que dá a luz à criança sem nenhum direito ou proteção legal no caso dela mudar de idéia.

- A França é um dos poucos países resistindo às acometidas de mudança na lei familiar. Um relatório parlamentar sobre a família e direitos das crianças, publicado em janeiro, indicava que «o desejo por uma criança parece ter passado a ser um direito à criança».

O relatório francês também recomendava a não legalização do casamento homossexual. Entre as razões dadas foi a preocupação sobre a identidade e desenvolvimento da criança quando a lei cria uma situação em que há «dois pais ou duas mães - o que biologicamente não é real nem plausível». O relatório parlamentar insistiu na necessidade de uma justificação médica para procriação assistida, e deve permanecer a proibição de mães de aluguel.

Primeiro os adultos em «Revolution in Parenthood», a autora, Marquardt explica que as mudanças na paternidade e na estrutura familiar estão levando a um confronto entre os interesses dos pais e das crianças. «Essa redefinição», alerta, «progressivamente enfatiza o direito dos adultos ao das crianças ao invés das necessidades das crianças de saberem e serem criadas, na medida do possível, por uma mãe e um pai».

«Uma boa sociedade protege o interesse de seus mais vulneráveis cidadãos, especialmente as crianças», afirma o relato da Marquardt. «Mas a própria base da instituição vem sendo fundamentalmente redefinida, frequentemente de modo a se orientar primeiramente pelos direitos dos adultos».

Um fio condutor comum na maioria das mudanças é o alegado «direitos a um filho». O desejo de se ter uma criança é sem dúvida «uma poderosa força profundamente sentida na alma», admite Marquardt, e a incapacidade de se ter um filho próprio é sentido como uma grande perda. «Mas» ela acrescenta, «os direitos e necessidades dos adultos que desejam trazer ao mundo uma criança não é o único lado da história».

A adoção vem sendo há muito tempo disponível para pais que não podiam ter um filho. Mas o uso de métodos de reprodução assistida vem transformando a situação, levando a uma separação deliberada das crianças de suas mães e pais biológicos. A biologia, evidentemente, não é tudo, aponta o relato, mas ao mesmo tempo importa.

As estruturas familiares também são cruciais às crianças. Estudos sobre a vida dos filhos de pais separados mostram grandes conseqüências negativas para eles, não suficientemente consideradas quando se introduziu o divórcio livre.

A primeira geração de bebês de proveta está chegando à maioridade. Eles foram principalmente concebidos por pais heterossexuais casados usando um doador de espermatozóides. Marquardt cita um número de casos em que as crianças estão falando sobre o poderoso impacto em suas identidades quando os adultos propositalmente concebem uma criança com a clara intenção de separar a criança de seus pais biológicos. Os jovens costumam dizer que se lhes foi negado o direito a conhecer seus pais biológicos.

De fato, muitos desses adolescentes e adultos estão formando organizações e estão usando a internet para tentarem entrar em contato com seus doadores e acharem seus meio-irmãos também concebidos por esses espermatozóides.

Consentimento:

Um assunto levantado pelos filhos gerados por um doador é que o consentimento informado pela parte mais vulnerável, a criança, não é obtido em procedimentos tecnológicos reprodutivos que intencionalmente separam as crianças de seus pais biológicos.

«Revolution in Parenthood» observa que nas recentes décadas, vem emergindo um consenso poderoso entre cientistas sociais sobre os benefícios do casamento para uma criança. A atual redefinição de paternidade, diz o relato, está transformando a cultura e o sistema legal «de modo a contribuir para uma mais profunda incerteza no significado de paternidade e maternidade».

Por exemplo, nos Estados Unidos, pelo menos 10 Estados permitem que pessoas, sem relação biológica ou de adoção, e sem relação marital com nenhum dos progenitores da criança, possam ter direitos parentais e responsabilidades como sendo de fato o pai ou o pai psicológico.

«Na lei e na cultura, o modelo natural de pais, o modelo pai e mãe está desabando, sendo trocado pela idéia de que crianças ficam bem com qualquer um ou mais adultos que possam ser chamados de pais, desde que os pais apontados sejam boas pessoas», comenta a reportagem.

Essas mudanças terão conseqüências de grande envergadura para a família, as crianças e a sociedade. «Aqueles de nós que estiverem preocupados», conclui a reportagem, «podem e devem liderar um debate sobre a vida das crianças e o futuro da paternidade».
Pe. John Flynn

Fonte: Site www.zenit.org

sábado, 19 de março de 2011

“Nossas casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios e vivemos sós!”

