Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

terça-feira, 28 de abril de 2015


segunda-feira, 20 de abril de 2015

CARDEAL BRANDMULLER RESPONDE A QUESTÕES SOBRE A COMUNHÃO PARA OS CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO


O Cardeal Walter Brandmüller tem sido uma das principais vozes críticas às propostas circulantes no Sínodo Extraordinário sobre a Família, que correm o riso de subverter a doutrina católica sobre os Sacramentos e sobre a moral. Ele foi um dos cinco cardeais a contribuir com o livro Remaining in the Truth of Christ ["Permanecer na Verdade de Cristo"], que condenou a proposta do Cardeal Walter Kasper de liberar a Comunhão àqueles que vivem em uniões sexuais irregulares.
Eis a entrevista concedida pelo pelo Cardeal Brandmüller ao Dr. Maike Hickson, do LifeSiteNews.
LifeSiteNews: O senhor poderia apresentar mais uma vez para os nossos leitores, de modo claro, qual o ensinamento da Igreja Católica a respeito do matrimônio e da sua indissolubilidade, como tem sido constantemente ensinado através dos séculos?
Cardeal Brandmüller: A resposta pode ser encontrada no Catecismo da Igreja Católica, dos parágrafos 1638 a 1642.
"Do Matrimônio válido origina-se entre os cônjuges um vínculo que, por sua natureza, é perpétuo e exclusivo; além disso, no matrimônio cristão, os cônjuges são robustecidos e como que consagrados por um sacramento especial aos deveres e à dignidade de seu estado.

O consentimento pelo qual os esposos se entregam e se acolhem mutuamente é selado pelo próprio Deus. De sua aliança se origina também diante da sociedade uma instituição firmada por uma ordenação divina. A aliança dos esposos é integrada na aliança de Deus com os homens: O autêntico amor conugal é assumido no amor divino. 

vínculo matrimonial é, pois, estabelecido pelo próprio Deus, de modo que o casamento realizado e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido.Este vínculo que resulta do ato humano livre dos esposos e da consumação do casamento é uma realidade irrevogável e dá origem a uma aliança garantida pela fidelidade de Deus. Não cabe ao poder da Igreja pronunciar-se contra a disposição da sabedoria divina."

