Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016


sábado, 10 de dezembro de 2016



quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA QUE O STF NÃO LEGALIZE O ABORTO EM CASO DE ZIKA VÍRUS


Estudos apontam que apenas 1% das mulheres infectadas terão bebê com microcefalia; para movimentos pró-vida, a legalização para esse caso é uma decisão eugênica


A possibilidade de o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar até o início do próximo ano (2017) o aborto no caso de mães infectadas com o zika vírus tem levado grupos pró-vida de todo o país a reagir. Em 20/10/2016 foi lançado um vídeo nas redes sociais pelo movimento Brasil Sem Aborto para alertar à população sobre o grave erro que o tribunal pode cometer, caso opte pela legalização. A peça mostra os depoimentos de uma família que convive com um bebê com microcefalia e da Dra. Adriana Melo, que em novembro de 2015 estabeleceu a relação entre o vírus e a má formação do cérebro em recém-nascidos. Ela explica no vídeo que estudos apontam que apenas 1% das mulheres infectadas terão o bebê acometido pela doença.



A campanha tem como objetivo conscientizar a população acerca do assunto e mostrar que a motivação da ação direta de inconstitucionalidade, a ADI 5581, apresentada em 24 de agosto ao Supremo Tribunal Federal (STF), pela Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), é, na verdade, contraditória. “Ela traz a demanda de atendimento adequado às crianças com microcefalia e suas famílias – parte com a qual estamos de acordo, embora pensemos que não é assunto do STF -, e ao mesmo tempo desqualifica essas crianças, ao pedir que possam ser abortadas”, analisa a Dra. Lenise Garcia, professora da Universidade de Brasília e presidente do movimento Brasil sem Aborto.

De acordo com Lenise, a campanha busca mostrar que os bebês com microcefalia não podem ser vítimas de preconceito e que elas têm tanta dignidade quanto as outras pessoas. Por esse motivo, é importante o testemunho das mães e das famílias, enquanto essas crianças ainda são pequenas para falarem por si. A intenção é que, além do vídeo, diversos outros materiais esclarecedores sejam divulgados e espalhados pelas redes sociais, sempre com a hashtag #STFabortonao, lançada pelo movimento no dia 10 de outubro, e usada no Twitter e no Facebook.

A população pode contribuir com o tema, divulgando a campanha nas redes sociais e escrevendo ao STF para defender a vida das crianças com deficiência, inclusive quando ainda no ventre das mães. “Mais adiante, quando o assunto for a julgamento, certamente faremos manifestações públicas, com atos e caminhadas em diferentes lugares”, completa Lenise. Além de toda essa mobilização, o Brasil Sem Aborto solicitou por meio da Associação Nacional da Cidadania pela Vida – ADIRA, uma das entidades ligadas ao movimento, a participação formal na ADI 5581, como “Amicus curiae”, tendo como objetivo principal de fornecer esclarecimentos sobre questões relacionadas ao processo em si.


Abaixo-assinado

Auxiliando essas ações, há ainda um abaixo-assinado virtual lançado pela plataforma de mobilização social Citizen Go, que tem como meta conseguir 20 mil assinaturas. Até agora já foram contabilizadas mais de 10,4 mil. Guilherme Ferreira, diretor de campanhas para língua portuguesa da plataforma, explica que cada assinatura em uma petição feita pela Citizen Go, envia um email ao destinatário da ação. “Isso significa que até o momento foram enviados mais de dez mil emails à ministra Carmen Lúcia e existe a possibilidade de realizarmos a entrega das assinaturas impressas na sede do STF em Brasília também”, diz.

Em que ponto está a decisão

No dia 24 de agosto, a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep) apresentou ao STF uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) e uma arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), pedindo a liberação do aborto para gestantes com o vírus zika. A ministra do STF Cármen Lúcia, solicitou então o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), do Senado e da Advocacia-Geral da União (AGU), antes de dar prosseguimento à ação.