Gregório Vivanco Lopes

O Prof. José Antônio Oliveira de Resende da Universidade Federal em São João d’El-Rey (MG) faz um depoimento interessante. Ele descreve alguns hábitos familiares de outrora, ainda perfumados pelo que restava de civilização cristã, e hoje desaparecidos, submersos que foram pela enxurrada do paganismo moderno.
Fala-nos das visitas que as famílias se faziam, e que constituíam costume ainda na década de 1950. Vinham impregnadas daquele prazer inocente da família católica, como resto ainda vivo da civilização cristã outrora pujante. Vamos ao texto:

“Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho, porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite.

E os donos da casa recebiam alegres a visita: ‘Vamos nos assentar, gente! Que surpresa agradável!’

A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre, e minha mãe de papo com a comadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro, casa singela e acolhedora. A nossa também era assim.

Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras. Tão acolhedoras, que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, alguém lá da cozinha, geralmente uma das filhas, dizia: Gente, vem aqui pra dentro, que o café está na mesa.

O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite… tudo sobre a mesa.

Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga? A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança… Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam…. era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade…

Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos. E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa. Recebíamos as visitas com o coração em festa. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos… até que sumissem no horizonte da noite.

O tempo passou, e me formei em solidão. Para isso tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail… Cada um na sua, e ninguém na de ninguém. Não se recebe mais em casa, e as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores.”
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio
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Comentário do Blog:
Os queridos amigos e amigas vão me perdoar, mas vou aproveitar o texto acima para expor minhas opiniões a respeito do tema que foi abordado pelo professor José Antonio. Vamos lá:

Com certeza os hábitos das famílias de hoje em dia são muito menos saudáveis do que os das famílias de antigamente. Muitos podem dizer: "Ah, mas isso é normal! É a tecnologia, o desenvolvimento!"
Com certeza. E se não fosse a tecnologia, não estaríamos hoje conversando com vocês por meio deste Blog.
Mas, existem certas coisas que mudaram e que não deveríam ter mudado. Por exemplo:
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- As refeições das famílias
Antigamente, todos comiam no mesmo horário, sentados juntos à mesa, onde compartilhavam suas vidas com seus familiares. Contavam as novidades do dia, suas angústias, suas alegrias etc.
Hoje em dia cada um come num horário, uns com o prato de comida junto ao computador, outros com o prato de comida sobre o colo na frente da TV, outro no quarto...e assim vai.
Onde há espaço assim para a conversa e para a troca de experiências familiares?

- O assistir TV
Me lembro como se fosse ainda hoje, que à noitinha, depois do jantar em família, nos juntávamos todos, amontoados numa pequena sala, para assistir TV. Ali ficávamos juntinhos, meu pai, minha mãe, minha tia(que morava conosco), eu e meus três irmãos. Muitas vezes nem ligávamos para o que estava passando, pois ficávamos conversando. Só a situação de ficarmos enroscados uns nos outros, já era muito acolhedora e gratificante.
Hoje, praticamente cada membro da família tem uma TV em seu quarto ou mesmo um computador. Quando vão chegando do trabalho ou do curso, ou seja lá do que for, pegam seu prato de comida, como falamos acima, e vão para os seus aposentos; e, ali ficam até altas horas da noite, até dormirem. Não há o contato familiar, não há o aconchego.

- O sair junto
Antigamente, como o texto principal nos disse, as famílias saíam juntas (pai, mãe, filhos,...).
Hoje em dia, dificilmente se vê uma família completa passeando por aí. Na maioria das vezes vê-se o pai e a mãe sozinhos. Os filhos? Ah, foram passear com seus colegas. Aí sim em grupos.
É corriqueiro também se ver o pai com um filho ou filha, passeando pelo shopping. Cadê a mãe? Perdão, mas já estão separados.

E assim vai acontecendo na vida das famílias de hoje em dia.
Será que não está na hora de darmos uma guinada nessa situação?
Será que não está na hora de darmos mais valor a convivência familiar, seja no lar ou nos ambientes externos?
Será que não está na hora de voltarmos a ter o aconchego familiar?

Pensem nisso e que a Sagrada Família nos ajude nessa caminhada. Amém!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Posso contar “contos de fadas” para os meus filhos?

