Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

terça-feira, 26 de maio de 2015


domingo, 24 de maio de 2015


sexta-feira, 22 de maio de 2015

QUANDO A ADOÇÃO É UMA BÊNÇÃO PARA O CASAL


Salvador (RV) - Ana Luisa e João Paulo são duas crianças baianas felizes. Os dois foram adotados, quando pequeninos, por um casal de Salvador que aguardou por muito tempo a chegada de filhos. E quando isso aconteceu, o casal se ‘tornou uma família de verdade’, segundo afirma Arlete.
Como esta ‘bênção’ transformou a vida dos dois? O seu testemunho sincero e transparente nos mostra como o amor dos pais adotivos é tão espontâneo como o sentimento ‘biológico’ de quem gerou e deu à luz, e nos comprova que a família ‘adotiva’ é tão família como a ‘natural’.
Ouça o testemunho integral de Arlete.

Em relação à educação dos filhos, nós perguntamos à Arlete quanto ela e seu marido aprendem das crianças. 
Fonte: Rádio Vaticano

SAIAM DO "EXÍLIO" E EDUQUEM COM SABEDORIA E EQUILÍBRIO OS SEUS FILHOS, PEDE O SANTO PADRE AOS PAIS CATÓLICOS


VATICANO, 20 Mai.15 - Durante a Audiência Geral, o Papa Francisco continuou sua catequese sobre as famílias e assinalou: é “o momento de que os pais e as mães retornem do seu exílio e reassumam plenamente seu papel educativo”, pois se a educação familiar reencontra o orgulho de seu protagonismo, muitas coisas melhorarão, para os pais incertos e os filhos decepcionados”.

O Papa Francisco, na Audiência Geral desta quarta-feira, deu alguns conselhos para que as famílias saibam educar os filhos dando continuidade ao ciclo das catequeses sobre a família iniciado alguns meses atrás.

O Pontífice assegurou que “nos tempos atuais, não faltam dificuldades” para educar as crianças. Como exemplo, ele citou o caso dos pais que veem os filhos somente à noite, o que dificulta a educação. Mais difícil ainda, segundo o Papa, é o caso dos pais separados, situação em que, muitas vezes, o filho é tomado como refém”.

A realidade é que “intelectuais e especialistas’ têm criticado a educação familiar de várias formas, acusando-a de ser autoritária, conformista e repressiva”.

E, além disso, “a família foi acusada, entre outros, de autoritarismo, de favoritismo, de conformismo, de repressão afetiva que gera conflitos”.

O Papa confirmou que “Isso gerou uma fratura entre a família e a sociedade, destruiu a confiança recíproca que existia, gerando uma crise entre a aliança educativa da sociedade e da família”.

Em seguida, o Santo Padre enumerou vários sintomas que demonstram esta situação. “Na escola, por exemplo, onde recaem sobre os alunos as tensões e a desconfiança entre pais e professores. Às vezes existem tensões e desconfiança recíproca; e as consequências naturalmente recaem sobre os filhos”.

Por outro lado, “estes ‘especialistas’ se multiplicam – advertiu o Papa – ocupando o papel dos pais inclusive nos aspectos mais íntimos da educação: personalidade, crescimento, direitos e deveres, os ‘especialistas’ sabem tudo: objetivos, motivações, técnicas”.

Nesta situação, “os pais somente devem escutar, aprender a adequar-se. Um dos problemas é que os pais vão se privando da sua função, se tornam excessivamente apreensivos e possessivos com respeito aos filhos”.

“Tendem a procurar ajuda de ‘especialistas’, também para os aspectos mais delicados e pessoais de sua vida, colocando-os sozinhos em uma esquina e de esta maneira os pais correm o risco de auto excluir-se da vida dos filhos”.

Este enfoque, segundo o Papa “não é bom: não é harmônico, não é dialógico, e em lugar de favorecer a colaboração entre a família e os outros agentes educativos, os contrapõe”.

“Como chegamos a este ponto? ”, perguntou-se o Pontífice. “Sem dúvida os pais, ou inclusive, alguns modelos educativos do passado tinham alguns limites. Mas é verdade que também existem erros que somente os pais podem cometer, porque podem compensar de uma maneira que ninguém mas pode compensar”.

Fazendo uma análise desta situação, o Santo Padre admitiu que por um lado a vida se tornou ‘avara’ de tempo e os pais, ‘sequestrados’ pelo trabalho e outras preocupações e portanto, conversam, refletem e se confrontam menos com os filhos.

