Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

quarta-feira, 25 de março de 2015

UNIÃO ENTRE IGREJA E FAMÍLIA É SAGRADA E INVIOLÁVEL



Milhares de peregrinos se reuniram na Praça São Pedro onde, apesar da chuva, acompanharam a Audiência Geral do Papa.Francisco retomou a catequese sobre a família transformando-a em um momento de oração coletiva por ocasião da Solenidade da Anunciação, que a Igreja celebra nesta quarta-feira (25/03/15).

“Com este Anúncio o Senhor ilumina e reforça a fé de Maria, como fará também depois com seu esposo José, para que Jesus possa nascer em uma família humana. Isto é muito bonito: nos mostra quão profundamente o mistério da Encarnação, assim como Deus quis, compreenda não somente a concepção no ventre da mãe, mas também a acolhida em uma verdadeira família”.

Família, centro da humanidade

Após o momento de oração, o Papa recordou que neste dia 25 de março, muitos países celebram o Dia de Defesa da Vida e que 20 anos atrás, São João Paulo II assinou, nesta data, a EncíclicaEvangelium vitae. Na Encíclica, disse ainda Francisco, “a família ocupa um lugar central enquanto seio da vida humana”.

Recorrendo às palavras de São João Paulo II, o Papa reiterou que os casais foram abençoados por Deus desde o princípio para formar uma comunidade de amor e de vida, a qual é confiada a missão da procriação. “Os esposos cristãos, ao celebrar o sacramento do Matrimônio, tornam-se disponíveis a honrar esta bênção, com a graça de Cristo, por toda a vida”, afirmou Francisco, dizendo ainda que “a ligação entre Igreja e família é sagrada e inviolável”.

“A Igreja, como mãe, jamais abandona a família, mesmo quando esta é degradada, ferida e em tantas maneiras mortificada. Tampouco quando cai no pecado ou quando se afasta da Igreja; sempre fará de tudo para cuidar e curar a família, convida-la à conversão e à reconciliação com o Senhor”, afirmou Francisco.

Precisamos de oração, não de falatório

Se este é o dever da Igreja, disse o Papa, é clara a quantidade deoração que a Igreja precisa para ser capaz, em todos os tempos, cumprir essa missão. Por isso, Francisco propôs o renovamento daoração para o Sínodo dos Bispos sobre a Família.

“Relançamos este compromisso até o próximo mês de outubro, quando acontecerá a Assembleia sinodal ordinária dedicada à família. Gostaria que esta oração, assim como todo o percurso sinodal, seja animada da compaixão do Bom Pastor para com seu rebanho, especialmente para as pessoas e as famílias que, por diversos motivos, estão ‘cansadas e desamparadas, como ovelhas sem pastor’”, concluiu o Pontífice, afirmando: “é disso que precisamos, não de falação! Convido todos a rezar, até mesmo aqueles que se sentem afastados, ou que não estão mais habituados. Esta oração pelo Sínodo sobre a família é para o bem de todos”.

Antes de conceder sua bênção apostólica, Francisco recordou aos presentes na Praça São Pedro que, previamente, esteve com os doentes na Sala Paulo VI. 

Fonte: Radio Vaticano

SEM COMENTÁRIOS


terça-feira, 24 de março de 2015


domingo, 22 de março de 2015

AS NOVELAS QUE ENVENENAM A SAÚDE DA FAMÍLIA


Neste artigo, o escritor e professor Felipe Aquino afirma que as novelas envenenam os valores que a família possui, atingindo a mente até dos cristãos.

Certa vez, um amigo chamado Franz Victor, psicólogo já falecido, disse-me que as novelas fazem uma pregação sistemática de antivalores. Embora isso já faça bastante tempo, eu nunca esqueci essa frase. Meu amigo me disse uma grande verdade.

Enquanto a evangelização procura incutir nas pessoas uma vida de acordo com os valores do Evangelho, muitas novelas estragam seus telespectadores, incutindo-lhes antivalores cristãos.

As novelas, em sua maioria, exploram as paixões humanas, muito bem espelhadas nos chamados pecados capitais – soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça – e faz delas objeto dos seus enredos, estimulando o erro e o pecado, mas de maneira requintada.

Na maioria delas, vemos a exacerbação do sexo, explora-se descaradamente este ponto, desvirtuando o seu sentido e o seu uso. Em muitas cenas, podem ser vistos casais não casados vivendo a vida sexual, muitas vezes, de maneira explícita, acintosa e provocante. E isso no horário em que as crianças e os jovens estão na sala. Aquilo que um casal casado tem direito de viver na sua intimidade, é colocado a público de maneira despudorada, ferindo os bons costumes e os mandamentos de Deus.

