Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

quinta-feira, 28 de abril de 2011

42 MILHÕES DE ABORTOS PROVOCADOS NO MUNDO POR ANO. QUEM CHOROU POR ELES ?


Steve Mosher

Os meios de comunicação estão alvoroçados com os números da humanidade. Em algum momento durante a parte final deste ano ou começo do próximo ano — a data exata está ainda um pouco vaga — haverá, pela primeira vez na história, 7 bilhões de pessoas vivas no planeta ao mesmo tempo.

Especialistas  já estão, com o maior estardalhaço, escrevendo sobre esse assunto em todas as partes. A revista National Geographic está aproveitando o ano inteiro para denunciar esse aumento nos números, provocando uma reação em cadeia de inúmeros artigos, vídeos dissimulados e fotos arranjadas avisando acerca dos desastres da “explosão populacional” que supostamente nos aguardam.

Outras organizações estão agindo na base do puro pânico também. Participantes de uma mesa-redonda na Associação Americana para o Avanço da Ciência, abandonando a objetividade científica em favor de uma ciência fajuta, reclamaram do crescimento exponencial da população e seus efeitos no meio-ambiente. Horas depois dessa reunião, a internet estava pegando fogo com manchetes assustadoras.

Yahoo News nos avisou que o “Planeta poderá ficar ‘irreconhecível’ em 2050”.
O jornal iraniano Teheran Times gritou “Será que a humanidade conseguirá sobreviver com uma população de mais de 10 bilhões de pessoas?” (Que o Irã, graças a uma campanha nacional de esterilização organizada pelos aiatolás, esteja hoje tendo muito poucos filhos para manter a atual população parece ter escapado à atenção do jornal.)

No Instituto de Pesquisa de População, temos uma reação diferente para o bebê que marcará a passagem para sete bilhões de pessoas. Embora a população mundial tenha dobrado e então dobrado de novo no século passado, mais pessoas significam mais prosperidade. Os seres humanos estão atualmente mais ricos, mais saudáveis e mais instruídos do que nunca. A percentagem de pessoas aprisionadas na pobreza continua a diminuir.

Aliás, o que nos preocupa não é um futuro com excesso de filhos, mas com escassez. Os índices de natalidade em todos os continentes estão caindo. O fato é que os números nunca mais ficarão o dobro de novo, e é muito improvável que cheguemos mesmo a passar os 8 bilhões.

Se não fosse pelo aborto legalizado, é claro, já estaríamos em 8 bilhões. Pior do que alguma tribo primitiva, nós que nos consideramos modernos criamos o hábito de matar nossos filhos, e estamos fazendo essa matança num índice alarmante. De acordo com o relatório mais recente do Instituto Alan Guttmacher, há 42 milhões de abortos provocados no mundo inteiro a cada ano.

O relatório de 2011 desse instituto que está ligado à Federação de Planejamento Familiar também declara que o número de abortos foi ainda mais elevado no passado recente: “O número de abortos provocados diminuiu no mundo inteiro entre 1995 e 2003, dos aproximadamente 46 milhões para aproximadamente 42 milhões.

Cerca de uma de cada cinco gravidezes no mundo inteiro acaba em aborto provocado”. Nós realmente não sabemos quanta credibilidade dar a esses números. Afinal, o Instituto Guttmacher não tem nenhum meio de obter estatísticas exatas de muitos países com elevados índices de aborto. Só o governo chinês provavelmente realiza de 10 a 14 milhões de abortos por ano em suas mulheres. O total global real pode ser mais elevado do que 42 milhões. Mas vamos presumir que o Instituto Guttmacher esteja correto em termos gerais e fazer alguns cálculos simples. Com 40 milhões de abortos por ano, levaria apenas 25 anos para eliminar 1 bilhão de bebês.Considerando que o negócio do aborto realmente decolou por volta de 1960, provavelmente eliminamos quase o dobro desse número, ou dois bilhões de seres humanos em gestação. Pense nisso.