Não obstante, “o problema não é somente conversar” pois “um diálogo superficial não conduz a um verdadeiro encontro da mente e do coração”.

O Papa Francisco sustentou: “O mais importante é entender ‘aonde’ os filhos estão realmente em seu caminho; onde está a sua alma. E a Palavra de Deus pode oferecer um apoio à missão educativa das famílias”.

Em definitiva, “na base de tudo está o amor que Deus nos doa, que ‘tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta’... Jesus também passou pela educação familiar e cresceu em idade, sabedoria e graça”, recordou o Pontífice.

“Também nas melhores famílias é necessário viver a tolerância e a paciência! ”, expressou o Santo Padre aos milhares de fiéis presentes na Praça de São Pedro.

Antes de terminar a catequese, o Papa Francisco destacou: “Jesus também teve uma educação familiar e ensinou até que ponto a raiz destes vínculos pode florescer. Também neste caso, a graça do amor de Cristo leva a cumprir o que está inscrito na natureza humana. Quantos exemplos estupendos temos de pais cristãos cheios de sabedoria humana! Eles mostram que a boa educação familiar é a coluna vertebral do humanismo”.

O Papa Francisco concluiu sua reflexão sobre a educação cristão dos filhos afirmando: “A sua ‘irradiação’ social é o recurso que compensa lacunas, feridas, vazios de paternidade e maternidade dos filhos menos afortunados. E esta ‘irradiação’ pode fazer milagres! ”.

Fonte: Acidigital

terça-feira, 19 de maio de 2015

QUATRO ATITUDES DOS CASAIS FELIZES

© Strawberry Mood / Shutterstock

John Gottman, um dos maiores pesquisadores das relações amorosas, entrevistou casais ao longo de vários experimentos. Estas foram as conclusões.


Manter uma relação longa e estável dá trabalho; é preciso tempo e esforço para compreender e apreciar a pessoa ao nosso lado, deixa claro o psicólogo John Gottman, um dos maiores pesquisadores das relações amorosas no mundo. Professor emérito da Universidade de Washington, coordenou uma equipe que entrevistou casais ao longo de vários experimentos, alguns deles filmados. A análise dessas interações resultou em modelos, escalas e fórmulas para apontar fatores relacionados à estabilidade conjugal, o que valeu o popular apelido de love lab (laboratório do amor) ao Laboratório de Pesquisa Familiar liderado por Gottman.

De acordo com o psicólogo, que discute sua trajetória de pesquisa no livro "O que faz o amor durar" (Fontanar, 2014), conflitos são inerentes a todo relacionamento. O que conta é a maneira de lidar com eles. “Um dos principais determinantes da felicidade em uma relação é a capacidade que ambos têm de reparar e sair de estados negativos”, diz.

A seguir, algumas sugestões de Gottman em prol de uma melhor convivência e do fortalecimento do respeito e cumplicidade:

1. Pequenas atenções

Gottman constatou que casais felizes demonstram, em média, uma proporção de cinco interações positivas para cada negativa. “Isso praticamente saltou das páginas de análise de dados”, diz, explicando que essa relação é recorrente em relacionamentos, incluindo aqueles em que os envolvidos são bastante independentes, distantes ou críticos. Interações favoráveis podem ser gestos simples: “um sorriso, um aceno de cabeça ou apenas um grunhindo para mostrar que está ouvindo a pessoa amada”, sugere Gottman.

2. Lidar com conflitos de interesse

O psicólogo evoca o “equilíbrio de Nash”, conceito utilizado para compreender a lógica dos processos de decisão e ajudar a resolver conflitos de interesse na economia, na ciência política e na sociologia. Por muito tempo, foi amplamente aceita a ideia de que as negociações eram, em sua maioria, situações de soma zero, ou seja, para um ganhar o outro teria de perder. Nos anos 50, porém, o matemático John Nash provou, usando a teoria dos jogos, que havia outra proposta: em um contexto em que nenhum jogador pode melhorar a sua situação dada a estratégia seguida pelo jogador adversário, a melhor estratégia é não investir no prêmio maior. O princípio, também conhecido como equilíbrio cooperativo, rendeu a Nash um Prêmio Nobel em 1994. No campo dos relacionamentos, esse equilíbrio pode ser traduzido por cooperar para encontrar soluções parcialmente vantajosas para ambos e não apenas para uma das partes. Em outras palavras, os interesses do casal se sobrepõem aos individuais.