Esconder dos seus filhos histórias clássicas como Branca de Neve e Rapunzel pode não ser uma boa ideia. De acordo com um livro lançado na Grã-Bretanha, não há porque se preocupar com os esteriótipos presentes nos contos de fadas: eles escondem lições de moral importantes para o desenvolvimento das crianças.

Sally Goddard Blythe, autora de The Genius of Natural Childhood, argumenta que essas histórias nutrem um comportamento moral e mostram às crianças a força e a fraqueza da espécie humana ao constrastar o bem e o mal, o pobre e o rico, a vaidade e a valentia. Embora os contos de fadas abordem temas difíceis, como a morte de um pai em Cinderela, eles preparam para a vida no mundo real, opina Blythe.

“Longe de demonizar os anões, a história da Branca de Neve mostra que, apesar das diferenças físicas, existe bondade e generosidade”, escreve a autora em seu livro, acrescentando que, em uma sociedade onde a riqueza e beleza são celebradas, essa pode ser uma importante lição a ser aprendida. “Essas histórias não são crueis e discriminatórias. Elas ajudam a entender as peculiaridades e as fraquezas do comportamento humano em geral, além de aceitar muitos dos seus próprios medos e emoções.”

Os eforços da escritora em mostrar os benefícios dos contos de fadas parece ter um motivo. Uma pesquisa realizada com 3.000 pais britânicos mostrou que um quarto deles rejeitava algum tipo de conto de fadas por acreditar que os contos não eram politicamente corretos. Ainda segundo a pesquisa, os pais acreditam que histórias como Cinderela e Rapunzel podem causar algum trauma emocional nas crianças.

Vale sempre ressaltar para as crianças, no entanto, que todas essas histórias são fantasias e que seus personagens não passam de seres imaginados pelos autores. Mas é salutar sempre ressaltar as coisas erradas e as certas, quem é bom e quem é mau, e o que existe e o que não existe na realidade, nas respectivas historinhas. Tomando-se esses cuidados, os "contos de fadas", não fazem mal algum para as crianças, ao contrário, ajuda-as no seu imaginário e a montarem os seus "mundos das fantasias". É a mesma coisa que permitir que a criança acredite em papai-noel, até certa idade. Não faz mal algum.

O que é importante que os pais façam, é mostrar sempre  aos seus filhos, as coisas certas e erradas na vida, as coisas boas e más, utilizando sempre uma linguagem adequada às suas idades e compreensão, fazendo com que seus filhos, desde cedo, saibam o que é o certo e o que é o errado.

Conheço pais que por questões religiosas, não deixam seus filhos terem acesso a nenhuma historinha de "contos de fadas" por acharem que eles vão acreditar em fadas e duendes quando crescerem, mas, em compensação dão liberdade total a eles, não lhes impondo nenhum tipo de limite. As crianças fazem o que querem e na hora que querem.
Com certeza essas crianças vão se tornar adultos que não acreditam em fadas, mas, em compensação, também não vão acreditar que não podem fazer o que querem e na hora que querem sem prejudicar os outros ou prejudicar a liberdade dos outros, pois também nunca aprenderam isso.

É tudo uma questão de equilíbrio e de não esconder a verdade e a realidade de nossos filhos ainda quando crianças. É uma questão de respeitar as diversas fases de desenvolvimento pelas quais todas as crianças passam, e uma delas, com certeza, é a fase da fantasia, na qual as historinhas de "contos de fadas" podem ajudar.

Outra coisa muito importante que os pais devem ensinar a seus filhos, ainda quando crianças, é as sobre coisas de Deus, mas nesse aspecto não deve ser colocada nenhuma fantasia, e sim a realidade da história de Jesus e de sua Igreja, contada desde cedo, numa linguagem infantil.