(...)
LifeSiteNews: A Igreja pode admitir à Sagrada Comunhão casais recasados, mesmo que o seu segundo casamento não seja válido aos olhos da Igreja?
Cardeal Brandmüller: Isso seria possível se esses casais tomassem a decisão de viver no futuro como irmãos. Essa solução é especialmente válida quando o cuidado pelas crianças não permite uma separação. A decisão por tal caminho seria uma expressão convincente de penitência pelo ato passado e prolongado de adultério.
LifeSiteNews: A Igreja pode lidar com o tema do matrimônio de uma maneira pastoral que seja diferente do seu ensino constante? Pode a Igreja por si mesma mudar a sua doutrina sem cair, ela mesma, em heresia?
Cardeal Brandmüller: É evidente que a prática pastoral da Igreja não pode permanecer em oposição à sua doutrina imutável, muito menos ignorá-la. Da mesma maneira, um arquiteto poderia, talvez, construir uma ponte maravilhosa. Se não presta atenção às leis da engenharia estrutural, no entanto, ele corre o risco de fazer desmoronar a sua construção. Assim, também, toda prática pastoral, para não falhar, deve seguir a Palavra de Deus. Uma mudança da doutrina ou do dogma é impensável. Quem, porém, conscientemente o pensa, ou insistentemente demanda isso, é um herege – ainda que use a púrpura romana.
LifeSiteNews: Toda essa discussão sobre a admissão dos recasados à Santa Eucaristia não é também uma expressão do fato de que muitos católicos não acreditam mais na presença real e, de certa maneira, acham que recebem na Sagrada Comunhão apenas um pedaço de pão?
Cardeal Brandmüller: De fato, há uma insolúvel contradição interna em uma pessoa que quer receber o Corpo e Sangue de Cristo e unir-se a Ele, quando, ao mesmo tempo, despreza conscientemente o Seu mandamento. Como isso pode dar certo? São Paulo diz sobre esse problema: "Quem come e bebe indignamente [o Corpo e Sangue do Senhor], come e bebe a própria condenação" (1 Cor 11, 27). Mas, você está certo. Muitos católicos sequer acreditam na presença real de Cristo na hóstia consagrada. Qualquer um pode perceber isso na maneira como muitos – inclusive sacerdotes – passam em frente ao sacrário sem fazer uma genuflexão.
LifeSiteNews: Por que existe nos dias de hoje um ataque tão forte, dentro da Igreja, à indissolubilidade do matrimônio? Uma possível resposta poderia ser a de que o espírito de relativismo entrou na Igreja, mas deve haver mais razões. O senhor poderia citar algumas? Não são todas essas razões um sinal da crise de fé dentro da própria Igreja?
Cardeal Brandmüller: É evidente, se certos padrões morais, que eram aceitos por todas as pessoas, sempre e em todos os lugares, não são mais reconhecidos, então, cada um faz de si mesmo a sua própria norma moral. Isso tem a consequência de que as pessoas fazem o que agrada a elas. Acrescente-se a isso a abordagem individualista de vida que a reputa como uma chance única para a autorrealização – e não como uma missão do Criador. É evidente que tais atitudes são expressão de uma perda de fé profundamente arraigada.
LifeSiteNews: Nesse contexto, é possível afirmar que se falou muito pouco nas últimas décadas sobre a doutrina da queda e do pecado original. A impressão dominante era a de que o homem seria bom em tudo. Na minha visão, isso levou a uma atitude laxa em relação ao pecado. Agora, que nós vemos o resultado dessa atitude de laxismo – uma explosão de condutas desumanas em todas as áreas possíveis da vida humana –, isso não deve ser uma razão para a Igreja ver que a doutrina sobre a queda foi confirmada e para, por conta disso, proclamá-la de novo?
Cardeal Brandmüller: De fato, isso é verdade. O tópico "pecado original", com as suas consequências – a necessidade da Redenção através do sofrimento, morte e ressurreição de Cristo – tem sido largamente suprimido e esquecido há um bom tempo. E, no entanto, não se pode entender o curso do mundo – e da própria vida pessoal – sem essas verdades. É inevitável que essa negligência das verdades essenciais leve a um estilo de vida imoral. Você está certo: deve-se finalmente pregar de novo sobre este tópico, e com claridade.
LifeSiteNews: Os elevados números de abortos, especialmente no Ocidente, têm feito um grande estrago, não somente pelos bebês que são mortos, mas também pelas mulheres (e homens) que decidem matar os seus filhos. Não deveriam os prelados da Igreja tomar uma posição firme a respeito dessa terrível verdade e tentar mover as consciências desses homens e mulheres, também em atenção à sua própria salvação? Não tem a Igreja o dever de defender com insistência esses pequeninos que não podem se defender por si mesmos, porque sequer lhes é permitido viver? "Deixai vir a Mim as criancinhas..."
Cardeal Brandmüller: Aqui se pode dizer que a Igreja, especialmente sob o governo dos últimos papas, bem como sob o pontificado do Santo Padre Francisco, não deixou nenhum espaço para dúvida quanto ao caráter abominável do assassinato das crianças não nascidas no ventre. Isso não deixa nenhuma dúvida também a todos os bispos. Outra questão, porém, é em que circunstâncias e de que forma o ensinamento da Igreja tem sido testemunhado e apresentado na esfera pública. Aqui é onde a hierarquia certamente pode fazer mais. Basta pensar na participação de cardeais e bispos em marchas pró-vida.
LifeSiteNews: Quais passos o senhor recomendaria para a Igreja fortalecer o chamado à santidade e mostrar o caminho para alcançá-la?
Cardeal Brandmüller: Certamente, cada um deve testemunhar a fé de modo que se encaixe em sua situação particular. De que forma isso pode acontecer, depende das circunstâncias específicas. Abre-se aí todo um campo para a criatividade.
LifeSiteNews: O que o senhor tem a dizer sobre as recentes declarações do bispo Franz-Josef Bode, de que a Igreja Católica deveria se adaptar cada vez mais às "realidades da vida" das pessoas de hoje e ajustar desse modo o seu ensinamento moral? Estou certo de que o senhor, como historiador da Igreja, tem diante de seus olhos outros exemplos da história da Igreja, nos quais ela foi pressionada de fora a mudar a doutrina de Cristo. Poderia mencionar alguns desses exemplos, e como a Igreja respondeu, no passado a tais ataques?
Cardeal Brandmüller: É absolutamente claro, e também não é novidade, que a proclamação do ensinamento da Igreja deva se adaptar às situações da vida concreta da sociedade e dos indivíduos, para que a mensagem seja ouvida. Mas isso se aplica somente ao modo de proclamação, e não a todo o seu conteúdo inviolável. Uma adaptação da doutrina moral não é aceitável. "Não vos conformeis a este mundo" (Rm 12, 2), diz o Apóstolo São Paulo. Se o bispo Bode ensina algo diferente, ele se acha em contradição com o ensinamento da Igreja. Será que ele está consciente disso?
LifeSiteNews: Está permitido à Igreja Católica na Alemanha seguir os seus próprios caminhos na questão da admissão dos recasados à Santa Eucaristia e, portanto, decidir independentemente de Roma,como declarou o Cardeal Reinhard Marx após o recente encontro da Conferência Episcopal Alemã?
Cardeal Brandmüller: As bem conhecidas afirmações do Cardeal Marx estão em contradição com o dogma da Igreja. Elas são irresponsáveis sob um ponto de vista pastoral, porque expõem os fiéis à confusão e a dúvidas. Se ele pensa que pode tomar nacionalmente um caminho independente, ele coloca a unidade da Igreja em risco. Resta dizer: o padrão obrigatório para todo o ensino e prática da Igreja são suas doutrinas claramente definidas.
Fonte: LifeSiteNews.com | Tradução: Equipe CNP

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A ROSA E O CACTO

Um homem perguntou a um sábio se ele deveria ficar com sua esposa ou com sua amante.