3. Olhar e ouvir

“Buscamos chamar a atenção e o interesse da pessoa amada o tempo todo”, diz Gottman. Em sua pesquisa, ele descobriu que os casais felizes (pelo menos durante os primeiros sete anos) percebem essas investidas e retribuem em 86% das vezes. Os que se divorciam respondem apenas 33% do tempo. “É o momento em que optamos por ouvir nosso par desabafar sobre um dia ruim em vez voltar a atenção para a televisão”, exemplifica a psicóloga Dana R. Baerger, professora assistente de psiquiatria clínica e ciências comportamentais na Escola Feinberg de Medicina da Universidade Northwestern. “Temos a escolha, em qualquer interação, de nos conectarmos com nosso parceiro ou não. A constância da segunda opção pode, ao longo do tempo, corroer lentamente o relacionamento, mesmo sem haver um conflito claro.”

4. Valorizar aspectos positivos

A observação de casais em suas casas revela que os indivíduos que se concentram nos aspectos desfavoráveis não conseguem enxergar ações positivas do companheiro. Uma característica nítida dos casais felizes é que procuram relevar os aborrecimentos e focar no lado agradável da relação. “Se um dos dois acorda irritadiço em uma manhã, por exemplo, isso não é motivo suficiente para virar uma discussão”, ilustra Gottman. “Em uma situação como essa, você pode tentar perceber algo de positivo na pessoa que não está de bom-humor e comentar.” O mal-estar tem boas chances de passar, o que é vantajoso para ambos.

Fonte: PSICONLINEWS / Via: Aleteia

sexta-feira, 15 de maio de 2015

BARRIGA DE ALUGUEL: CASOS CHOCANTES E SURREAIS DE "CLIENTES" E "PRESTADORAS" QUE DESISTIRAM DO "NEGÓCIO"

Creative Commons

De escravidão na Tailândia e na Índia a eugenia, 

abandono, pedofilia e coisificação de bebês 

no "Primeiro Mundo"


Surreais: é o que parecem muitos casos recentes envolvendo a prática da "barriga de aluguel". Alguns deles:

- Em 2014, o casal Farnell, da Austrália, contratou uma agência tailandesa de aluguel de barrigas para gestar dois bebês. Pattharamon Janbua, a mãe de aluguel, recebeu 12.000 dólares para gestar as crianças. Descobriu-se, com a gravidez já avançada, que um dos bebês era portador da Síndrome de Down. O casal australiano exigiu então que a agência lhe devolvesse o dinheiro e ainda pediu que Janbua fizesse um aborto, apesar do alto risco que a gestante correria a essa altura da gestação. Janbua não abortou. Quando as crianças nasceram, os Farnell só levaram para a Austrália a menina sadia. A criança com Síndrome de Down foi rejeitada e deixada na Tailândia, onde Janbua e o marido a acolheram. Os gastos médicos decorrentes das complicações enfrentadas pela criança foram bancados com a ajuda de uma campanha internacional de arrecadação de fundos, que levantou 240.000 dólares em donativos. Com a repercussão mundial do escândalo, os Farnell afirmaram a um programa de televisão que nunca quiseram abandonar o bebê e que voltariam à Tailândia para buscá-lo (embora não tivessem manifestado concretamente essa intenção durante os seis meses anteriores). Janbua lhes respondeu que não entregaria o bebê. O caso levou o governo tailandês a propor a proibição legal do aluguel de barriga no país. Quanto ao casal David e Wendy Farnell, descobriu-se após o escândalo que eles tinham se casado por intermédio de uma agência chinesa de casamentos, depois que ele saiu da cadeia onde cumpria pena por pedofilia.

- Em 2011, também na Tailândia, 14 mulheres vietnamitas foram resgatadas do cativeiro em que eram mantidas por outra empresa de aluguel de barrigas, a Baby 101. Elas tinham sido ludibriadas com uma promessa de lucro alto. A Baby 101, no entanto, confiscou seus passaportes e pretendia mantê-las em cárcere privado até que dessem à luz. Uma das reféns conseguiu se comunicar por e-mail com a embaixada do Vietnã na Tailândia e pediu ajuda. A Baby 101, porém, continuou anunciando seus serviços na internet.