Mas tudo isso é apresentado de uma maneira inteligente, com uma requintada técnica de imagens, som, música e um forte aparato de belas mulheres e rapazes que prendem a atenção dos telespectadores e os transforma em verdadeiros viciados. Em muitas famílias, já não se faz nada na hora da novela, nem mesmo se dá atenção aos que chegam, aos filhos ou aos pais.

Assim, os valores cristãos vão sendo derrubados um a um: a humildade, o desprendimento, a pureza, a continência, a mansidão, a bondade, o perdão, a fidelidade entre outros, vão sendo jogados por terra, mas de maneira homeopática; de forma que, aos poucos, lentamente, para não chocar, os valores morais vão sendo suprimidos. Faz-se apologia ao sexo a qualquer instante e sem compromisso familiar ou conjugal; aprova-se e estimula-se a prática homossexual como se fosse algo natural e legítimo, quando o Catecismo da Igreja Católica (CIC) chama a prática homossexual de depravação grave? (CIC §2357).

O roteiro e o enredo dos dramas das novelas são cuidadosamente escolhidos de modo a enfocar os assuntos mais ligados às pessoas e às famílias, mas, infelizmente, a solução dos problemas é apresentada de maneira nada cristã. O adultério é, muitas vezes, incentivado de maneira sofisticada e disfarçada, buscando-se quase sempre justificar um triângulo amoroso ou uma traição.

O telespectador é quase sempre envolvido por uma trama em que um terceiro surge na vida de um homem ou de uma mulher casados, que já estão em conflito com seus cônjuges. A cena é formada de modo que o telespectador seja levado a desejar que o adultério se consuma por causa da maldade do cônjuge traído.

Assim, a novela vai envolvendo e fazendo a cabeça dos cristãos. A consequência disso é que elas passaram a ser a grande formadora dos valores e da mentalidade da maioria das pessoas, de modo que os comportamentos  antes considerados absurdos, agora já não o são, porque as novelas tornaram o pecado palatável. O erro vai se transformando em algo comum e perdendo a sua conotação de pecado.

Por outro lado, percebe-se que a novela tira o povo da realidade de sua vida difícil, fazendo-o sonhar diante da telinha. Nela, ele é levado a realizar o sonho que na vida real jamais terá condições de realizar: grandes viagens aéreas para lugares paradisíacos, casas superluxuosas com todo requinte de comidas, bebidas, carros, jóias, vestidos, luxo de toda sorte; fazendas belíssimas onde mulheres e rapazes belíssimos têm disputas entre si.

E esses modelos de vida recheados de falsos valores são incutidos na cabeça das pessoas. A consequência trágica disso é que a imoralidade prevalece na sociedade; a família é destruída pelos divórcios, traições e adultérios; muitos filhos são abandonados pelos pais, carregando uma carência que pode desembocar na tristeza, na depressão, na bebida e até nas coisas piores. 

A banalização do sexo vai produzindo uma geração de mães e pais solteiros que mal assumem os filhos. É a destruição da família.

O melhor que se pode fazer é proibir os filhos de acompanhar essas novelas. Contudo, os pais precisam ser inteligentes e saber substituí-las por outras atividades atraentes. Não basta suprimir a novela, é preciso colocar algo melhor em seu lugar. Essa é uma missão urgente para os pais.

Por: Professor Felipe Aquino

Fonte: Acidigital

5 DICAS QUE PODEM AJUDAR NO SEU RELACIONAMENTO CONJUGAL


Antes de dar as dicas, gostaria de dizer que não existe receita pronta para um casamento dar certo, ou seja, não temos regras de comportamento dos cônjuges que garantam que eles vão  viver a felicidade dentro do casamento. Nem tampouco, existe família ou casal perfeito que possam servir de exemplo ou modelo para os demais. A única família perfeita que já existiu sobre a face da terra foi a SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ, formada por Jesus, Maria e José.

No entanto, ao invés de indicarmos regras que poderiam levar ao sucesso de um casamento, que implicaria numa quantidade muito grande de aspectos a serem abordados, vamos apresentar alguns comportamentos dos cônjuges que com certeza podem sim levá-lo  à ruína, ou seja, citaremos os principais comportamentos negativos  que se estiverem acontecendo em seus lares  vocês devem tomar muito cuidado, pois estão caminhando numa estrada muito perigosa e que pode destruir seu casamento.

Dessa forma então, tudo o que vamos falar aqui serve de alerta para uma reflexão conjunta entre o esposo e a esposa. E, juntos, chegarem a conclusão do que precisa ser mudado para o sucesso do relacionamento conjugal.