Adaptação do texto original tirado do site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio 
Por JVUC

quarta-feira, 16 de março de 2011

A DIFÍCIL ARTE DE DIZER NÃO AOS FILHOS

Você costuma dizer “não” aos seus filhos?
Considera fácil negar alguma coisa a essas criaturinhas encantadoras e de rostos angelicais que pedem com tanta doçura?
Uma conhecida educadora do nosso País alerta que não é fácil dizer não aos filhos, principalmente quando temos os recursos para atendê-los.
Afinal, nos perguntamos, o que representa um carrinho a mais, um brinquedo novo se temos dinheiro necessário para comprar o que querem?
Por que não satisfaze-los?
Se podemos sair de casa escondidos para evitar que chorem, por que provocar lágrimas?
Se lhe dá tanto prazer comer todos os bombons da caixa, por que faze-lo pensar nos outros?
E, além do mais, é tão fácil e mais agradável sermos “bonzinhos”…
O problema é que ser pai é muito mais que apenas ser “bonzinho” com os filhos. Ser pai é ter uma função e responsabilidade sociais perante os filhos e perante a sociedade em que vivemos.
Portanto, quando decidimos negar um carrinho a um filho, mesmo podendo comprar, ou sofrendo por lhe dizer “não”, porque ele já tem outros dez ou vinte, estamos ensinando-o que existe um limite para o ter.
Estamos, indiretamente, valorizando o ser.
Mas quando atendemos a todos os pedidos, estamos dando lições de dominação, colaborando para que a criança aprenda, com nosso próprio exemplo, o que queremos que ela seja na vida: uma pessoa que não
aceita limites e que não respeita o outro enquanto indivíduo.
Temos que convir que, para ter tudo na vida, quando adulto, ele fatalmente terá que ser extremamente competitivo e provavelmente com muita “flexibilidade” ética, para não dizer desonesto.
Caso contrário, como conseguir tudo? Como aceitar qualquer derrota, qualquer “não” se nunca lhe fizeram crer que isso é possível e até normal?
Não se defende a idéia de que se crie um ser acomodado sem ambições e derrotista. De forma alguma. É o equilíbrio que precisa existir: o reconhecimento realista de que, na vida às vezes se ganha, e, em outras, se perde.
Para fazer com que um indivíduo seja um lutador, um ganhador, é preciso que desde logo ele aprenda a lutar pelo que deseja sim, mas com suas próprias armas e recursos, e não fazendo-o acreditar que alguém lhe dará tudo, sempre, e de “mão beijada.”
Satisfazer as necessidades dos filhos é uma obrigação dos pais, mas é preciso distinguir claramente o que são necessidades do que é apenas consumismo caprichoso.
Estabelecer limites para os filhos, é necessário e saudável.
Nunca se ouviu falar que crianças tenham adoecido porque lhes foi negado um brinquedo novo ou outra coisa qualquer.
Mas já se teve notícias de pequenos delinqüentes que se tornaram agressivos quando ouviram o primeiro não, fora de casa.
Por essa razão, se você ama seu filho, vale a pena pensar na importância de aprender a difícil arte de dizer não.
Vale a pena pensar na importância de educar e preparar os filhos para enfrentar tempos difíceis, mesmo que eles nunca cheguem.
Do livro “Repositório de Sabedoria” vol I.

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

sexta-feira, 4 de março de 2011

O QUE AS CRIANÇAS VÊEM, AS CRIANÇAS FAZEM...

Prezados amigos, os bons exemplos são os melhores tesouros que os pais podem dar para seus filhos.
Os filhos são normalmente espelhos dos pais. Copiam suas atitudes, seus gestos, mesmo que ainda não saibam bem o que estejam fazendo, mas, reproduzem o que vêem.

Desta forma, os pais têem uma respondabilidade muito grande para com seus filhos, com relação ao seu comportamento. É um verdadeiro crime, pais que só dão maus exemplos para seus filhos. Pois no futuro, aquelas crianças, mesmo que inconscientemente, reproduzirão muito do que viram seus pais fazerem. E depois os pais vão querer cobrar, tardiamente, um comportamento que nunca demonstraram junto a seus filhos.

A responsabilidade dos pais é criarem seus filhos para Deus. Ele nos deu essa santa e maravilhosa incumbência, a de cuidar dos nossos filhos, que são jóias preciosas de Deus.

Por isso, sejamos exemplos vivos de bondade, de amor, de fidelidade, de caridade e de honestidade para com nossos filhos, pois dessa forma, estaremos cumprindo com a nossa santa missão de sermos verdadeiros pais.

Só para que tomemos cuidado e nos alertemos para evitar certas situações de comportamento junto aos nossos filhos, assistam a esse vídeo com toda atenção e reflitam sobre ele.

A INFLUÊNCIA DE UM PAI

Pai, você tem a plena noção da sua responsabilidade na formação do caráter e da personalidade de seu(s) filho(s)?
Não?
Então acompanhe esse pequeno vídeo.