- Na Índia, o aluguel de barriga é legal e regulamentado. As agências cobram dos clientes entre 25.000 e 45.000 dólares, mas as gestantes recebem de 6.000 a 8.000 dólares por gravidez bem-sucedida (se perderem o bebê, não ganham nada). É famosa no país, por seus "altos índices de sucesso", a clínica Akanksha, situada no Estado de Gujarat. Esta clínica, no segundo mês de gravidez, separa a gestante da sua família e a mantém num centro próprio, junto com outras 10 a 15 grávidas que compartilham um mesmo quarto. Embora não cumpra os protocolos médicos relativos à implantação dos embriões no útero das gestantes alugadas, a clínica é elogiada no Ocidente por "transformar sonhos de mães em realidade".

- Nos EUA, a humorista Sherri Shepherd esperava "emocionada", em 2014, a chegada de um bebê gestado por uma barriga de aluguel e "desesperadamente desejado". Segundo o jornal Daily Mail, porém, quando faltava pouco para o nascimento, ela passou a "não querer ter mais nada a ver com a criança". É que o seu casamento com o roteirista Lamar Sally tinha terminado e o bebê que ia vir ao mundo, embora tivesse sido um "pedido" e um "desejo" dela, era filho biológico de uma doadora anônima de óvulo e do seu agora ex-marido.

- Também nos EUA, a jovem J.J.E. aceitou ser inseminada com o "material" de um italiano que tinha viajado ao país com sua noiva para "encomendar" um bebê. J.J.E. seria remunerada com 73.000 dólares. Depois do parto, o casal italiano lhe pediu que também amamentasse a criança, embora isto não fizesse parte do contrato. J.J.E. acabou se afeiçoando ao filho e decidiu não renunciar mais aos seus direitos de mãe. Um tribunal do Estado do Tennessee determinou que tanto ela quanto o pai biológico têm direito a solicitar a guarda da criança, bem como a obrigação de sustentá-la. Quanto à companheira italiana do pai, o tribunal não reconhece relação legal nenhuma entre ela e o bebê.

QUESTÕES "INCÔMODAS"

exploração econômica e moral de mulheres vulneráveis parece ser o problema mais gritante do mercado de barrigas alugadas, mas há uma questão de fundo que não costuma receber a devida atenção: existe mesmo um "direito a ter um filho" a todo custo? 

O suposto "direito a ter um filho" custe o que custar não reduz esse filho a um objeto de desejo "encomendável" e, por isso mesmo, descartável, como se observa nos casos do casal australiano e da humorista norte-americana?

Quando um filho é encarado com um produto de consumo, o que impede que, depois de ser "encomendado" (de preferência com características eugênicas), ele também possa ser "devolvido" se os "clientes" desistirem do "negócio"?

Fonte: Aleteia


terça-feira, 12 de maio de 2015

MEUS FILHOS CRESCERAM E FORAM EMBORA DE CASA... E AGORA ?


O que fazer diante da “síndrome do ninho vazio” ou quando a emancipação dos 

filhos é dolorosa ?



A emancipação dos filhos não precisa ser vista como um evento negativo ou com uma sensação de frustração. O tempo agora pode ser dedicado a curtir a vida de casal e aquelas atividades que foram adiadas ao longo da criação dos filhos.
 
Por que algo natural e previsível, como a partida dos filhos, acaba sendo traumática para os pais, que, ao invés de se sentirem satisfeitos diante do dever cumprido, acabam se sentindo sozinhos, vazios e desprogramados, como se seu projeto de vida tivesse chegado ao fim?
 
A denominação “síndrome do ninho vazio” se refere a um fenômeno recente que descreve essa realidade de pais solitários, com frequência ainda jovens, que veem seus filhos irem embora do lar e se encontram um frente ao outro como seres descartados pela vida.
 
Um problema ou uma oportunidade?
 
A resposta a esta inquietude não é simples. Cada família vive esta realidade de maneira diferente e, enquanto alguns casais enfrentam esta etapa como um período de maturidade e plenitude, outros sentem que é hora de recomeçar, porque o que foi construído até então parece ter ido por água abaixo.
 
Há aqueles que destroem o ninho e, com ele, a relação matrimonial, alegando que, com a partida dos filhos, a responsabilidade acabou e ficaram livres de ataduras que só eram toleradas para não atrapalhar a educação dos pequenos.
 