Logo no início de setembro, a AGU, em nome da Presidência da República, e o Senado se demonstraram contrários à proposta, e o procurador da República, Rodrigo Janot, em seu parecer, disse que caso o julgamento prossiga, a interrupção da gravidez deve ser permitida em casos de zika. Na avaliação do procurador, obrigar a mulher com zika a seguir com a gravidez prejudica sua saúde psíquica e equivale a um ato de tortura, e que elas devem ter a opção de querer continuar ou não com a gestação nessas situações. Além disso, o documento propõe a realização de audiências públicas para debater o tema e pede que o governo federal apresente em 90 dias uma proposta de reformulação do plano de combate ao vírus no país.

Assista ao vídeo divulgado nas redes sociais:


Se você prefere se manifestar diretamente ao STF, confira abaixo os canais oficiais de contato:

Telefone do gabinete da presidência do STF: (61) 3217-4352

Confira outros contatos aqui.


Fonte: Sempre Família

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

NOTA DA ASSOCIAÇÃO DE MÉDICOS CATÓLICOS DA ARQUIDIOCESE DE SÃO SEBASTIÃO DO RIO DE JANEIRO EM DEFESA DA DIGNIDADE DA VIDA HUMANA


Diante da decisão da primeira turma do Supremo Tribunal Federal, no último dia 29 de novembro de 2016, não considerando mais o aborto cometido até os três meses de vida do feto como crime a Associação dos Médicos Católicos do Rio de Janeiro vem lamentar tal sentença e reafirmar que de acordo com a embriologia a vida humana tem início na fecundação quando é gerado um indivíduo único, que se nada interferir no seu desenvolvimento, irá nascer em 38 semanas. Não havendo fundamento biológico para justificar o aborto em qualquer momento da gestação.

A embriologia é uma ciência relativamente nova. A descoberta dos gametas data do século XVII, porém foi apenas no século XIX que surgiu o conceito de fecundação. Esta ideia está presente na ‘teoria celular’ de Virchow[1]. Atualmente, os embriologistas concordam que toda vida humana tem origem no encontro do espermatozoide paterno com o óvulo materno.

O óvulo e o espermatozoide possuem 23 cromossomos cada um, e as demais células do corpo humano têm 46, sendo chamadas células somáticas. Em cada célula somática temos 22 pares de cromossomos denominados autossômicos e um par de cromossomos sexuais XX ou XY, que definem o sexo feminino ou masculino, respectivamente.

Com a união dos dois gametas, restauramos o número total de cromossomos, gerando um novo ser humano com uma IDENTIDADE GENÉTICA ÚNICA, diferente da dos progenitores. Esta primeira célula já tem, em seu núcleo, o DNA com toda a informação genética necessária para gerar um novo ser.
O processo de divisão celular por mitose segue ininterruptamente e, pelo menos até a fase de oito células, cada uma delas é capaz de se desenvolver em um ser humano completo. São as células tronco totipotentes.

Dentro de três ou quatro dias as células do embrião assumem um formato esférico, sendo assim chamado de mórula. Após quatro ou cinco dias, forma-se uma cavidade no interior da mórula e, então, o embrião passa a se chamar blastocisto. As células internas do blastocisto, também chamadas de massa celular interna, vão originar as centenas de tecidos que compõem o corpo humano, ou seja, são pluripotentes. A massa celular externa, por sua vez, dará origem à placenta e aos anexos embrionários.

Depois da implantação no útero, inicia-se a formação da placenta, que serve como interface entre o sistema circulatório da mãe e do embrião. A placenta traz oxigênio e nutrientes ao embrião, promovendo a troca entre os nutrientes e detritos, mantendo também a homeostasia do sistema circulatório sem que o sangue do feto se misture com o da mãe. Também produz hormônios e mantem a temperatura levemente maior que a da mãe. A comunicação entre a placenta e o embrião é feita através dos vasos do cordão umbilical.

Dentro de uma semana, as células da massa interna formam duas camadas chamadas de hipoblasto (que dá origem ao saco vitelino) e epiblasto (que origina a membrana amniótica).

Depois de aproximadamente duas semanas e meia, o epiblasto terá formado três tecidos especializados, ectoderma, endoderma e mesoderma. O ectoderma dará origem ao cérebro, coluna vertebral, nervos, pele, unhas e cabelo. O endoderma dará origem ao sistema respiratório, tubo digestivo e órgãos como o fígado e pâncreas. O mesoderma formará,  principalmente,  coração, rins, ossos, cartilagens, músculos e células sanguíneas.