1 - O primeiro aspecto que deve ser observado num relacionamento conjugal é a FALTA DE DIÁLOGO.

Se isto estiver acontecendo, está na hora de os dois pararem e verificarem o por que disso. Por que não estão conversando mais? É devido a um desgaste natural do relacionamento que precisa ser reavivado? É uma acomodação devido a rotina diária? Ou um dos cônjuges, ou mesmo os dois, estão cansados de um relacionamento desgastado, ficando indiferentes um ao outro?

Seja qual for o motivo, essa situação tem que ser revertida, pois não existe casamento feliz sem diálogo.

Os cônjuges precisam abrir seus corações um ao outro mas, com a firme vontade de corrigirem o que estiver errado em um e no outro. Não interessa  de quem é a culpa e quem começou essa situação. O importante daqui pra frente é se acertarem definitivamente.

Se um dos dois  estiver com o coração fechado para essa conversa, procurem algum casal amigo  e que vocês tenham confiança e saibam que vivam bem e com critérios de boa convivência e peçam ajuda. Ou ainda, procurem um sacerdote e abram seus corações a ele através de uma boa confissão e de uma Orientação Espiritual.

2 - Outro aspecto que precisa ser eliminado de um relacionamento é o EGOCENTRISMO.

Num casamento nunca deveria existir essa palavra, pois casar significa abdicar de um projeto pessoal de vida para assumir um projeto comunitário de vida, ou seja, o que importa após o casamento é a família. O que é bom para nossa família é bom para cada um e para todos.

Após o casamento não existe mais EU ou ELA, mas sim, NÓS.

Dessa forma, nada pode girar em torno do querer de um dos cônjuges, mas no querer de ambos e da família. O egocentrismo é mortal dentro de um lar, pois ninguém é empregado de ninguém, nem tem que fazer nada que agrade ao outro por obrigação, mas tudo tem que ser gratuito, ou seja, tudo que se fizer um pelo outro, que seja por amor, por carinho, para ajudar e confortar, num movimento que vem de dentro do coração, por vontade interior de quem ama, e não por obrigação.

Os cônjuges devem sentir vontade de fazer algo pelo outro, devem sentir vontade de agradar o outro, devem se amar.

Um aspecto que pode levar ao egocentrismo masculino é o MACHISMO, que leva o homem a acreditar que sua cônjuge é sua escrava e sua serviçal, num relacionamento de serva e senhor, onde tudo tem que girar em torno da vontade do esposo, e "ponto final". Um relacionamento assim não pode nunca ser chamado de casamento, nem tão pouco ser a base de uma família.

3 - Aqui colocamos o terceiro aspecto fundamental que não pode existir dentro de um casamento: a FALTA DE AMOR.

Aliás, esse deveria ser o primeiro aspecto a ser abordado, pois sem amor não deveria nem ter existido o casamento, mas, coloquei aqui pois parti do princípio que todos casam por amor.

A melhor definição de amor, foi feita por São Paulo na Primeira Carta ao Coríntios, cap.13, versículos 4 a 7, onde ele diz:

"O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

Assim, uma coisa é certa dentro de um casamento: se não houver amor entre os cônjuges, nunca haverá um casamento feliz.

4 - O quarto aspecto que é totalmente incompatível com a felicidade de um relacionamento conjugal é a INFIDELIDADE.

Não interessa aqui quem é o infiel, o esposo ou a esposa. A infidelidade não pode existir num casamento, pois se partimos da primícia que ambos se casaram por amor, como então podemos admitir a traição e a infidelidade de um ou de ambos os cônjuges.

Quando isso acontece, está havendo uma falta de respeito muito grande de um para com o outro e para com o restante da família. Deve o infiel, parar e pensar sobre o que o levou a cometer o adultério. O que o está causando infelicidade e desgaste dentro do seu relacionamento conjugal, que o/a levou a infidelidade?

Deve(m) ainda, procurar novamente um casal amigo, em que possa confiar e pedir ajuda. O melhor é procurar um sacerdote,  confessar com ele, e passar a fazer uma Orientação Espiritual.

Sabem amigos, eu e minha esposa já ajudamos muitos casais em situações difíceis e até mesmo em casos de infidelidade. Mas, uma coisa aprendemos e vivenciamos: não existe nenhuma situação que possa ocorrer entre um casal que não possa ser reparada e que se ambos quiserem, não possa ser consertada.

Por isso, se um dos cônjuges está numa situação dessa, dê um basta e procure ajuda. Tenha um momento de diálogo com sua esposa(o), procurando acertar o que está errado no relacionamento de vocês e daqui pra frente não caia mais nessa armadilha.