Um ponto de vista positivo: o casamento é uma realidade dinâmica. Começa com um período de ajustes, que vai construindo um estilo familiar e uma relação de casal cada vez mais madura e estável; depois chega a fase da educação dos filhos, que transforma o ninho de amor em um ambiente educativo.
 
Durante esse lapso que vai do casamento até a missão de ser pais, que continua com a chegada à idade adulta do primeiro filho, não são somente os filhos que amadurecem, mas também os pais, em aspectos como a relação esponsal, parental, o crescimento físico, psíquico, espiritual, profissional etc.
 
Dessa maneira, uma vez terminada a criação dos filhos, os esposos são pessoas melhores, profissionais melhores, amigos melhores, filhos de Deus melhores.
 
Com a partida dos filhos, começa uma nova etapa do dinamismo familiar, na qual se colhem frutos e se ganha tempo para curtir, como casal, muitas atividades que precisaram ser adiadas frente a tarefas mais importantes e urgentes do período anterior.
 
Um ponto de vista negativo: partindo dessa ótica, o amor dos esposos, realidade fundante e suporte básico da família, foi cedendo espaço para o amor filial que, com o passar dos anos, tornou-se o único, ainda que frágil, alicerce da união familiar.
 
Aqui, tanto a mãe quanto o pai acabam vendo no filho a máxima aspiração do seu projeto matrimonial, e seu amor a ele como o mais perfeito e desinteressado amor humano – em detrimento da relação de casal.
 
É principalmente neste tipo de família que a emancipação dos filhos é vista de forma negativa, porque ela parece deixar um vazio de validez e motivação nos esposos, que, a essa altura, acaba se vendo como sócios de uma empresa que os distraiu desse outro fim matrimonial, esquecido ou pelo menos imperfeitamente assumido: a ajuda e o crescimento mútuo.
 
O ninho vazio não é a etapa final no ciclo natural da família. Muito pelo contrário: é o início de uma nova fase, na qual um amor maduro permite uma convivência conjugal serena, cheia de esperança e enriquecida pela gratidão de filhos que continuarão se nutrindo indefinidamente do amor dos seus pais.

sources: LAFAMILIA.INFO / Via: Aleteia

sexta-feira, 8 de maio de 2015

CONHECENDO MURILO

A marca Huggies criou uma campanha publicitária que coloca a 
tecnologia a serviço do amor.

O vídeo fala por si e dispensa comentários. Prepare a caixa de lenços.




COMO É MARAVILHOSO QUANDO O MOMEM 
COLOCA A CAPACIDADE CRIATIVA 
QUE DEUS LHE DEU A SERVIÇO 
DA HUMANIDADE !

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 7 de maio de 2015

UM AMOR QUE NÃO ENVELHECE


O fotógrafo não apareceu no dia do casamento deles, em 1952. 

Após 62 anos, eles resolveram fazer um divertido 

álbum de fotos para celebrar seu amor

Em 20 de julho de 1952, um casal trocou alianças, e o casamento continua até hoje, 62 anos depois. Pena que o fotógrafo contratado por Dorothy e Donald Lutz nunca apareceu para a cerimônia...

“Dorothy certamente não ficou feliz com isso, mas essas coisas acontecem”, disse Donald.

Ao completarem 61 anos de casados, Dorothy (a Nina) e Donald (Gramps) ganharam um presente inesquecível: um álbum de fotos produzido por uma equipe de profissionais liderada pela mulher de um de seus netos. O tema, o filme “Up – Altas Aventuras”, deu um colorido a mais ao material.


A inspiração veio graças ao estilo de Gramps, que usa gravata borboleta no dia a dia, tal qual o sr. Carl Fredricksen da animação da Pixar. Além da história de amor vivida pelos dois, claro.


“Eles são o casal mais lindo do mundo, então vamos levá-los para a ponte por uma hora e teremos um dia divertido", contou em seu site Lauren Wells, a neta que bolou toda a comemoração.


A proposta era que a sessão de fotos fosse especial e que representasse todos esses anos de cumplicidade, amor e amizade compartilhada pelo casal, ambos hoje com 83 anos.


Para também se deixar contaminar com a emoção do momento, basta dar uma olhada no resultado do presente recebido por Nina e Gramps.


Veja mais fotos da sessão neste link.