Dentro de três semanas, o cérebro estará se dividindo em três, chamados cérebro anterior, médio e mesencéfalo. Nesta fase se desenvolvem os sistemas respiratório e digestivo.

A medida que as primeiras células sanguíneas aparecem no saco vitelino, vasos sanguíneos se formam por todo o embrião e aparece o coração tubular. Este, rapidamente, começa a crescer, dobra-se sobre si mesmo, na medida em que as câmaras começam a se desenvolver.

O coração começa bater três semanas e um dia após a fertilização. O sistema circulatório é o primeiro do corpo que atinge o estado funcional. Em quatro semanas aparecem os brotos dos membros. A pele é transparente, tendo a espessura de uma célula. À medida que vai se espessando, perde a sua transparência, só se podendo observar o crescimento dos órgãos internos por aproximadamente mais um mês.

Entre quatro e cinco semanas o cérebro continua seu rápido crescimento e se divide em cinco partes distintas. A cabeça compreende cerca de um terço do tamanho do embrião. Os hemisférios cerebrais aparecem, tornando-se gradativamente a maior parte do cérebro.

Os rins permanentes surgem em cinco semanas. O saco vitelino contém as primeiras células reprodutivas, chamadas germinativas, que migram dentro de cinco semanas para os órgãos reprodutivos. Também em cinco semanas o embrião desenvolve a placa das mãos e a formação da cartilagem inicia-se. Em seis semanas, os hemisférios cerebrais estão crescendo desproporcionalmente mais rápido que outras partes. O embrião começa a fazer movimentos espontâneos e reflexos. Neste mesmo período ocorrem as formações de células sanguíneas no fígado, onde estão os linfócitos (importante no desenvolvimento do sistema imunológico).

Dentro de seis semanas e meia pode-se distinguir os cotovelos, os dedos começam a se separar e podem-se observar movimentos das mãos. A formação dos ossos, a ossificação, inicia-se nos ossos da clavícula e dos maxilares. Nesta fase, já se observam soluços e podem ser vistos movimentos das pernas e resposta a susto.

O coração com quatro câmaras, em geral está completo, batendo em média 168 batimentos por minutos, mantendo o padrão de ondas semelhantes aos adultos. Os ovários são identificáveis em sete semanas e as mãos e os pés podem se unir. Ao completar oito semanas, o cérebro é altamente complexo e constitui quase metade do tamanho do embrião. O crescimento continua numa taxa extraordinária, já tendo dominância da mão direita (75%) ou esquerda (25%).

O embrião torna-se mais ativo, ocorrendo rotação da cabeça, extensão do pescoço, contato da mão com o rosto. Iniciam-se os movimentos respiratórios. Os rins produzem urina que é liberada no líquido amniótico.

Oito semanas marcam o final do período embrionário. Durante esse período, o embrião humano cresce de uma única célula a quase um bilhão de células. Agora possui mais de 90% das estruturas encontradas em adultos[2].

Durante suas oito primeiras semanas, o ser humano que se desenvolve é chamado de embrião, que significa o que cresce internamente. Esta fase é chamada de período embrionário e é nesta que se desenvolvem os principais sistemas do corpo.

A partir da oitava semana, o embrião passa a ser chamado de feto, que significa filho não nascido, e é neste período fetal que o corpo cresce e os órgãos iniciam o seu funcionamento.[3] Veja no ANEXO 1 o quadro completo sobre o desenvolvimento embrionário humano.