O que acontece é que as vezes, dentro de um relacionamento difícil, desgastado pelo tempo ou pela correria do dia-a-dia, ou mesmo pela luta pela sobrevivência, quando ocorre um  momento de fraqueza, de falta de carinho ou de carência afetiva, um dos cônjuges pode cair e se envolver num outro relacionamento fora do casamento. Mas, isso não deve ser o normal, não deve ser comum porque todo mundo faz e  muito menos ainda, deve ser motivo de orgulho, principalmente para os homens, para se gabarem depois com seus colegas de trabalho.

Ao contrário do que se vê nas novelas, a traição conjugal é uma anomalia, é um erro  que precisa ser corrigido.

Nesse aspecto a religião ajuda muito, pois quando estamos fracos e carentes, é que a tentação se torna mais forte à nossa frente. E, só Deus, a Sua doutrina e a Sua Igreja, pode nos ajudar a resistir. Nós por natureza, sozinhos, somos fracos, mas com Deus nos tornamos fortes e lúcidos. Por isso, aproxime-se de Deus e resista às tentações que o mundo nos apresenta a toda hora e que entra nas nossas casas principalmente pela televisão.

5 - Como último aspecto importante, citaremos o CIÚME, ou seja, a falta de confiança entre os cônjuges.

Como diz o ditado: "o ciúme é o tempero do amor"; mas, como todo tempero tem que ser dosado na medida certa, nem muito, nem pouco; mas, na medida certa.

Quando não há ciúme nenhum, pode estar acontecendo a indiferença entre os cônjuges, onde um não se importa mais com o outro.


Já quando há um excesso de ciúme a relação corre um grande risco de sucumbir, pois o exagero pode levar a situações graves de perseguição, de brigas e até de atitudes mais radicais, quando um dos cônjuges praticam atos comuns e normais para quaisquer outros casais.

Por: José Vicente ucha Campos

sábado, 21 de março de 2015


sexta-feira, 20 de março de 2015

CASAMENTO: COMO TRAZER DE VOLTA O AMOR


O instinto conjugal, que leva as pessoas a casar-se e as faz lutar por um casamento feliz, também as impulsiona a curar um casamento ferido ou a refazer uma união desfeita.

“Já não amo o meu marido (ou a minha esposa). O meu amor por ele (ou por ela) foi-se...”. No entanto, esse amor que se foi pode voltar. Para isso, você tem de aprender a perdoar. Se tivesse perdoado antes (e, talvez, tivesse também pedido perdão), o seu amor não teria morrido. Não são as brigas entre marido e mulher que destroem o amor conjugal, mas a incapacidade de superá-las, perdoando e pedindo perdão. As brigas (mesmo as grandes), quando superadas, não só não destroem o amor, como até podem consolidá-lo. As brigas (mesmo as pequenas), quando não superadas, envenenam pouco a pouco a vida matrimonial e podem chegar a torna-la insuportável.

O amor que você teve um dia morreu... Mas que valor tinha ele para você? Com que sacrifícios você manifestou que compreendia o seu valor? O que você fez para protegê-lo? E, de modo especial, o que está disposto a dar agora para revitalizá-lo? O amor pode ser mantido vivo, mas não sem sacrifício. E pode ser revivido, mas não sem renúncia.

“Mas... não estou interessado em revitalizar esse amor. O meu casamento foi um fracasso; simplesmente já não me importo nada com o meu marido (ou a minha mulher)”. É muito provável que isso não seja verdade. O amor conjugal é um tesouro muito grande, demasiado grande para que se possa perdê-lo sem remorsos. Retome o instinto conjugal que o levou a casar-se e tente reaviva-lo na sua pureza, idealismo e generosidade.

Afinal de contas, o instinto que leva a casar-se não é egoísta em si mesmo, e são poucas as pessoas que se casam por motivos meramente egoístas. O casamento deve ser construído sobre a generosidade própria desse instinto: a generosa tendência a ser um bom marido ou uma boa esposa, a aprender a amar o outro tal como é, com os seus defeitos; o generoso impulso de engolir o orgulho, de passar por alto os acontecimentos desagradáveis, de perdoar e esquecer. Simplesmente não é cristão, nem humanamente honrado, imaginar que a vida é governada pelo instinto do “cada um por si”, do “pagar na mesma moeda ”, do responder a uma ofensa com outra.