Fonte: Aleteia

PAPA FRANCISCO: "É PRECISO CORAGEM PARA AMAR"


A beleza do matrimônio cristão foi o tema da catequese de Francisco nesta quarta-feira, 06 de maio, na Audiência Geral. Ao ingressar na Praça S. Pedro, o Pontífice saudou a multidão a bordo de seu papamóvel, para receber e retribuir o carinho dos peregrinos. Em especial, se mostrou entusiasmado com um grupo de chineses.

Ao se dirigir aos fiéis, Francisco explicou que o matrimônio não é simplesmente uma cerimônia, bela e ornamentada, que se realiza na igreja, mas um sacramento que gera uma nova comunidade familiar que edifica a Igreja.

O Papa citou o Apóstolo Paulo, quando fala deste sacramento como um "grande mistério", a imagem do amor entre Cristo e a Igreja. "Trata-se de uma analogia imperfeita", explicou Francisco, mas que nos ajuda a entender seu sentido espiritual "altíssimo e revolucionário".

O marido, diz Paulo, deve amar a mulher "como o próprio corpo", amá-la como Cristo amou a Igreja e deu a si mesmo por ela. O Pontífice chamou em causa os maridos presentes na Praça, perguntando-lhes se têm consciência dessa responsabilidade. "Isso não é brincadeira, é serio", disse.

Por isso, os esposos são chamados a viver a radicalidade de um amor que, iluminado pela fé, restabelece a reciprocidade da entrega e dedicação segundo o projeto original de Deus para a humanidade.

O Papa perguntou aos fiéis: "Aceitamos profundamente este elo indissolúvel da história de Cristo e da Igreja com a história do matrimônio e da família humana? Estamos dispostos a assumir seriamente esta responsabilidade?"

Neste sentido, a Igreja participa plenamente na história de cada casal cristão: alegra-se com os seus êxitos e sofre com os seus fracassos. Isso é assim porque os esposos participam na missão da Igreja justamente enquanto esposos, dando testemunho da sua fidelidade corajosa à graça deste sacramento. "Por isso digo aos recém-casados que são corajosos, porque é preciso coragem para amar-se como Cristo amou a Igreja".

A Igreja, acrescentou Francisco, necessita deste sacramento para oferecer a todos os dons da fé, do amor e da esperança. O Papa concluiu:

"São Paulo tem razão: trata-se de um grande mistério! Homens e mulheres, suficientemente corajosos para levar este tesouro nos vasos de argila da nossa humanidade, são um recurso essencial para a Igreja e para o mundo. Deus os abençoe mil vez por isso!"

Ao saudar os grupos na Praça, Francisco recordou que nos próximos dias serão celebrados os 70 anos do final da II Guerra Mundial. E afirmou:

"Confio a Maria Rainha da Paz os votos de que a sociedade aprenda com os erros do passado e que diante dos conflitos atuais que estão dilacerando algumas regiões do mundo, todos os responsáveis civis se empenhem na busca do bem comum e na promoção da cultura da paz."

Fonte: CNPF

CANAL NO YOUTUBE DA PASTORAL FAMILIAR TRAZ NOVOS VÍDEOS DE PALESTRAS


O canal da Pastoral o Familiar da CNBB no Youtube oferece conteúdos audiovisuais formativos com temas sobre a vida e a família. São postados vídeos, palestras, spots de campanhas de evangelização, além de conteúdos de evangelização e motivacionais. A galeria está com novos vídeos produzidos durante o Seminário da Comissão de Bioética da CNBB e 6ª Jornada Interdisciplinar de Pesquisa em Teologia e Humanidades, que acorreram de 20 a 22 de março, na PUC/PR e, na 1ª Reunião das Associações de Família no Brasil, em Brasília, realizada dias 11 e 12 de abril.

Você  confere a  palestra com o assessor  nacional da  Comissão Vida e Família da CNBB, 
padre  Rafael Fornasier, ministrada  na Reunião das  Associações e, vídeos dos diferentes 
temas  abordados  no  Seminário  de  Bioética,  entre  eles: "Evangelho  da  vida: anunciar, 
celebrar   e   servir",  "Civilização  do  amor  e  da   vida",   "Evangelium  Vitae  e  questões 
populacionais".

Fonte: CNPF

terça-feira, 5 de maio de 2015

CASAMENTO: HOMEM OU MULHER, QUEM MANDA EM CASA ?