O sábio levou duas flores em suas mãos, uma com uma rosa e a outra com um cacto e perguntou ao homem:

- Se eu lhe der uma dessas flores qual delas você escolhe? 

O homem sorriu e disse:

- A rosa é lógico! 

És imprudente – respondeu o sábio. 

Às vezes os homens são movidos por beleza externa ou pelo mundano e escolhem o que lhes parece brilhar mais.

A rosa é mais bela, mas morre logo. O cacto, por sua vez, independentemente do tempo ou clima permanece o mesmo, verde com espinhos, e um dia vai lhe dar a flor mais bonita que você já viu.

Sua esposa conhece seus defeitos, suas fraquezas, seus erros. Com ela você compartilha seus momentos ruins e ela está sempre pronta a te ajudar.

Sua amante quer seu dinheiro, sua felicidade, seus espaços, fantasias e seu sorriso, na primeira dificuldade não hesitará em te trocar por outra amante jovem, feliz e com dinheiro.

A amante pode ser bela agora, como sua esposa já foi, mas, daqui há algum tempo as marcas da vida se farão presentes também nela. E aí? Vais procurar outra amante?

Agora diga-me homem, com quem você quer ficar?

Dê valor a sua esposa sem se importar como ela está por fora, pois o que vale mesmo, é o que de bom ela é por dentro...

quarta-feira, 15 de abril de 2015

O CASAMENTO NÃO É UMA MISSÃO IMPOSSÍVEL !


De fato, o casamento pode se tornar uma “missão impossível” se o casal 
rejeitar os auxílios da graça de Deus
"Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe corresponda" (Gn 2,18).
A mulher que Deus "modelou" da costela do homem e que levou a ele, arrancou dele um grito de admiração, uma exclamação de amor: "É osso de meus ossos e carne de minha carne". (Gn 2,23)
Deus criou o casal humano para uma “comunhão de pessoas” no matrimônio e os uniu de modo que, formando “uma só carne” (Gn 2,24), possam transmitir a vida humana: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra” (Gn 1,28). O homem e a mulher, como esposos e pais, cooperam de forma única na obra do Criador. Ai está toda a beleza que Deus quis para o casal humano; fez dele a fonte do amor e a “nascente da vida”. Cristo elevou o casamento entre os batizados à dignidade de sacramento.
A sagrada Escritura abre-se com a criação do homem e da mulher à imagem e semelhança de Deus fecha-se com a visão das “núpcias do Cordeiro” (cf. Ap 19,7). Toda a Sagrada Escritura fala do casamento e de seu “mistério”, de sua instituição e do sentido que lhe foi dado por Deus, de suas dificuldades provenientes do pecado e da sua renovação “no Senhor” (1Cor 7,39).
Deus é o autor do matrimônio; o casamento não é uma instituição simplesmente humana. “Por isso um homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne” (Gn 2,24).
O pecado instaurou também no casamento a desordem. Tendo sido uma ruptura com Deus, a primeira consequência foi a quebra da comunhão original do homem e da mulher. Para curar as feridas do pecado, o homem e a mulher precisam agora da ajuda da graça que Deus, que em sua misericórdia infinita, não nos recusa. Sem esta ajuda, homem e a mulher não podem chegar a realizar a união de suas vidas para a qual foram criados “no princípio”. Sem Cristo, o casamento não perdura. Por isso Ele o transformou em sacramento. Um casal sem Deus é um casal fraco.
De fato, o casamento pode se tornar uma “missão impossível” se o casal rejeitar os auxílios da graça de Deus; pois o pecado os vencerá. Para ser uma missão bela e saudável, o casal precisa fazer do seu lar um “espaço de Deus”. Então, o casamento, mesmo após advento do pecado, se torna uma “escola de amor” onde se aprende a vencer a centralização em si mesmo, o egoísmo, a busca do próprio prazer, e a abrir-se ao outro, à ajuda mútua, ao dom de si.
Não foi sem razão que Jesus começou sua vida pública realizando seu primeiro milagre, a pedido de Sua Mãe, por ocasião de uma festa de casamento. É a confirmação de que o casamento é uma realidade boa e um sinal eficaz da presença de Cristo.
Jesus veio para restabelecer a ordem inicial da criação perturbada pelo pecado; então, é Ele mesmo quem dá ao casal a força e a graça para viver o casamento na nova dimensão do Reino de Deus. Seguindo a Cristo, renunciando a si mesmo e tomando cada um sua cruz, os esposos poderão “compreender” o sentido original do casamento e vivê-lo com a ajuda de Cristo.
São Paulo mostra que a união de Cristo com a Igreja é uma aliança matrimonial: “E vós, maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, a fim de purificá-la… É grande este mistério: refiro-me à relação entre Cristo e sua Igreja” (Ef 5,24-32). O Matrimônio cristão é um sinal eficaz da aliança de Cristo e da Igreja.
O casal cristão, diante de Deus que os uniu para sempre, para serem esposos, pais e mães, precisam se esmerar no cuidado do casamento. Que jamais haja infidelidades conjugais, nem por pensamentos, palavras ou atos. A infidelidade é a morte do casamento. O casal não pode ser inocente se arriscando em aventuras com outras pessoas; a infidelidade começa muitas vezes com uma relação inocente que termina na infidelidade conjugal.
Dicas para viver bem:
– O casal precisa investir um no outro e no lar. Os matrimônios fortes se constroem passando tempo juntos; faça do tempo de convivência juntos uma prioridade, juntamente com os filhos.
– Não fique ressaltando as falhas de seu cônjuge e fazendo reprovações, isso faz com que outras pessoas te pareçam mais atraentes. Valorize mais as qualidades do outro e diminua as críticas. Não faça comparações com outros casais. Com as outras pessoas você não está vivendo um mundo real; é sonho.
– Quando houver necessidade, busquem ajuda. Isso não é um sinal de fraqueza. Um terapeuta familiar cristão ou um bom conselheiro, ajudam a pensar, a buscar soluções.
– Mantenha um lar alegre, com bom humor; elimine a reclamação e a lamúria. Alegria e bom humor são terapia. Saiba dar um sorriso mesmo nas horas amargas. E não esconda seus sentimentos; porque reprimi-los fazem mal e geram brigas. Seja transparente com o outro para ganhar a sua confiança.
– Cuide da vida sexual, mais do que a união de dois corpos é a união de duas almas que se amam e que se compromissaram uma com a outra por toda a vida. Cuidem bem um do outro, com todo amor, carinho, respeito, bondade, paciência, tolerância, maturidade e responsabilidade. Tudo isso faz o casal cumprir essa bela missão que Deus lhes deu de constituir uma família feliz. Eu pude viver quarenta anos essa realidade e posso dizer que é uma das melhores realizações desta vida. Nós amamos e nos realizamos com aquilo que construímos com nossa dedicação e amor.
Já foi dito que “quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe…” A paciência pode ser amarga, mas seus frutos são doces.                                                                                                                 Por: Felipe Aquino
Via: Canção Nova