Há um episódio indelevelmente impresso na minha memória, observado por ocasião de um passeio ao Grand Canyon. Nada tem a ver com aquele formidável espetáculo que a natureza construiu sobre a natureza ao longo de trinta milhões de anos. Tem a ver, pelo contrário, com uma minúscula parcela da humanidade, cujo berreiro ecoava pelo silencioso ônibus ecológico que nos levava pela borda da margem sul do Canyon. A mãe tentava apaziguar a criança, esgotando inutilmente todas as suas reservas de paciência. Não sei o porquê daquela raiva infantil, mas o certo é que irrompeu subitamente num clímax brutal dirigido contra a mãe; aquela voz de três anos de idade, aguda, articulou malignamente cada vogal: “Eu – te – odeio...”. Todos, no ônibus, fomos tomados de espanto e de mágoa, mas esse suspense maligno durou um instante. Foi dissipado pela resposta da mãe, rápida, clara e sincera: “E – eu – te – amo”.

“Mas, dirá alguém, assim é a natureza humana; é o instinto maternal que leva a amar assim”. Concordo. Mas acrescento que o instinto conjugal é igual mente natural, e que é ele que leva as pessoas a quererem ser fiéis no casamento, aconteça o que acontecer, a reagirem com amor pelo marido ou pela esposa quando estes fazem algo desagradável ou odioso.

Quem responde ao desprezo e ao ódio com amor, esse vence sempre. O amor é a arma secreta, o instrumento mais forte; tem a força de Deus.

Se você quer revitalizar o amor conjugal, volte a olhar os pontos positivos que antes notava no seu cônjuge e que foram o motivo do seu amor. É pouco provável que tenham desaparecido completamente; o que você terá de fazer é esforçar-se por encontra-los de novo. E, para isso, terá de afastar decididamente do seu pensamento os pontos negativos que ele tem.

Também poderá ser muito útil procurar os pontos positivos que as amigas da sua esposa ou os amigos do seu marido veem nela ou nele. Nos momentos de tensão, não procure a opinião ou o conselho dos seus próprios amigos, mas o dos amigos dele ou dela. Os primeiros provavelmente não serão capazes de ajuda-lo a ver o seu cônjuge a uma luz mais verdadeira e melhor; mas os segundos – se você lhes der ouvidos – com certeza o farão.

Por: Cormac Burke, no livro Amor e Casamento, Quadrante, São Paulo, 1991, pp.69-71.

Fonte: Portal da Família

quinta-feira, 19 de março de 2015

PROTEJA SUA FAMÍLIA

GLOBO:A REDE DE TELEVISÃO QUE É 
CONTRA A FAMÍLIA

POR ISSO, AO INVÉS DE FICAR ASSISTINDO AS NOVELAS DA GLOBO



POR QUE VOCÊ NÃO ASSISTE A UMA PROGRAMAÇÃO QUE LHE FARÁ MUITO BEM, EM UM DOS 
CANAIS CATÓLICOS ABAIXO ?




SÃO JOSÉ - PROTETOR DAS FAMÍLIAS


Hoje, 19 de março, a Igreja nos apresenta, São José. Do esposo de Maria sabemos somente aquilo que nos dizem os evangelistas Mateus e Lucas, mas é o que basta para colocar esse incomparável "homem justo" na mais alta cátedra de santidade e de nossa devoção, logo abaixo da Mãe de Jesus. Por isso também, a Igreja celebra no dia de hoje a Solenidade de São José.

Descendente da casa real de Davi, é venerado como santo além da Igreja Católica, pela Igreja Ortodoxa e Igreja Anglicana. A Igreja Católica o celebra como seu padroeiro universal. A Liturgia Luterana também dedica um dia - 19 de março - à sua memória, sob o título de "Tutor de Nosso Senhor". Operário, é tido como "Padroeiro dos Trabalhadores", e, pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como "Padroeiro das Famílias", emprestando seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo.

Venerado desde os primeiros séculos no Oriente, seu culto se difundiu no Ocidente somente no século IX, mas num crescendo não igual ao de outros santos. Em 1621, Gregório XV declarou de preceito a festa litúrgica deste dia; Pio IX elegeu são José padroeiro da Igreja, e os papas sucessivos o enriqueceram de outros títulos, instituindo uma segunda comemoração no dia 1º de maio, ligada a seu modesto e nobre ofício de artesão.

O privilégio de ser pai adotivo do Messias constitui o título mais alto concedido a um homem. Seu nome, em hebraico, significa “Deus cumula de bens”.

O extraordinário evento da Anunciação e da divina maternidade de Maria - da qual foi advertido pelo anjo depois da sofrida decisão de repudiar a esposa - coloca são José sob uma luz de simpatia humana, em razão do papel de devoto defensor da incolumidade da Virgem Mãe, mistério prenunciado pelos profetas, mas acima da inteligência humana.