Durante os cinquenta anos passados, de forma silenciosa e sem fanfarra, em cidades e municípios comuns, em dezenas de países no mundo inteiro, talvez dois bilhões de bebês foram assassinados. Eles morreram sem que ninguém ficasse sabendo, muitas vezes sem que ninguém chorasse por eles, cujos assassinatos só são reconhecidos de vez em quando

O século XX foi o mais violento em qualquer medida. Trinta e sete milhões de pessoas foram mortas na 1ª Guerra Mundial. Mais de 60 milhões pereceram na 2ª Guerra Mundial. Seis milhões de judeus e outros seis milhões de católicos morreram nos campos de concentração de Hitler. Vinte milhões morreram nas mãos das autoridades soviéticas. Sessenta e cinco milhões de chineses foram assassinados pelo Partido Comunista, enquanto quarenta e dois milhões mais morreram de fome durante o Grande Salto para Frente de Mao. E assim por diante.

Mas esses números ficam pequenos em comparação com o volume imenso de bebês que foram assassinados nesses últimos cinquenta anos. No mínimo, esse número de abortos provocados é um acontecimento demográfico de proporções gigantescas.

À medida que a raça humana celebra sua marca de 7 bilhões de membros neste outono, precisamos fazer uma pausa para nos lembrar do um ou dois bilhões que caíram — e ainda estão caindo — vítimas das facas cirúrgicas dos médicos aborteiros. Que eles descansem em paz.

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

terça-feira, 26 de abril de 2011

AMOR INCONDICIONAL DE PAI. LIÇÃO PARA TODOS NÓS!

Vejam meus amigos que lição de amor de um pai para com um filho. São atitudes dessas que nos fazem acreditar que nem tudo está perdido nesse mundo, pois o amor ainda prevalece.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

POR QUE SERÁ QUE AS MÃES GRITAM TANTO COM SEUS FILHOS ?


























SERÁ QUE ELAS NÃO TÊM MOTIVOS SUFICIENTES ?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

PESSOAS SEPARADAS QUE HAVIAM SE CASADO NA IGREJA CATÓLICA, PODEM SE CASAR NOVAMENTE NA IGREJA?

P: Pessoas separadas, que haviam se casado na Igreja Católica, podem se casar novamente na Igreja?
R: Não.

O casamento na Igreja Católica é indissolúvel. Só se desfaz com a morte de um dos cônjuges.
No entanto é possível em certos casos, julgar se o casamento feito anteriormente na Igreja, foi mesmo válido e se houve ou não o sacramento. Há situações específicas  em  que  o  sacramento  não  acontece,  mesmo  os  noivos  tendo  participado  da  cerimônia.

Essa é uma confusão que muitos católicos fazem, quando falam em anulação do casamento. Isso não existe, pois como falei acima, para a Igreja de Jesus Cristo, o casamento é indissolúvel. O que pode existir é o caso, muito específico e especial, em que o sacramento não aconteceu, como também mencionamos acima.

O Código de Direito Canônico, estabelece algumas regras que norteiam os tribunais especiais que analisam se o sacramento aconteceu ou não. Se for considerado que não existiu, os cônjuges ficam livres para se casarem na Igreja Católica em nova cerimônia e não em novo sacramento, ou seja, não se pode ter o mesmo sacramento pela segunda vez.

Esses Tribunais, no nosso caso, tem a sua primeira instância no Rio de Janeiro e a segunda instância em São Paulo, que analisam previamente se o processo de nulidade é passível de ser encaminhado para a decisão final em Roma, na Santa Sé, ou não. Desta forma, só a Santa Sé, pode dar o veredicto de dizer que houve ou não o sacramento. Esses processos normalmente são complicados e demorados, pois é necessário uma análise  muito  detalhada  e  profunda  antes  de  se  considerar  um  sacramento  como  não  tendo  existido.

O que aconselhamos às pessoas separadas que queiram se casar na Igreja Católica, após já terem se casado antes, é procurarem seus sacerdotes e conversarem com ele, que fará uma primeira análise do caso, e se achar que a situação é passível de ser encaminhada como um processo de nulidade, o fará, e o encaminhará às instâncias competentes.

Existem igrejas por aí de outras denominações e que se dizem católicas, que fazem todo tipo de casamento e em qualquer situação, não considerando a doutrina da Igreja Católica Apostólica Romana. Isso caracteriza mais um negócio do que uma celebração de fé baseada nos ensinamentos de Jesus Cristo, contidos nas Sagradas Escrituras. São igrejas que fazem qualquer coisa a gosto do “freguês”.