© Pressmaster/SHUTTERSTOCK

A forma como se lida com o poder dentro do casamento é um tema controverso que pode gerar dificuldades entre os casais



Antigamente, os papéis estavam definidos: os maridos eram os provedores do lar, os "chefes de família", e as mulheres se ocupavam do lar e da educação dos filhos. Um não se intrometia no terreno do outro. Mas isso mudou: agora, ambos os cônjuges costumam trabalhar fora e, portanto, precisam compartilhar tarefas e dividir as responsabilidades, o que pode causar confusão na hora de lidar com a autoridade no lar.
 
Por isso, agora mais do que nunca, o trabalho conjunto, no qual o poder é repartido entre os cônjuges, é a melhor opção para obter o bem-estar de toda a família. Como conseguir isso? Apresentamos, a seguir, algumas recomendações.
 
Autoridade versus autoritarismo
 
Quando um dos cônjuges é o que manda, decide as coisas sem pedir opiniões e conselhos, determina o que se faz e como se faz, não leva em consideração os desejos, necessidades, sentimentos dos outros, o mais provável é que nesse lar se viva um ambiente tenso, frio e temeroso.
 
Em uma família saudável, deve existir uma relação complementar, na qual a tomada de decisões seja consensual e os acordos sejam comuns, de maneira que se escolha o que mais convém a todos.
 
Quando há abuso de poder, seja qual for o contexto, existirá uma relação de subordinação que não é conveniente. No casamento, como em muitos âmbitos, o trabalho em equipe é o que deve predominar. Os dois têm o dever – bem como o direito e a capacidade – de conduzir o lar e formar os filhos. A comunicação precisa ser profunda e o poder deve estar distribuído entre ambas as partes; do contrário, os conflitos surgirão rapidamente.
 
A divisão do poder
 
O poder e a autoridade não são elementos maléficos. O que é realmente ruim é quando não há uma boa distribuição deles, quando estão concentrados apenas em uma pessoa, quando não há consenso, mas imposição. Também se apresentam conflitos quando ambos os cônjuges querem mandar na mesma área, pois aí é quando se apresenta a luta por dominar.
 
O ideal, então, é a negociação, o debate com argumentos dentro de um ambiente de respeito e abertura de mente, no qual um escute o outro e, depois de avaliar os prós e contras, chegam juntos a uma decisão.
 
Mas, como fazer esta divisão do poder? Não é questão do sexo, mas das capacidades de cada um. Cada cônjuge tem habilidades que talvez o outro não possua; assim, busca-se uma complementariedade, que é a base da convivência harmônica.
 
Por isso, cada um precisa ser sincero diante do outro para aceitar suas limitações. Por exemplo, muitos casais perceberam que as mulheres costumam ser mais organizadas para administrar as finanças familiares – uma tarefa exercida tipicamente pelo homem. E isso pode acontecer em várias áreas.
 
Difícil, mas não impossível
 
Seria um engano dizer que dividir o poder é uma tarefa fácil. Será preciso ter muita humildade  e deixar de lado a atitude competidora, própria do mundo atual. A negociação é a única forma de impedir que se abuse do poder; portanto, o diálogo assertivo é a melhor ferramenta para conseguir isso.
 
Como explica Aquilino Polaino-Lorente, "homem e mulher são diferentes e, no entanto, iguais. O sentido destas diferenças se encontra precisamente na complementariedade, e não na competitividade. É por isso que precisam buscar entre eles a soma, não a subtração nem a divisão".
 
E acrescenta: "Não só isso, mas também conhecer o outro e conhecer-se melhor, de maneira que a distribuição de funções e papéis entre eles corresponda às suas respectivas habilidades e destrezas.
 
O objetivo: bem-estar da família
 
Vemos com frequência que, uma vez que a discussão começa, somos seres humanos que somos, vêm à tona o ego e a mal chamada dignidade. Levamos a briga até suas últimas consequências, com tal de ter razão.
 
Esta atitude nos torna cegos e nos faz perder o rumo. Quando isso acontecer, é preciso levar em consideração o que você realmente quer conseguir e para que quer isso. O mais provável é que sua resposta seja: "Quero o melhor para a minha família". Mas será que é dessa maneira que você vai conseguir isso? Lembre-se da importância do bem coletivo acima do bem individual.