Resolvido o angustiante dilema, José não se questiona. Cumpre as prescrições da lei: dirige-se a Belém para recenseamento, assiste Maria no parto, acolhe os pastores e os reis Magos com útil disponibilidade, conduz a salvo Maria e o Menino para subtraí-lo do sanguinário Herodes, depois volta à laboriosa quietude da casinha de Nazaré, partilhando alegrias e dores comuns a todos os pais de família que deviam ganhar o pão com o suor de sua fronte. Nós o revemos na ansiosa procura de Jesus, que ele conduz ao templo por ter cumprido os 12 anos de idade. Por tudo isso São José é considerado também o protetor da Sagrada Família.

Enfim, o Evangelho se despede dele com uma imagem rica de significado, que coloca mais de um tema para nossa reflexão: Jesus, o filho de Deus, o Messias esperado, obedece a ele e a Maria, crescendo em sabedoria, idade e graça.

Que assim como São José, possamos ser dóceis à Palavra e à vontade do Senhor.

Glorioso São José, Rogai por nós e por nossas famílias!


Fonte: Paulinas

segunda-feira, 16 de março de 2015


domingo, 15 de março de 2015

CONTROLE DA NATALIDADE x PLANEJAMENTO NATURAL DA FAMÍLIA



Quem propõe o “controle da natalidade” por meios artificiais o fazem movidos por vários mitos à respeito dos métodos naturais de regulação da natalidade:

“São antiquados e poucos eficazes”
“São muito complicados”
“São inviáveis”

Mas a verdade é outra:

Os métodos naturais, especialmente os mais modernos, têm osuporte científico mais desenvolvido e consistente.

Dado que respeitam os ritmos naturais da pessoa, uma vez aprendidos, os métodos naturais se incorporam facilmente ao ritmo da vida das pessoas.

Os métodos naturais não têm nada de inviáveis. Certamente supõem o diálogo, o autodomínio e a corresponsabilidade do casal, mas isto, em vez de uma desvantagem, é o grande benefício comparativo dos métodos naturais que nenhum método artificial poderá jamais dar: compreensão, respeito mútuo, diálogo do casal e a conseqüente contribuição ao desenvolvimento integral de cada uma das pessoas.

Controle Natal vs. Regulação Natural

Eficácia dos métodos naturais

Segundo estudos realizados pela Organização Mundial da Saúde, os métodos naturais de planejamento familiar demonstraram possuir uma ampla superioridade sobre os métodos artificiais (anticoncepcionais-abortivos) em diversos aspectos. Em tais estudos demonstrou-se que eram fáceis de aprender e de aplicar pela mulher em qualquer que fosse seu nível cultural (demonstrou-se que podem ser aprendidos e aplicados com êxito inclusive por mulheres carentes de instrução mínima), que eram aceitos com preferência aos métodos artificiais e, o mais importante, revelaram-se sumamente eficazes em evitar a gravidez. A todas estas vantagens agrega-se que por sua natureza respeitam a integridade e dignidade da pessoa humana sem lesionar seus direitos.

Um estudo multicêntrico, que abarcou importantes cidades de diversos pontos do mundo e distantes entre si (Auckland, Bangalore, Manila e El Salvador) demonstrou que 93% das mulheres férteis estava em condições de reconhecer e interpretar o momento de fertilidade desde seu primeiro ciclo menstrual (destaca que o grupo de El Salvador incluía 48% de analfabetas). O estudo conclui que as probabilidades de concepção nos períodos determinados como inférteis era de 0,004%, quer dizer, menos de meio por cento.

Em contraposição, aponta-se que o índice de gravidezes utilizando métodos artificiais para o controle da natalidade, varia de 1% (pílulas combinadas estrógeno-progesterona) até 20-23% em usuárias de anticoncepcionais orais.

Em um estudo realizado em Calcutá, Índia, sobre a eficácia do Método da Ovulação, informou-se de uma porcentagem próxima a 0 (zero) sobre uma população total de 19.843 mulheres pobres e de diversas crenças religiosas (57% hindús, 27% islâmicas, 21% cristãs).

As conclusões do estudo da Organização Mundial da Saúde sobre a eficácia do Método da Ovulação foram as seguintes:

Por meio de ecografia ovárica determinou-se que os sintomas do muco cervical identificam com precisão o momento da ovulação.

Todas as mulheres, de qualquer nível cultural e educacional podem aprender o método da observação do muco cervical para reconhecer quando ocorre a ovulação.

A evidência mundial sugere que os métodos de controle natal, abstendo-se da relação sexual na fase fértil identificada pelos sintomas da ovulação, são equivalentes àqueles dos anticoncepcionais artificiais.