segunda-feira, 13 de abril de 2015

CÂMARA DOS DEPUTADOS CONTINUA COM ENQUETE SOBRE O CONCEITO DE FAMÍLIA


Há algum tempo atrás, registramos no nosso blog, a enquete que estava sendo feita pela Câmara dos Deputados, na internet, sobre o conceito de família. A pergunta era a seguinte:

"Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?"

Acontece que a enquete continua na internet, sem ser divulgada, e os que votaram no SIM, que chegou a mais de 65% há algum tempo atrás, agora está com 50,15%, ou seja, o SIM está correndo o risco de ser ultrapassado pelos que votam no NÃO, que significa a mudança do conceito de família, sabemos nós de que forma.

Não sabemos até quando irá essa enquete e porque quem a idealizou ainda não se fez por satisfeito. Tudo leva a que tenhamos a impressão de que estão esperando o NÃO ultrapassar o SIM de maneira contundente, para encerrarem a enquete, e aí terem um motivo para alterarem o conceito de família no referido Estatuto.

Nós que defendemos o SIM, não podemos deixar isso acontecer. Por isso venho convocar a todos que defendem a família como Deus a criou, que votem maciçamente pelo SIM, dando uma resposta a quem quer descaracterizar essa instituição tão sublime e importante, instituída por Deus.

Eis a situação agora, ao amanhecer do dia 13 de abril de 2015:




Não podemos ficar quietos diante de tal descalabro.

Quem ainda não votou, não se omita, faça-o pelo link abaixo. 