Fonte: Aleteia

sábado, 2 de maio de 2015


sexta-feira, 1 de maio de 2015

CÂMARA DOS DEPUTADOS CONTINUA COM ENQUETE SOBRE O CONCEITO DE FAMÍLIA


Há algum tempo atrás, registramos no nosso blog, a enquete que estava sendo feita pela Câmara dos Deputados, na internet, sobre o conceito de família. A pergunta era a seguinte:

"Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família?"

Acontece que a enquete continua na internet, sem ser divulgada, e os que votaram no SIM, que chegou a mais de 65% há algum tempo atrás, agora está com 51,14%, ou seja, o SIM está correndo o risco de ser ultrapassado pelos que votam no NÃO, que significa a mudança do conceito de família, sabemos nós de que forma.

Não sabemos até quando irá essa enquete e porque quem a idealizou ainda não se fez por satisfeito. Tudo leva a que tenhamos a impressão de que estão esperando o NÃO ultrapassar o SIM de maneira contundente, para encerrarem a enquete, e aí terem um motivo para alterarem o conceito de família no referido Estatuto.

Nós que defendemos o SIM, não podemos deixar isso acontecer. Por isso venho convocar a todos que defendem a família como Deus a criou, que votem maciçamente pelo SIM, dando uma resposta a quem quer descaracterizar essa instituição tão sublime e importante, instituída por Deus.

Eis a situação agora, dia 01 de maio de 2015:


Não podemos ficar quietos diante de tal descalabro.

Quem ainda não votou, não se omita, faça-o pelo link abaixo. 

É muito rápido e fácil:

Deus proteja a todas as famílias!

SONHO DE UM PAI DOENTE REALIZADO POR SEU FILHO AMOROSO E CORAJOSO


A emocionante história (e as fotos!) do filho que realizou o último sonho do seu pai



Um dia, meu pai escreveu no iPad:

“Me leve para ver o mar pela última vez”.

Fomos ao médico.

O estado dele era delicado.

Ele não falava, não anda e quase não se movia.

O médico disse:

“Ique, seu pai não aguenta uma viagem de carro.

No máximo, uma hora de avião”.

Voltei para casa. À noite, entrei no Facebook.

Um amigo de infância, muito rico,

postou uma foto de sua casa no Rio de Janeiro.

Mandei um email para ele e expliquei a situação do meu pai.

Disse que o sonho dele

era ver o mar pela última vez.

Perguntei se poderia emprestar a casa. Ele respondeu:

“Ique, meus pais não emprestam e nem alugam”.

Sentei ao lado do meu pai.

Comecei a chorar e disse:

“Enquanto você viver,

vamos continuar sonhando”.

As mãos dele começaram a tremer.

Ele pegou o iPad e escreveu um texto,

que virou um post chamado: ”Enquanto eu viver”.

No dia em que publiquei o post,

a mãe da minha melhor amiga leu o texto e enviou esse email:

“Queria lhe oferecer para levar seu pai e sua família

à minha casa em Arraial d’Ajuda.

A casa está precisando ser usada

por alguém que ame muito a vida.

Eu gostaria de proporcionar isso ao seu pai.

Marque a data.

Beijos”

Corri até o quarto do meu pai. Comecei a ler o email.

Ele começou a chorar.

Pegou o iPad e escreveu:

“Simbora, meu rei!”.

E abriu um sorriso.

Compramos as passagens.

Várias pessoas me julgaram, dizendo:

“Ique, você é louco.

Ninguém vai à praia na cadeira de rodas.

Ninguém entra no mar sem mexer as pernas.

Ninguém entra na piscina sem mexer os braços.

Levá-lo à praia não é uma boa ideia.

Seu pai não vai aproveitar nada”.

Algumas pessoas não percebem

que o amor verdadeiro

nao é por você,

é pelo outro.

Ele entende que não é preciso entender.

Você precisa se libertar e fazer.

Que o obstáculo do outro

é o seu desafio.

E assim

você pode construir uma linda história de amor,

que sozinho não se pode escrever.

Nós estamos vivos.

Você está vivo.

Então faça isso: viva!

Sinta tudo!

Nesse milionésimo fracionado de segundo,

se pudesse fazer algo pra uma pessoa que você ama,

o que seria?

Não diga.

Faça!

Porque três palavras na ponta da língua não significam amor.













(Artigo de Ique Carvalho. Fotos: The Bro Code)
Via: Aleteia