O estudo realizado entre 20.000 mulheres pobres em Calcutá, com uma porcentagem de gravidez próxima a zero, complementado com outros estudos em países em desenvolvimento, demonstram a efetividade do Planejamento Familiar com Métodos Naturais.

Os usuários do método estavam satisfeitos com a freqüência da relação sexual sugerida por este método de planificação familiar, o qual é econômico e pode ser especialmente valioso para os países em desenvolvimento (Cf. R.E.J. Ryder, British Medical Journal, Vol. 307, edição de 18 de setembro de 1993, pp. 723-725).

Comparando os dois métodos naturais mais seguros, os índices de efetividade são bastante parecidos (Cf. Dra. Zelmira Bottini de Rey, Dra. Marina Curriá, Instituto de Ética Biomédica, Curso de Planificação familiar natural, Universidad Católica Argentina Santa Maria dos Buenos Aires, abril de 1999):

-o índice para o Método da Ovulação ou Billings é 99.8% (Cf. American Journal of Obstretics and Gynecology, 1991).

-o índice para o Método Sintotérmico é de 97.7% (idem).

-o índice para o Método Sintotérmico em matrimônios altamente motivados para evitar a gravidez é de 97.2% (Cf. Guia para a prestação de serviços de PFN. OMS. Genebra, 1989).

Estes são índices muito altos e certamente não só alcançam mas que superam a muitos dos métodos artificiais mais eficazes. Lamentavelmente, as campanha de descrédito dos métodos naturais respondem não a bases científicas mas a preconceitos ideológicos e interesses econômicos.

Fonte: Aleteia

sexta-feira, 13 de março de 2015


quinta-feira, 12 de março de 2015

O SEGREDO PARA ENVELHECER BEM

Michael Brant CC

Como envelhecer com serenidade, paz e satisfação interior?

Os idosos são e têm um pouco de tudo: qualidades e defeitos, seguranças e incertezas. As pessoas envelhecem de forma individual e diferente, com a interação de fatores externos ambientais, do próprio caráter e da personalidade.

Existem várias formas de envelhecer. Cabe a cada um escolher como quer chegar à etapa final da vida e ir construindo, desde já, o caminho rumo a ela.

Envelhecer bem

Envelhecer bem envolve serenidade, paz e uma íntima e humilde satisfação interior. É bom igualmente para a família, porque facilita os cuidados, quando são necessários, em uma troca de agradecimento e carinho.

Do ponto de vista social, quem envelhece bem se forma como um exemplo de solidariedade, serviço, generosidade.

Envelhecer mal

Dentre todas as maneiras de envelhecer mal (o egoísta, o avarento, o autoritário, o desconfiado etc.), a pior de todas é não querer envelhecer, não admitir a idade e ficar preso a uma falsa juventude, tentando aparentar dez ou vinte anos a menos que vão sendo cumpridos em rigoroso segredo.

Esta forma de envelhecer condena à escravidão e viver uma vida estéril e custosa, de esforço e sacrifício para conseguir uma figura enganosa durante alguns poucos anos. O tempo revelará a evolução inexorável rumo à realidade da velhice encoberta.

Por outro lado, esta personalidade um tanto narcisista não impede que o indivíduo seja bom com sua família e seus amigos. Seu erro repercute essencialmente sobre si mesmo: ele não é feliz.

Envelhecer na resignação

A vida de resignação não é necessariamente triste. É algo completamente natural: conformar-se humilde e simplesmente à evolução pessoal normal.

Vejo-a encarnada na simples espera dos idosos. Espera de quê? Da eternidade!

Envelhecer na penumbra humana

Esta é uma boa forma de envelhecer, mas com um ponto de vazio triste. O arquétipo é um profissional culto, educado, racionalista. Pretende explicar tudo e vai atrás das descobertas científicas e técnicas ao seu alcance e nível.

Limitado pela sua idade e problemas de saúde, vive uma vida racional de cuidados médicos discretamente, sem ocultar nem exibir as dores e sofrimentos que suporta com toda paciência. É rigoroso ao seguir os tratamentos e a medicação indicados, em conexão com um centro hospitalar e científico.

A penumbra é que esta pessoa já vislumbra o fim (nunca fala da morte) sem encontrar sentido para a vida. Não se conforma e, em sua inquietude, geralmente se aproxima cada vez mais de Deus, não por medo, mas por conversão.

Envelhecer na esperança

Esta é a forma cristã de envelhecer. A pessoa espera uma resposta aos enigmas do destino, da vida, da morte.

A esperança cumpre na transcendência os desejos mais profundos, fundados em promessas divinas, de ser eternos e felizes. O idoso que envelhece na esperança aceita suas limitações, doenças, sofrimentos. Carrega tudo isso na sua velhice porque entende o sentido positivo da dor e o caminhar rumo a este final feliz.