É muito rápido e fácil:

Deus proteja a todas as famílias!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

FALTA DE INFORMAÇÃO PREJUDICA O ALEITAMENTO MATERNO


A falta de informações pelos profissionais de saúde torna ainda mais difícil o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses de vida do bebê. Muitas vezes, a orientação precária é uma realidade mais comum em unidades particulares do que em hospitais públicos. "Tive pouca informação na maternidade particular onde minha filha nasceu e sofri com mastites, dores, febre e bico do seio rachado. Minha experiência com amamentação foi um pesadelo". O relato da jornalista Ana Carolina Andrade mostra uma das principais dificuldades das mães de primeira viagem.
Ela insistiu, mas, quando a filha completou 4 meses ela decidiu tentar o leite industrializado. "Minha filha teve problemas sérios de obstrução intestinal e precisou de lavagem algumas vezes. Hoje tudo te leva ao leite artificial como se ele fosse a salvação, mas a realidade é que algumas vezes ele é o problema", disse. Especialistas explicam que as crianças que passam a tomar o leite industrializado muito cedo podem desencadear alergias durante a infância e na fase adulta.
Quando teve o segundo filho, a jornalista estava determinada a estender a amamentação pelo tempo necessário para o bebê. Em um hospital público de Brasília, sentiu a diferença no tratamento dado pelos médicos e enfermeiros. "Saí do hospital com todas as instruções do pessoal do banco de leite e um telefone para ligar se precisasse. Isso fez toda a diferença. Aprendi novas posições para amamentar e sabia como proceder no caso de ter algum problema", contou.
Aos 3 meses, o filho foi diagnosticado com alergia à proteína do leite de vaca (ALPV), um problema relativamente sério, que exclui da dieta não só leite de vaca, mas também qualquer derivado. "Como eu era a única fonte de alimento para o Pedro, a dieta sobrou pra mim. E ela é rígida. A orientação do pediatra era amamentar o máximo de tempo que eu conseguisse, para que a alergia desaparecesse. Segui até 1 ano de idade. Nunca pensei que iria tão longe, mas foi uma história de amamentação tão feliz que me dá saudade até hoje", disse ela. Segundo Ana Carolina, a amamentação fortaleceu o vínculo com os filhos.
Um levantamento divulgado esta semana, a OMS alerta que apenas 37 dos 199 países (19%) signatários das diretrizes da entidade sobre o tema aprovaram leis que refletem todas as recomendações, entre elas, a de proibir totalmente a publicidade de produtos substitutos do leite. Além disso, atualmente, apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente nos seis primeiros meses de vida, de acordo com números divulgados pela OMS.
A meta da instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo por 6 meses em pelo menos 50% até 2025 e assim melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Para isso, a OMS incentiva os governos de mais de 170 países a organizarem uma série de atividades para estimular e incentivar o Aleitamento Materno.
Fonte: UOL

quarta-feira, 8 de abril de 2015

E QUANDO O PAI TAMBÉM É MÃE...


Há homens que tomam conta dos filhos sozinhos. São pais e profissionais que prosseguem o caminho com a certeza de que não podem abandonar o barco no meio do oceano. Na proa da vida têm os filhos. 
O combustível que os move é o amor.