Vale ressaltar, no entanto, que a Igreja Católica não discrimina os casais de segunda união, tendo para eles sempre um lugar onde poderão ouvir a Palavra, participar das Missas, comungarem espiritualmente, perseverarem na oração, participarem da comunidade paroquial, etc. Só não poderão receber os demais sacramentos, enquanto se mantiverem nesta situação.

Para as pessoas que já foram casadas na Igreja e agora estão separadas e se mantenham segundo os preceitos da doutrina católica, como por exemplo, cultivando a castidade etc, não há problemas de receberem os demais sacramentos, desde que estejam preparadas para isso.

Por: José Vicente U.Campos

sábado, 16 de abril de 2011

SANTA SÉ NA ONU: "NÃO SE DEVE TER MEDO DE TER FILHOS."

Dom Chullikatt aborda políticas errôneas de controle da população.

NOVA YORK, sexta-feira, 15 de abril de 2011.
O observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas se opõe a que a fertilidade humana e o crescimento da população sejam algo a temer.

Dom Francis Chullikatt fez uma declaração na última terça-feira, com um discurso na 44ª Sessão da Comissão sobre População e Desenvolvimento, sobre "Fecundidade, Saúde Reprodutiva e Desenvolvimento".

Ele ressaltou que, "infelizmente, muitos dos debates de hoje ainda se deixam levar por um falso conceito segundo o qual, no contexto do crescimento da população, o próprio ato de dar a vida é mais temido que desejado".

"Esse tipo de pensamento se baseia em um individualismo radical, que considera a reprodução humana como uma mercadoria que deve ser regulada e melhorada para promover uma maior eficiência de mercado e de desenvolvimento."

E continuou: "Como pode este ponto de vista estar em consonância com os objetivos das Nações Unidas?"

Dom Chullikatt afirmou que "esta interpretação errônea leva a uma visão distorcida, segundo a qual o crescimento da população, especialmente entre os pobres, deveria diminuir para poder combater o analfabetismo, a pobreza e a desnutrição".

"Isso está baseado na teoria, consistentemente refutada, de que o aumento da população devastará o meio ambiente, conduzirá a uma concorrência global e a uma batalha pelos recursos, além de enfraquecer a capacidade das mulheres de interagir plenamente na sociedade", disse.

Sexualidade humana

"Estes receios contribuem para o avanço da tecnologia de formas de reprodução que maculam a natureza da sexualidade humana", destacou Dom Chullikatt.

Ele observou que "a combinação desses conceitos equivocados tem levado muitos governos nacionais a adotarem leis e políticas que desestimulam os pais a exercer o seu direito fundamental e inderrogável de ter filhos, livres de toda coerção, e que, às vezes, consideram ilegal que uma mãe dê à luz ou que uma criança possa ter irmãos e irmãs".

O prelado pediu que, "em vez de focalizar as políticas e recursos financeiros nos esforços destinados a reduzir o número de pessoas pobres através de métodos que banalizam o casamento e da família e negam o próprio direito à vida dos não-nascidos, concentremos esses recursos na prestação da assistência prometida para o desenvolvimento de cerca de 920 milhões de pessoas vivem com menos de US$ 1,25 por dia".

E prosseguiu: "Alimentemos os cerca de um bilhão de pessoas estão desnutridas e prestemos assistência adequada aos nascimentos, para reduzir a incidência de mortalidade infantil e materna".

"Cumpramos a nossa promessa de proporcionar educação primária aos 69 milhões de crianças em risco de tornar-se outra geração que não tem assistência básica."

O arcebispo concluiu afirmando que "as crianças de hoje serão os cidadãos de amanhã, que têm muito a oferecer para o bem-estar e para o bem comum de todos".

Fonte: Site www.zenit.org

quarta-feira, 13 de abril de 2011

OS PAIS E O ALCOOLISMO DE SEUS FILHOS



EXAGERO
No Brasil, a maioria dos jovens bebe
entre quatro e cinco doses em duas horas

Sabe aquele hábito de alguns brasileiros de deixar o bebê molhar a chupeta no chope do pai? E aquele outro de permitir que crianças de 10, 12 anos bebam uma taça de espumante nas festas de fim de ano? São muito menos inofensivos do que parecem.

De acordo com a American Association for the Advancement of Science, a AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência), práticas como essas podem ter consequências nefastas no futuro.