É humano, sofre e resiste à morte, mas isso é diferente de sofrer sem um objetivo. São obstáculos do caminho antes de chegar à meta.

Envelhecer sem ou com esperança é semelhante a duas árvores iguais, plantadas em boa terra, cuidadas com esmero e que dão fruto excelente. No entanto, com o tempo, vão se esgotando. Uma se seca e cai ao chão, estéril. A outra possui uma semente oculta, que, levada por um vento irresistível, brota em outra terra com uma beleza e um esplendor jamais vistos.

E você, como quer envelhecer?

Fonte: Aleteia


terça-feira, 10 de março de 2015

CARTA DE DEUS A UM RECÉM-CASADO

Wedding couple hugging © Kzenon / Shutterstock


(Esta carta está dirigida ao noivo, mas se aplica também à noiva) 

Ideal para ler aos noivos no dia do casamento 
(e para refletir sobre o próprio matrimônio!)


A mulher que está ao seu lado, emocionada, vestida de noiva, é minha. Eu a criei. Eu a amei desde sempre, antes de você e mais do que você a ama. Por ela, não hesitei em dar a minha vida. Tenho grandes projetos para ela. Confio-a a você. Você a tomará das minhas mãos e será responsável por ela.

Quando você a conheceu, achou-a bela e se apaixonou. Foram as minhas mãos que plasmaram sua beleza; foi meu coração que colocou dentro dela a ternura e o amor; foi a minha sabedoria que formou sua sensibilidade, sua inteligência e todas as boas qualidades que você encontrou nela.

Mas não é suficiente que você desfrute do seu fascínio. Precisa se empenhar em responder às suas necessidades, aos seus desejos. Você perceberá que ela precisa de muitas coisas: serenidade, alegria, equilíbrio, relações humanas, carinho, ternura, prazer, diversão, presença humana e diálogo, relações sociais e familiares, realização no trabalho e muitas outras coisas.

Mas, acima de tudo, ela precisa de mim e de tudo o que ajuda e favorece este encontro comigo: a paz do coração, a pureza de espírito, a oração, a Palavra, o perdão, a esperança e a confiança em mim, minha vida. Sou eu, e não você, o princípio, o fim e o destino de toda a sua vida.

Façamos um pacto entre nós: nós a amaremos juntos. Eu a amo desde sempre. Você começou a amá-la há algum tempo, desde que se apaixonou. Fui eu que coloquei no seu coração o amor a ela. Eu quis confiá-la a alguém que cuidasse dela.

Mas você não pode amá-la de um jeito e eu, de outro. Você precisa ter por ela um amor semelhante ao meu, desejando para ela o mesmo que eu desejo. Não há nada mais belo que isso.

Talvez você achasse que esta mulher era sua e somente sua, e agora você tem a impressão de que eu lhe estou pedindo que a compartilhe comigo. Não é isso. Não sou seu rival no amor. Pelo contrário, sou quem o ajudará a amá-la apaixonadamente. É por isso que desejo que, no seu pequeno amor, esteja presente o meu grande amor.

Com o seu amor, você poderá fazer muito por ela, mas será sempre pouco demais. Eu, ao contrário, o torno capaz de amá-la comigo. Este é meu presente de casamento: um suplemento de amor que transforma seu amor de criatura e o torna capaz de produzir as obras de Deus na mulher a quem amas.

Você irá entendendo estas minhas palavras pouco a pouco. Eu lhe garanto que você não estará sozinho nesta empreitada. Estarei sempre com você e farei de você o instrumento do meu amor, da minha ternura.

Continuarei amando a minha criatura, que se tornou sua esposa, através dos seus gestos de amor, de atenção, de compromisso, de perdão, de dedicação. Em resumo: eu o tornarei capaz de amar como eu amo, porque lhe darei uma força nova para amar, que é o meu próprio amor.

Se você a amar assim, sua união será como uma fortaleza que as tempestades da vida nunca conseguirão derrubar. Um amor construído sobre a minha Palavra é como uma casa construída sobre a rocha: nenhuma circunstância poderá destruí-la.

Hoje se acredita pouco no amor verdadeiro, no amor que dura para sempre e que oferece a própria vida ao amado. As pessoas buscam mais as emoções amorosas que o amor. Mas as emoções nascem e morrem logo, deixando só vazio e nostalgia.

Se vocês souberem se amar como eu amo, com uma fidelidade que não diminui, serão como a casa construída sobre rocha. Serão uma esperança para todos, porque todos verão que o amor é possível.

Por: Pe. Giordano Muraro

Fonte: Aleteia