ANEXO 1

Desenvolvimento do Embrião Humano
0 min
Fecundação
 fusão de gametas
Celular
12 a 24 horas
Fecundação
fusão dos pró-núcleos
Genotípico estrutural
2 dias
 Primeira divisão celular
Divisional
3 a 6 dias
Expressão do novo genótipo
Genotípico funcional
6 a 7 dias
Implantação uterina
Suporte materno
14 dias
Células do indivíduo diferenciadas das células dos anexos
Individualização
20 dias
Notocorda maciça
Neural
3 a 4 semanas
Início dos batimentos cardíacos
Cardíaco
6 semanas
Aparência humana e rudimento de todos os órgãos
Fenotípico
7 semanas
Respostas reflexas à dor e à pressão
Senciência
8 semanas
Registro de ondas eletroencefalográficas (tronco cerebral)
Encefálico
10 semanas
Movimentos espontâneos
Atividade
12 semanas
Estrutura cerebral completa
Neocortical
12 a 16 semanas
Movimentos do feto percebidos pela mãe
Animação
20 semanas
Probabilidade de 10% para sobrevida fora do útero
Viabilidade
extrauterina
24 a 28 semanas
Viabilidade pulmonar
Respiratório
28 semanas
Padrão sono-vigília
Autoconsciência
28 a 30 semanas
Reabertura dos olhos
Perceptivo visual
40 semanas
Gestação a termo ou parto em outro período
Nascimento
2 anos após o nascimento
“Ser moral”
Linguagem para comunicar vontades


[1] Cf. LEONE, S. As raízes antigas de um debate recente. In CORREA, J. SGRECCIA, E. Identidade e Estatuto do Embrião Humano: Atas da Terceira Assembléia da Pontifícia Academia para Vida. São Paulo: EDUSC, 2007, p. 57.
[2] The Endowment for human development.inc 2001-2007. The biology of Prenatal development.
Disponível em:  http://www.ehd.org/resources_bpd_documentation.php?language=72#chapter3. Acesso em 28/out/2007.
[3] Op cit.

Fonte: ARQRIO

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016


domingo, 4 de dezembro de 2016

GOVERNO FRANCÊS DE FRANÇOIS HOLLANDE QUER CENSURAR A IGREJA E OS MOVIMENTOS PRÓ-VIDAS NAS MÍDIAS SOCIAIS


A Assembléia Nacional francesa aprovou nesta quinta-feira à noite, dia 01 dezembro 2016, a lei que acrescenta aos obstáculos puníveis por lei no processo de interrupção da gravidez também os serviços de informação das mídias sociais realizados pela Igreja e pelos movimentos pró-vida.

A iniciativa, agora pendente de apreciação do Senado, é protagonizada pelo governo socialista de François Hollande que visa suprimir as vozes presentes nos sites da Internet mantidos por várias associações em defesa da vida para compensar os efeitos de outra lei criada a um ano atrás pela aprovação da maioria no parlamento na qual se eliminou a obrigatoriedade da semana de reflexão para as mulheres que estão pensando em abortar.

A eliminação desse espaço nasceu da ideia segundo a qual a mulher não tem de prestar contas a ninguém por sua decisão de realizar um aborto, que é descriminalizado, e portanto, ter direito a certas condições, torna-se “certo”. A conseqüência do cancelamento de qualquer forma com a qual a mulher pode refletir antes de decidir trará resultados dramáticos para vida de muitas mulheres.

Outras medidas regulamentares, que restringem abertamente as liberdades, introduz uma verdadeira repressão das presenças online que simplesmente procura ouvir e, se solicitado, aconselhar mulheres que lutam com uma escolha dramática.

Uma longa reforma no uso desses meios foi anunciada, contra a qual até agora não se levantou qualquer um dos itens que normalmente defendem, a liberdade de expressão na Internet .

Sobre a defesa dos locais pró-vida, animados por associações de assistência social francesas, que a Igreja Católica implementou, a carta do presidente da Conferência dos Bispos, Dom Pontier, ao presidente Hollande, permaneceu sem resposta. Foram igualmente ignorados os apelos da oposição parlamentar, apoiados pela rede associativa Alliance Vida, que até a última tentativa procuraram levantar a maioria de um projeto de lei que nega o “liberté” da França secular.

(…) O exame do Senado, talvez nos próximos dias, poderia parar a lei, tendo em conta os diferentes equilíbrios na segunda câmara. Enquanto isso, a votação parlamentar, esta noite permanece como um sinal perturbador no coração da Europa que, em muitos de seus componentes políticos e institucionais parece não querer apoiar a vida que nasce.

Fonte: Avvenire / Pe.Augusto Bezerra

5 ADVERTÊNCIAS DO PAPA FRANCISCO SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO


Ao longo do seu pontificado, o Papa Francisco fez diversas e claras advertências sobre a ideologia de gênero, uma corrente que considera que o sexo não é uma realidade biológica, mas uma construção sociocultural que diversos governos tentam impor através da educação das crianças e jovens.