Baseada em dois trabalhos recentes – a Pesquisa Nacional sobre o Uso de Drogas e Saúde e um estudo realizado pela Universidade de Boston –, a entidade concluiu que quem trava o primeiro contato com a bebida antes dos 15 anos tem cinco vezes mais chance de se tornar um adulto alcoólatra, em comparação com quem prova bebida aos 21.

Apoiada nisso, a AAAS está encampando um movimento para que o primeiro gole seja postergado ao máximo e acaba de lançar o livro “Delaying That First Drink: a Parent’s Guide” (Adiando o Primeiro Drinque: um Guia para os Pais). “Começar a consumir bebidas alcoólicas mais tarde pode fazer a diferença no resto da vida”, diz Aimee L. Stern, autora do livro.

O fato de o primeiro drinque acontecer cada vez mais cedo é um fenômeno mundial. E quase sempre os pais, mesmo inconscientemente, são os responsáveis por despertar o hábito na criança e no adolescente.

No Brasil, dados deste ano do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), revelam que a idade média do primeiro gole em estudantes do ensino fundamental (8º e 9º ano) e ensino médio (1º a 3º ano) de escolas particulares é 12 anos.

Nos Estados Unidos, os meninos começam a beber aos 13 e as meninas, ainda mais jovens, aos 11. Segundo o Cebrid, 46% dos estudantes declararam ter recebido a primeira oferta de álcool de um familiar em sua própria casa. “A criança que molha a chupeta no chope pode não se embriagar, mas reconhecerá o gostinho e se acostumará ao sabor de algo que não lhe fará bem nos anos que virão”, esclarece a psi quiatra Camila Magalhães Silveira, coordenadora do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa).

A AAAS defende que os pais mudem de postura em prol da saúde dos filhos. “É preciso dar o exemplo, não deixar bebidas expostas em casa e conversar muito”, diz Shirley Malcom, diretora de pesquisas do órgão. “Geralmente, os pais passam a se preocupar com o filho que consome álcool quando ele começa a dirigir, mas deveriam começar a conversar sobre o assunto quando ele está no quinto ano e continuar discutindo até que ele os ouça”, diz.

O desenvolvimento físico e mental do bebedor precoce é prejudicado. Como parte de seu cérebro ainda está em formação, tem mais chance de desenvolver tolerância ao álcool e de beber cada vez mais com o tempo. Estudos também mostram que o jovem que bebe, mesmo pequenas quantidades, apresenta dificuldade em aprender ou memorizar fatos. Um dos maiores especialistas em dependência química do Brasil, o psiquiatra Arthur Guerra afirma que o álcool abre as portas para os entorpecentes. “Quem começa a beber aos 12 anos tende a experimentar maconha e outras drogas anos depois”, diz ele.

Se tomar o primeiro gole antes dos 15 anos é prejudicial, o que dizer do adolescente que invariavelmente fica bêbado quando bebe? “No Brasil, o jovem bebe no padrão binge”, diz Camila. O padrão binge é quando a pessoa ingere grandes quantidades de álcool num curto período de tempo com o objetivo de se embriagar. Isso significa cinco ou mais doses, no caso dos homens, e quatro ou mais doses, no caso das mulheres, em duas horas. Quando o corpo absorve grandes quantidades de álcool, a pessoa entra em coma e pode morrer. “Quem é jovem e segue esse padrão tem 15 vezes mais chance de se tornar um adulto alcoólatra”, alerta Camila. Na opinião da psiquiatra, o jovem que bebe no padrão binge deve buscar tratamento.

Quando os pais estão conscientes do problema, a maior dificuldade talvez seja conversar com o adolescente. O livro “Delaying That First Drink” – disponível na internet – propõe uma abordagem científica, sobretudo quando as clássicas proibições e ameaças não funcionam. “O jovem precisa saber como o álcool é prejudicial ao seu corpo, do sistema digestivo aos sistemas nervoso central e reprodutivo”, diz Shirley. Camila também deixa a sua dica: “A melhor hora para conversar não é quando o filho chega embriagado em casa, mas no dia seguinte”, diz ela.

Um estudo americano mostra que, quando pais e filhos conversam sobre álcool, a porcentagem daqueles que consomem bebidas cai entre 18,8% e 16,2%.