É noite lá fora. O pai acaba de chegar a casa com os três filhos pequenos e carregado de compras. As mochilas da escola ficam no chão do corredor enquanto os meninos aguardam à vez pelo banho. Mariano Marques, 49 anos, é pai de três crianças entre os 7 e os 12. Cuida sozinho de uma menina e de dois meninos. O cancro da mama levou-lhe há dois anos a mulher e a mãe destas crianças. A família alargada está longe e não lhe pode dar apoio de retaguarda. É ele quem leva o barco para a frente no imenso mar de dificuldades da vida. Quando lhe pergunto sobre essas mesmas dificuldades que sente diariamente, responde-me assim: «O que eu estou a passar não é nada comparado com aquilo que a minha mulher passou.» Diz que encontra nos filhos a motivação para continuar a caminhar.
Mariano é bancário e todos os dias faz contas de cabeça para somar mais tempo aos momentos de qualidade que passa com os filhos. Talvez encontre esses instantes à noite quando todos estão bem juntinhos no sofá até adormecerem. O pai leva ao colo um a um para a cama. De madrugada, se ouve algum barulho, sabe qual dos filhos se está a mexer: «O meu instinto já está tão programado que, se eles derem uma volta na cama, eu consigo ouvir e saber quem está a dar essa volta só pelo ranger da cama. Sei quem vai à casa de banho só pelas passadas. É rara a noite em que durmo sozinho, porque há sempre algum que se levanta e vem ter comigo.»
Amanhã é um novo dia e começa mais uma jornada de trabalho e de escola. Os dois filhos mais velhos andam desmotivados nos estudos, mas este pai não desiste de encontrar o rumo certo para eles, mesmo que haja um investimento suplementar em explicações. A menina, que tem 12 anos, lembra-se muitas vezes da mãe e chora por ela amiúde. Os dois meninos não tocam no assunto.
A vida lá vai andando. Uns dias melhores que outros. «Quando temos de ir ao hospital, dentistas, oftalmologistas, pediatras e psicólogos é tudo a multiplicar por três. Tento concentrar tudo isto perto de casa», conta o pai de forma pragmática, sem dramatismos.
Preocupante foi aquela noite em que Mariano teve um problema de saúde durante a madrugada e teve de chamar uma ambulância. Valeu-lhe uma vizinha que ficou com os filhos e eles nem deram por nada quando o pai regressou a casa já de manhã. O pior mesmo é quando um dos filhos está doente e todos têm de ir ao hospital, com todos os riscos que estão associados a isso. «Tudo é feito em grupo.» Não é fácil. «Quando é preciso ir ao supermercado, ir ao talho, ir à oficina, ir cortar o cabelo, vai sempre tudo atrás. Eles às vezes não querem ir e é uma luta – já estão um bocadinho saturados.»
No meio de tudo isto existe uma coisa que os une a todos: o amor. Apesar de surgirem problemas novos todos os dias, é este o combustível que os leva para a frente. Tudo o que passam, tudo o que vivem não deixa de ser para este pai «um incentivo para os criar».
«Pais que são verdadeiras mães»
«As crianças ficam marcadas de alguma maneira quando ficam privadas da mãe ou do pai ou de alguém de quem gostam», afirma Manuel Coutinho, coordenador da linha SOS Criança do Instituto de Apoio à Criança. Para minimizar esses danos, o psicólogo clínico aconselha: «Deve-se falar sempre da pessoa que partiu com respeito e admiração, mostrando fotografias à criança, explicando-lhe que nasceu num ambiente familiar, no sentido de tornar o ausente presente pelas suas qualidades.» À linha SOS Criança chegam dúvidas sobre as mais variadas situações familiares. Esta é também uma delas e que causa grandes inquietações, até porque não há escolas de pais.»
Há cada vez mais progenitores do sexo masculino a viverem sozinhos com os filhos. Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística que se reportam aos últimos censos, registou-se um aumento assinalável (33,2%) de núcleos familiares monoparentais em que os filhos vivem com os pais. Em 2011, o número era 64 100. Porém, têm um peso baixo (13,3%) face ao número total de núcleos monoparentais.
O papel do pai é tão importante na vida de uma criança como o da mãe. Mas pelas mais variadas razões, nem sempre os filhos têm o pai e a mãe a tempo inteiro nas suas vidas. Habitualmente são as mães que ficam com os filhos quando existe um divórcio ou quando o pai emigra, por exemplo. Contudo, a sociedade está em constante mutação e a realidade é feita de novas situações. «Atualmente, os pais já estão mais preparados, sensibilizados, treinados e motivados para poderem ser pais a tempo inteiro. Ser pai a tempo inteiro é estar presente, é co-orientar e ser o guia indiscutível na vida dos filhos. Pai a tempo inteiro é aquele que sabe transmitir segurança e confiança aos filhos. Os pais estão aptos a desenvolver as suas competências e a fazer tudo o que é possível a uma mãe fazer. Em jeito de brincadeira, eu digo que há pais que são autênticas mães», sublinha Manuel Coutinho.
«Filhos devem ficar com progenitor de referência»
Manuel Costa e Oliveira, 65 anos, pai de um rapaz e de uma rapariga, de 20 e 16 respetivamente, é um exemplo de pai a tempo inteiro, depois do divórcio. A menina tinha quatro anos, o menino sete quando o pai ficou sozinho com eles. Há 12 anos que ele se sente «pai e mãe». Apesar de os filhos poderem ver e estar com a mãe sempre que quiserem, foi ele quem sempre esteve presente para dar o medicamento de madrugada, preparar a lancheira e levá-los à escola. «Parte-se do princípio que, no quadro de um divórcio, os filhos ficam melhor com a mãe. As crianças devem ficar com o progenitor que é uma referência para elas. Em muitos casos é a mãe, noutros é o pai», comenta Costa e Oliveira.
Engenheiro agrícola de formação, viu-se obrigado a estudar manuais de psicologia para ser um melhor pai. A vida não se aprende nos livros, mas ele sentia que deveria investir na formação parental, questionar quem sabia, encontrar as respostas adequadas. «Eu tinha o instinto paternal, mas não tinha conhecimentos científicos sobre determinadas coisas. Verifiquei que a estabilidade dos filhos também se vê pelo dormir, pelo comer e pela escola. Uma criança que não come bem, não dorme bem e é persistentemente má aluna, então terá aí algo de muito complicado que tem de ser primeiro identificado, depois corrigido. Fui sempre fazendo estas análises aos meus filhos, e eles sempre comeram bem, dormiram bem, são excelentes alunos... são pessoas normais, cordiais, solidárias», atesta.
Nem sempre foi fácil conciliar a atividade profissional com a responsabilidade parental. Quando os filhos eram mais pequenos, este pai estava na Assembleia da República. Em dias de votações, o antigo deputado pedia na escola para os meninos ficarem até mais tarde. A sua situação familiar até poderá ter denegrido a sua imagem, mas ele diz ter preferido «centrar-se nos filhos e não nas questões dos adultos».
Este homem pertence a uma geração em que o sexo masculino pouco colaborou na educação dos filhos, em que as tarefas eram compartimentadas – às mulheres o que era das mulheres, aos homens o que era dos homens. Ele ficou à frente no seu tempo. «Sempre fiz questão de ter a minha casa arrumada, depois do jantar lavo a louça... Há uma coisa de que me orgulho: sempre houve sopa na minha casa. Comprada fora, feita pela empregada ou por mim, nunca faltou sopa. Também nunca deixei faltar o gás para o nosso duche diário. Nunca os meus filhos chegaram tarde à escola. Chego a levantar-me muito mais cedo, porque quero estar pronto quando acordam. Faço questão de fazer do pequeno-almoço um espaço de qualidade e convívio. À noite nem sempre o consigo fazer porque tenho uma vida muito assoberbada.»
Quando a filha mais nova se tornou mulher, sentiu que deveria ter algumas conversas com ela. Envergonhada, ela não se sentia confortável em falar sobre certas coisas com o progenitor. Ele teve uma ideia curiosa. Escrevia-lhe cartas e deixava-as na almofada. Depois de ela as ler, perguntava-lhe se tinha dúvidas e se queria esclarecer alguma coisa. «Se as coisas se davam em minha casa à terça-feira, eu não lhe podia dizer: "Pergunta à tua mãe no sábado que vem." Sentia que tinha de atuar no momento», recorda. É por estas e por outras que a filha hoje lhe diz: «Pai, se não te tenho, fico sem o meu chão.» Um dia destes, o pai comentava com o rapaz mais velho que tem de apanhar o comboio da linha de Sintra às 6h15 da manhã: «É impressionante, filho, fazes a tua vida universitária e nunca perdeste o comboio!» Ele respondeu-lhe: «Pai, tu é que nunca perdeste o comboio!»
Por:Sílvia Júlio
Fonte: Família Cristã

terça-feira, 7 de abril de 2015

O PODER DO CASAMENTO



A Arquidiocese em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e a Associação dos Magistrados do Estado do RJ (Amaerj) promoverão no dia 05/12/2015 as 16h, na Catedral Metropolitana a 2ª Edição do "Dia do sim"

O programa tem intuito de possibilitar a casais que já vivam juntos (sem Impedimentos de Vínculos), e nunca tiveram a oportunidade de regularizar o estado civil, assim fazê-lo. 

Segue anexo o folder de divulgação. 

Maiores informações nos telefones: 31331881 / 31332804 / 31332054 de segunda a sexta-feira de 11h as 19h.

sábado, 4 de abril de 2015

AS 3 AÇÕES QUE UMA FAMÍLIA PRECISA REALIZAR PARA CONSERVAR A SUA FÉ

© Santuario Torreciudad

Diversos estudos realizados em dioceses do mundo inteiro coincidem em que há 3 elementos indispensáveis para os membros de toda família católica


Nesta época em que há tantos ataques à família, e na qual a mídia nos apresenta como ideais ou normais situações que atentam contra a unidade e integridade física e moral dos membros da família, podemos nos perguntar: de que uma família católica precisa para manter-se unida, conservar sua fé e dar testemunho cristão aos outros?
 
Diversos estudos realizados em dioceses do mundo inteiro coincidem em que há 3 atividades indispensáveis para os membros de toda família católica:
 
1. Orar juntos
 
Dizem que "a família que reza unida permanece unida". É vital achar tempo para que a família se reúna para rezar. Pode ser o terço, relacionando cada mistério com as intenções de cada um; podem ler, meditar e comentar algum texto bíblico (por exemplo, os textos da liturgia do dia); podem fazer oração de louvor, gratidão, petição.
 
Quando alguém faz um pedido na oração, os outros acolhem e oram por esta petição. Por exemplo, quando uma filha pede a Deus para se sair bem em uma prova, seu pai pode pedir ao Espírito Santo que a ilumine; sua mãe, que a mantenha tranquila; seu irmão, que ela tire um dez. Assim, quem pede algo, sente-se sustentado não só por Deus, mas também pela sua família.
 
Hoje em dia, muita gente, quando tem um problema, se embriaga, usa drogas ou tenta evadir-se. No entanto, quem pertence a uma família que reza diariamente, enfrenta a vida de outra maneira, com a certeza de que está nas mãos amorosas de Deus e de que conta com a valiosa intercessão da sua família.
 
2. Ir juntos à igreja
 
É ideal poder ir juntos à missa dominical, mas, se for possível, a família pode ir junta à missa em algum outro dia também, no meio da semana, antes ou depois da escola ou do trabalho.
 
Também é importante dedicar um tempo a visitar Jesus na Eucaristia.
 
Igualmente, é importante participar juntos dos eventos que a igreja organiza: cursos, retiros, palestras, e também festas, quermesses e atividades que permitam conhecer outras famílias, com as quais possam fazer amizade, compartilhar a fé, apoiar-se mutuamente com oração.
 
3. Realizar juntos obras de misericórdia
 
O Papa Francisco incentiva a Igreja, a família, os fiéis a não se fecharem em si mesmos, mas ir ao encontro dos outros para ajudar. Assim, é fundamental exercer, como família, a verdadeira caridade.
 
Isso não se faz apenas uma ou duas vezes ao ano, ao participar da campanha do agasalho, mas sim comprometendo-se em algum apostolado, serviço, missão, que possa ser realizado por todos os membros da família.
 
Cada um ajuda no que pode e todos se apoiam. Isso permite que a família valorize mais o que tem e dá a cada um dos seus membros um coração sensível, capaz de compadecer-se diante das necessidades alheias e fazer o que puder para remediá-las.
 
A família que reza unida, vai à igreja e faz obras de misericórdia enfrentará, como todas, problemas e dificuldades, mas não lidará com eles como as outras, na evasão, com brigas ou desintegração, mas com a serenidade de saber-se unida e sempre sustentada pela graça e pelo amor do Senhor.
sources: SIAME
Via Aleteia

quinta-feira, 2 de abril de 2015

APÓS SACRIFICAR A PRÓPRIA VIDA PARA SALVAR O FILHO COM SÍNDROME DE DOWN O LEGADO DESTE PAI SE ESTENDE A OUTRAS CRIANÇAS ESPECIAIS


Um novo fundo de financiamento de pesquisa foi criado para honrar Thomas S. Vander Woude e recordar o heroico sacrifício que fez em 2008.

Em setembro de 2008, este pai de família católico pagou o máximo preço para salvar o seu filho com síndrome de Down de afogar-se em um acidente na granja da família.

Sete anos mais tarde, o sacrifício de Vander Woude continuará salvando e melhorando vidas de pessoas com a mesma condição cromossómica, graças a um novo fundo de financiamento de pesquisa estabelecido em sua honra.

Em 21 de março, Dia Mundial da Síndrome de Down, a fundação Jerome Lejeune dos Estados Unidos criou o Fundo Comemorativo Thomas S. Vander Woude, dedicado à pesquisa permanente que eventualmente contará com 250 mil dólares por ano em subsídios para estudos sobre síndrome de Down que abram o caminho para novas terapias tanto para nascituros como para adultos com esta alteração cromossómica.

Angels in Disguise (Anjos Disfarçados), uma organização sem fins lucrativos com sede em Louisville, estado de Kentucky (Estados Unidos), deu o financiamento inicial para que a Fundação Jerome Lejeune estabeleça o fundo em memória de Vander Woude.

A Fundação Jerome Lejeune leva o nome do médico que descobriu a causa da síndrome de Down, e que trabalhou incansavelmente parta salvar doaborto os bebês com esta alteração genética.

“Acreditamos que a pesquisa para as pessoas com síndrome de Down é muito importante, e tenho um alto respeito pelo Dr. Jerome Lejeune”, disse Penny Michalak, co-fundadora do Angels in Disguise.

Michalak recordou que “pensei: ‘que melhor pessoa para dar nome à subvenção que Thomas Vander Woude, outro herói das pessoas com síndrome de Down?’”.


O sacrifício de Vander


Em 8 de setembro de 2008, Vander Woude, de 66 anos, estava trabalhando com seu filho de 20 anos, “Josie” (Joseph), que tem síndrome de Down, em sua propriedade em Nokesville, Virginia, quando o jovem caiu dentro de um tanque de esgoto e começou a afogar-se.

Vander Woude mergulhou nas águas residuais e, durante 15 minutos, manteve a cabeça de seu filho por cima das águas sujas, até que chegou ajuda para tirar Joseph. Vander Woude faleceu pouco depois, mas seu filho, milagrosamente, não sofreu efeitos permanentes dos fluidos tóxicos que ingeriu.

A morte de Vander Woude teve um grande impacto em Michalak, que junto com o seu marido fundou uma organização neste mesmo ano quando nasceu sua filha Elena Rose, que tem síndrome de Down.

Eles eram amigos de um dos sete filhos de Vander Woude, de quem escutaram a história, e quiseram honrar o heroísmo do pai com a sua subvenção através da Fundação Lejeune.

Michalak assinalou que o sacrifício de Vander Woude é uma grande “contradição” em uma sociedade que tipicamente desvaloriza as pessoas com síndrome de Down, e permite que pouquíssimas delas nasçam.

“Aqui está este pai que mergulhou dentro do tanque de esgoto e segurou o seu filho por uma quantidade de tempo quase impossível para salvá-lo”, disse. “Seu filho deve ter significado algo (especial) para ele”.

“Espero que isso aumente e que a nossa doação inicial cresça para algo grande”, acrescentou.

A Fundação Jerome Lejeune internacionalmente financia com 6 milhões de dólares as pesquisas em projetos sobre síndrome de Down todos os anos.
Por: Peter Jesserer Smith

Fonte: Acidigital