A seguir, 5 advertências claras que o Santo Padre fez a respeito deste tema polêmico:

1. É uma colonização ideológica

No final de julho deste ano, dirigindo-se aos bispos da Polônia, o Pontífice afirmou que “na Europa, na América, na América Latina, na África, em alguns países da Ásia, há verdadeiras colonizações ideológicas. E uma destas – digo claramente com nome e sobrenome – é a ideologia de gênero!”.

“Hoje ensinam as crianças – as crianças! –, que estão na escola: que cada um pode escolher o seu sexo. E por que ensinam isto? Porque os livros são das pessoas e instituições que lhes dão dinheiro. São as colonizações ideológicas, sustentadas também por países muito influentes. Isto é terrível”, alertou.

2. Esvazia o fundamento antropológico da família

Na exortação apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, sobre o amor na família, publicada em março de 2016, o Santo Padre explica no parágrafo 56 do documento, que a ideologia de gênero “prevê uma sociedade sem diferenças de sexo, e esvazia a base antropológica da família”. Além disso, procura uma identidade humana que pode se determinar de forma individual e ser trocada no tempo.

“Esta ideologia leva a projetos educativos e diretrizes legislativas que promovem uma identidade pessoal e uma intimidade afetiva radicalmente desvinculadas da diversidade biológica entre homem e mulher”, denúncia o Santo Padre.

3. É um equívoco da mente humana

Em março de 2015, o Papa Francisco se referiu às “colonizações ideológicas” que afetam seriamente a família, pois são “modalidades e propostas que existem na Europa e chegam também do outro lado do Oceano. E há também esse erro da mente humana que é a teoria de gênero, que cria tanta confusão”.

4. É um passo atrás

Em abril de 2015, o Papa ofereceu uma catequese sobre o ser humano criado por Deus como homem e mulher, na qual disse: “A cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, novas liberdades e novas profundidades para o enriquecimento da compreensão desta diferença. Mas introduziu também muitas dúvidas e muito ceticismo. Por exemplo, pergunto-me se a chamada teoria do gênero não seja expressão de uma frustração e de uma resignação, que visa a cancelar a diferença sexual porque não sabe mais como lidar com ela. Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. A remoção da diferença, na verdade, é o problema, não a solução”.

5. Doutrinar crianças com ideologia de gênero é uma maldade

Na tradicional coletiva de imprensa que oferece na volta das suas viagens internacionais, especificamente no voo de Azerbaijão a Roma, o Papa assinalou que “as pessoas devem ser acompanhadas como as acompanha Jesus. Quando uma pessoa tem essa condição e chega diante de Jesus, o Senhor não lhe dirá: Vai embora porque você é homossexual! Não! Eu me referi sobre a maldade que se faz hoje com a doutrinação da teoria de gênero”.

“Um pai francês me contou que falava na mesa com os filhos – católicos eles e a esposa, católicos não tão comprometidos, mas católicos – e perguntou ao menino de 10 anos: ‘O que quer ser quando crescer?’ ‘Uma menina’”.

“O pai notou que o livro da escola ensinava a teoria de gênero e isso vai contra as coisas naturais. Uma coisa é a pessoa ter essa tendência, essa opção, e também quem muda de sexo. Outra coisa é ensinar nas escolas esta linha para mudar a mentalidade. Isso eu chamo de colonizações ideológicas”.

Fonte: Acidigital / Via: ARQRIO

sábado, 3 de dezembro de 2016


sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

BISPOS LAMENTAM FESTAS DE CASAMENTO MUITO CARAS E POUCA PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÔNIO

Imagem referencial. Foto: Pixabay

MADRI, 02 Dez. 16 - Por ocasião do Dia da Sagrada Família de 2016, os bispos espanhóis enviaram uma carta na qual lamentam que os preparativos para a celebração do casamento sejam mais importantes do que a cerimônia religiosa em si e, além disso, que o elevado custo da preparação material desanime os noivos a se casar.

“Infelizmente, a preparação próxima ao matrimônio tende a se concentrar nos convites, na roupa, na festa e nos inúmeros detalhes que consomem tanto o orçamento como as energias e a alegria”, indicam os Bispos na mensagem.

“Os noivos chegam sobrecarregados e esgotados ao casamento, em vez de dedicar as melhores forças a se preparar como casal para o grande passo que vão dar juntos”, assinalam na mensagem do Dia da Sagrada Família, que será celebrado em 30 de dezembro, sob o tema “Viver a alegria do amor na família”.

O texto é assinado pelos Prelados da Subcomissão para a Família e a Defesa da Vida da Conferência Episcopal, que é presidida pelo Bispo de Bilbao, Dom Mario Iceta. Na mensagem, explica que em muitas ocasiões “não chegam ao casamento porque pensam em festejos muito caros, em vez de dar prioridade ao amo mútuo e à sua formação ante os demais”.

Diante dessa situação, os Bispos consideram “urgente” apresentar de maneira renovada “a profundidade, centralidade e importância decisiva” de contrair matrimônio e oferecer uma adequada formação aos seminaristas, sacerdotes e agentes de pastoral familiar, mas especialmente aos noivos, que são “protagonistas da apaixonante aventura de responder generosamente à vocação matrimonial”.

Nesta proposta, os Bispos pedem que se acompanhe os noivos durante o noivado, mas também de maneira especial nos primeiros anos depois do casamento.

Os Bispos também são conscientes das dificuldades que os jovens enfrentam na hora de decidir se casar, como, “a falta de uma habitação digna e adequada; a falta de direitos das crianças; a necessidade de melhorar o equilíbrio entre trabalho e família; a dificuldade de apreciar o dom imenso que supõe toda a vida humana ou a busca obsessiva do prazer”.

Como resposta a estas dificuldades, a Subcomissão de Família e Vida convida as famílias a acolher quem corre o risco de ser descartado ou “cair na marginalização ou exclusão”, como pode acontecer com as mães adolescentes ou solteiras, as crianças sem pais ou pessoas com deficiências.

Na carta, os Bispos apontam ainda o “ritmo frenético da sociedade” como um dos problemas que os casais enfrentam, já que em muitas ocasiões, segundo indicam, “falta tempo para dialogar, para abraçar-se sem pressa, para compartilhar projetos, para escutar-se, para olhar-se, para valorizar-se, para fortalecer a relação. Às vezes, o problema é o ritmo frenético da sociedade, ou os tempos que os compromissos profissionais impõem”.

Frente às épocas de crises que os casais enfrentam, consequência da própria convivência, dos filhos, das dificuldades econômicas ou afetivas, aconselham um “acompanhamento personalizado e paciente por parte da Igreja”.

Fonte: Acidigital


quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

CNBB REAFIRMA DEFESA DA VIDA E CONDENA TENTATIVA DE DESCRIMINALIZAÇÃO DO ABORTO PELO STF



A CNBB emitiu uma nota "em defesa da vida" nesta quinta-feira (01/12/16) em que "discorda da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF".

Leia a íntegra:

NOTA DA CNBB EM DEFESA DA VIDA

“Propus a vida e a morte; escolhe, pois, a vida ” (cf. Dt. 30,19)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, por meio de sua Presidência, manifesta sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural (cf. Constituição Federal, art. 1°, III; 3°, IV e 5°, caput).

A CNBB respeita e defende a autonomia dos Poderes da República. Reconhece a importância fundamental que o Supremo Tribunal Federal (STF) desempenha na guarda da Constituição da República, particularmente no momento difícil que atravessa a nação brasileira. Discorda, contudo, da forma com que o aborto foi tratado num julgamento de Habeas Corpus, no STF.

Reafirmamos nossa incondicional posição em defesa da vida humana, condenando toda e qualquer tentativa de liberação e descriminalização da prática do aborto.

Conclamamos nossas comunidades a rezarem e a se manifestarem publicamente em defesa da vida humana, desde a sua concepção.

Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, interceda por nós, particularmente pelos nascituros.

Brasília, 1º de dezembro de 2016

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília-DF
Presidente da CNBB

Dom Murilo S. R. Krieger
Arcebispo de São Salvador-BA
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília-DF
Secretário-Geral da CNBB

Fonte: Rádio Vaticano