Fonte: Revista Isto É

segunda-feira, 4 de abril de 2011

QUANDO UM "NÃO" DITO AGORA SE TRANSFORMA EM VÁRIOS "SIM" NO FUTURO

Não me lembro da primeira vez que a minha mãe me disse que não podia fazer alguma coisa, mas recordo que foram muitas. E como lho agradeço agora! Fui uma menina irrequieta que já aos quatro meses tinha caído da cama duas vezes, que arrasava tudo o que as suas mãos pequeninas podiam alcançar; que aos quatro anos, sem querer, claro, tinha colocado fogo a um quarto de brinquedos; aos 7, por se perder dos pais, acabou numa enrascada uma vez que não sabia como regressar a sua casa, e aos 12 ensinava as amigas a fumar.

Os meus pais depressa aprenderam, sem receber nenhum curso de Escola de Pais, que uma das fórmulas-chave de me amar era ensinar-me que existem limites em todos os campos: físicos, psicológicos e éticos. Os limites para o ser humano não são obstáculos à liberdade, são precisamente os caminhos a seguir para que esta possa escolher o bem, a verdade e o amor, que não são pouca coisa.

Um elemento imprescindível na educação é saber dizer ”não”. As atuais gerações de pais de família dão a impressão de ter horror a esta palavra. Treme-lhes a voz quando têm que pôr um limite, e até se sentem culpados quando o fazem. O bom educador não necessita levantar a voz, basta-lhe, em muitas ocasiões, um olhar para dizer “isso não se faz”, porque se sente seguro de estar fazendo o que está certo.

A diferença psicológica fundamental entre a criança e o adulto reside em que o primeiro desconhece quais são os seus limites, até onde pode chegar nos seus desejos, o que o favorece ou o que o prejudica, o que é o bem e o que é o mal .

A sábia natureza organizou de tal maneira a coisas que o período de amadurecimento de uma “cria humana” é dos mais lentos comparado com outros mamíferos. Quantos anos depende uma criança do adulto para poder subsistir por si mesmo? Esses anos são vitais não só pela necessidade de receber o alimento, mas também pela necessidade de EDUCAR A LIBERDADE HUMANA EM FUNÇÃO DO AMOR.

Herber Macuse foi um dos pensadores que mais intercederam nos anos 60 pelas teorias da total permissividade sexual na criança, para lhe evitar traumas futuros. Das 34 crianças “usadas” como objetos da sua experiência num jardim de infância americano, durante 5 anos, em que nunca se lhes disse “não” a nada, 12 suicidaram-se antes dos 55 anos, 18 apresentaram sérios problemas de adaptação e convivência e 4 levaram uma vida aparentemente normal.

A violência nas escolas, a falta de disciplina, o aumento da delinquência juvenil, o vandalismo, o uso do próprio corpo e do alheio como instrumento do prazer, as dependências do álcool, das drogas, da pornografia, etc. são fenômenos globais da sociedade ocidental. Todos estes comportamentos – esclarece o psicólogo Tony Anatrella, na sua obra “O sexo esquecido” – dos quais cada vez mais pessoas se queixam com um sentimento de impotência e de saturação, não estão a acontecer por acaso. A sociedade criou as condições objetivas para que se desenvolvam e não é justo afirmar, como fazem alguns sociólogos, que estão sistematicamente relacionados com o desemprego e a crise econômica. Na realidade estes comportamentos demonstram bem que há uma desresponsabilização da sociedade.

E uma das causas principais para este fato foi o medo que nos transmitiram para educar, de vez em quando, com um “não” necessário. O “não” é um termo politicamente incorreto, inimigo da tolerância, da permissividade, embora se bem utilizado, seja o elemento-chave para formar inteligências abertas, vontades livres e afetividades sãs.

Por detrás de cada “não” durante a formação, há milhões de “sim” no futuro da vida dessa criança. Um “não” a um ato egoísta é dizer “sim” a muitos atos de generosidade, um “não a um comportamento sexual separado de um amor verdadeiro, é o princípio de uniões estáveis e felizes, um “não” à negligência, é um “sim” à responsabilidade e ao espírito de luta, e um “não” à curiosidade mórbida de torturar um animalzinho sem necessidade alguma, é também um “sim” ao cuidado com o planeta e ao desenvolvimento da responsabilidade ecológica.

Fica demonstrado que um “não” a tempo, pode ser saudável, para o ser humano de hoje e para a sociedade do futuro.”
Por Nieves García

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio