Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

segunda-feira, 30 de maio de 2011

VATICANO LANÇA SITE ESPECIALIZADO EM FAMÍLIA


O Pontifício Conselho para a Família do Vaticano, lançou recentemente um site todo voltado para a Família.
Vale a pena acessar!
 O site está disponível em inglês, espanhol, italiano e francês.

Assista ao vídeo de apresentação do site:

Acesse o site em: http://www.familia.va
Fonte: Vatican.va

domingo, 29 de maio de 2011

NÃO TENHAM MEDO DA VIDA !

A Revista VEJA (ed. 2217; ano 44, n.20 de 18/5/2011, pg. 66) publicou a seguinte notícia, muito importante:

“No mundo há um desperdício de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos anualmente, o que equivale a 1/3 da produção global”.

Preste bem atenção nestes dados. Se considerarmos que uma pessoa consuma cerca de 1 kg de alimento por dia, só esse desperdício daria para alimentar 1,3 trilhão de pessoas em um ano, ou 3,56 bilhões por dia durante um ano inteiro. 

Considerando que o mundo tem cerca de 6,2 bilhões de pessoas, só esse desperdício daria para manter mais da metade da população do mundo comendo durante um ano!… Conclusão: Não há falta de alimento no mundo! Sobra!

O que falta então? Falta amor; falta distribuição; falta o que João Paulo II chamava de “globalização da solidariedade”.

Essa curta e grande notícia derruba definitivamente por terra a falácia dos que querem dizer que é preciso controlar drasticamente a natalidade por falta de alimento no mundo. É o contrário, está sobrando alimento no mundo; nos EUA e Europa, em certas épocas, o governo paga aos agricultores para não produzirem, pois não há demanda e o preço cairia muito.

O Papa Paulo VI já dizia que “não se trata de diminuir os comensais na mesa, mas de aumentar a comida”. Esta está sobrando e sendo desperdiçada; mas não chega à mesa de todos por razões de mercado (ganância), de guerra, de falta de meios de distribuição, entre outros.

Deus deu ao homem capacidade de sobra de resolver todos os problemas de sua manutenção neste mundo e deu terra, sol e água de sobra se soubermos usar.

Não há justificativa para o controle drástico da natalidade. Os países da Europa estão envelhecendo tristemente, e logo o Brasil também irá começar a envelhecer, porque, infelizmente, o índice de natalidade aqui já está em 1,8 filhos/mulher, quando o mínimo necessário para se manter o número de habitantes é 2,1 filhos/mulher.

Malthus afirmava que o crescimento da natalidade era uma “bomba” demográfica e que o mundo chegaria ao ano 2000 com 20 bilhões de pessoas, sem condições de alimentá-las; errou redondamente. Não chegou a 6 bilhões. Os catastrofistas de plantão continuam assustando a humanidade com segundas intenções. Ecologistas radicais espalham certo terror infundado.

A América Latina é um continente vazio; temos apenas 20 pessoas por quilômetro quadrado, enquanto o Japão tem 330 e os países da Europa 100, em média. E nesses lugares não existe analfabetismo, dengue, fome, analfabetos e outros males. Os países que mais se desenvolvem no mundo hoje são os que têm maior população: Índia e China, ambos com mais de 1 bilhão de habitantes. E a China acaba de suprimir a política do “filho único” porque está faltando mão de obra.

A Igreja sempre condenou esse controle egoísta e comodista da natalidade, desde que a pílula anticoncepcional foi inventada, em 1967.

Não tenho dúvida de que serão muito felizes os casais cristãos de nosso tempo que tiverem a fé e a coragem de viver a lei de Deus e desafiar esta onda contraceptiva e tiver todos os filhos que puderem criar, sem medo, sem comodismo e sem egoísmo, de acordo com a paternidade responsável ensinada pela Igreja. No Jubileu de 2000 João Paulo II pediu aos casais: “Não tenham medo da vida”.

Vede, os filhos são um dom de Deus: é uma recompensa o fruto das entranhas. Tais como as flechas nas mãos do guerreiro, assim são os filhos gerados na juventude” (Sl 126,3-4).

“Sem crescimento da população não se sairá da crise econômica”, disse o especialista em população Antonio Gaspari (ROMA, 13 de julho de 2009 – ZENIT.org):

O Papa Bento XVI, na Encíclica “Caritas in Veritate”, declarou que:

“A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento. Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem” (n. 28).

“Para sair da crise econômica é necessário fazer crescer a população… Considerar o aumento da população como a primeira causa do subdesenvolvimento  é  errado, inclusive  do  ponto  de  vista  econômico” (n. 44).
“Os pobres não devem ser considerados um ‘fardo’, mas um recurso, mesmo do ponto de vista estritamente econômico” (n. 35).

E o Catecismo  da  Igreja  Católica ensina que “o filho é o dom mais excelente do matrimônio” (CIC §2378).
É a palavra da Igreja na qual os católicos precisam acreditar e viver.

Por: Professor Felipe Aquino

Fonte: Blog Canção Nova/Redação

sábado, 28 de maio de 2011

“Políticas familiares” e “Educação para o amor” são temas das palestras da tarde do 1º Simpósio Nacional da Família

PanoramicasimposioNa continuidade do 1º Simpósio Nacional da Família, que acontece no auditório do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida (SP), a mesa de palestrantes foi mediada pelo casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Raimundo “Tico” Veloso e Vera Lúcia Veloso, e contou também com a participação do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Carlos Petrini.

Os palestrantes dessa tarde foram o bispo auxiliar de São Paulo (SP), dom Joaquim Justino Carreira, que falou sobre “Família e políticas familiares”, e a assistente social, terapeuta familiar, especialista em gerontologia, psicologia transpessoal e orientação familiar, Cleusa Thewes, que abordou o tema “Família e afetividade: educar para o amor”.

DomJoaquimSegundo dom Joaquim Justino, baseado na Familiaris Consortio, disse que “a família, nos tempos de hoje, tanto e talvez mais que outras instituições, têm sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações da sociedade e da cultura. Muitas famílias vivem esta situação na fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento do instituto familiar. Outras se tornam incertas e perdidas frente a seus deveres, ou, ainda mais, duvidosas e quase esquecidas do significado último e da verdade da vida conjugal e familiar. Outras, por fim, estão impedidas por variar situações de injustiça de realizarem os seus direitos fundamentais. Então, a Pastoral Familiar, com seus três setores: Pré-matrimonial, Pós-matrimonial e Situações Especiais deve acolher todas as famílias, não importando a sua situação, e anunciar, ajudar e prosseguir o Projeto de Deus sobre a família”.

Ainda de acordo com dom Joaquim, o fundamento das políticas familiares deve conter o reconhecimento da família como “titular de direitos e deveres enquanto família e sujeito social, enquanto ator responsável no plano público, protagonista de sua vida. E os projetos das políticas públicas familiares devem reconhecer, melhorar e fortalecer a rede de bens familiares: relações conjugais, transmissão de vida, sucessão de gerações, maternidade, paternidade, filiação, relações de parentesco, afeto, apoio mútuo, projeção e outros bens essenciais que só a família, como um todo, pode pronunciar. Exercendo o papel de subsidiária da função familiar e nunca substituindo o papel da família em suas tarefas e responsabilidades. Só assim se quebrará o ciclo vicioso da pobreza”, explicou.

DrCleusaA doutora Cleusa Thewes, que falou sobre “a educação para o amor”. “A família como instituição situa-se na aldeia global absorvendo mudanças políticas, religiosas e culturais. O contexto é desafiador. Urge educar, alfabetizar o coração dos filhos no amor. Pais debrucemo-nos na janela do mundo, identificando ideologias e sentimentos dominantes não saudáveis, influenciando filhos, colocando em risco futuras gerações”, disse.

“A família, embora na turbulência, vem se mantendo. Estudiosos das diversas áreas verificam que tal instituição, mesmo afetada por mudanças socioculturais, éticas e religiosas, reage aos condicionamentos e, ao mesmo tempo, adapta-se a eles, encontrando novas formas de organização que, de algum modo, a reconstituem”, disse Celusa, citando a fala de dom Petrini.

Fonte: CNBB

Dom Orlando Brandes e dom Petrini valorizam a família na abertura do 1º Simpósio Nacional da Família

Dom_Orlando_e_dom_petriniNa manhã de hoje, 28, no auditório do Santuário     Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), começou o 1º Simpósio Nacional da Família, evento que pertence a 3ª Peregrinação Nacional da Família, que segue até amanhã, 29.

Logo no início, o ex-presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da CNBB, arcebispo de Londrina (PR), dom Orlando Brandes fez a acolhida dos mais de 670 pessoas que lotam o auditório e dos sete bispos que vieram prestigiar o evento. Além da acolhida, dom Orlando fez “solenemente”, como o próprio arcebispo afirmou, a passagem da presidência da Comissão ao novo presidente, dom Petrini.

“A nova chefia está aqui. Dom Petrini é, sem dúvida, um dos mais preparados e qualificados a continuar a elevar o nome da Pastoral Familiar e, principalmente da família ao povo brasileiro. Além de ser um excelente bispo ele é um sociólogo, vai saber atingir o mais profundo ser dentro da Pastoral Familiar. Também tem muitos contatos no Pontifício Conselho para a Vida e a Família, na Santa Sé”, argumentou dom Orlando.

Dom Petrini recebeu as palavras de dom Orlando, agradeceu a todos os presentes e afirmou que sua caminhada está apenas começando, e pediu ajuda dos representantes dos 17 Regionais, que estão presentes no Simpósio, para dar “passos firmes e solidificados” para levar a família aos “mais altos planos de nossa sociedade”.

Simpósio



A membro da Pastoral Familiar do Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo), irmã Ivonete Kurten, foi a mediadora da mesa de palestrantes dessa manhã. Os conferencistas da manhã foram o padre Rinaldo Roberto de Rezende, cura da Catedral de São Dimas (São José dos Campos-SP), com a conferência “A missão da família cristã no mundo contemporâneo”, e o padre José Fernandes de Oliveira, mais conhecido como padre Zezinho, com a conferência “Família e transmissão da fé (pais pedagogos).

Padre Rinaldo Rezende


PadreRinaldoRezende
Segundo o padre Rinaldo, falou sobre o amor a fidelidade para o casal. Citou por diversas vezes as palavras do beato João Paulo II e do papa Bento XVI, também de Madre Tereza da Calcutá e do filósofo alemão, Freiderich Nieschtz. “Amor e fidelidade são para sempre, nosso desafio será solidificar esses sentimentos e, para isso, devemos passar pelo ensinamento dos jovens. Devemos mostrar aos jovens o que é o verdadeiro sentimento da família. Pois quem nunca sofreu, nunca amou, e todos devemos aprender a sofrer para tirarmos os ensinamentos da vida”.

Padre Rinaldo destacou o ser feminino na preservação da família e o papel do homem na fortificação dessa família. “A beleza salvará a humanidade, e a beleza da mulher salvará a humanidade, como Maria, mãe de Jesus. Nós temos uma mãe, e ‘estamos na casa dela’. Já os homens são a fortaleza dos filhos, e os filhos são o futuro de nossa sociedade. Quanto mais o casal se amar, mais vai proclamar e evidenciar Cristo, quanto menos o casal se amar, mais irá escondê-Lo. A Pastoral Familiar é o instituto que afirma que o amor a gente não se faz, se vive”, disse o padre.

Padre Zezinho


PeZezinho1
“Amor é diálogo e família é diálogo, se não for esfacela-se, então a palavra principal de um relacionamento é diálogo. Boas relações ensinam boas reações. A família é a única que transmite a vida e dela esse direito é fundamental e intrínseco. O matrimônio é desafio na nossa sociedade, pois os nossos exemplos estão nos terceiros ou quartos matrimônios, são os grandes empresários, políticos, artistas e celebridades, mas a família é o bem maior, por isso demonstrar bons exemplos a humanidade de para sermos parâmetro aos outros”, destacou o padre Zezinho, em sua palestra, que foi interrompida em diversos momentos pelos aplausos da platéia, que ainda destacou a catequese feita pelos pais e a atuação da Igreja na formação da família.

O padre Zezinho destacou as palavras firmes em favor da formação da família. “Precisamos deixar de ser uma Igreja de tintura ou frases bonitinhas para dizer ‘pode’ ou ‘não pode’ em relação à família. Devemos ser firmes para que essa instituição não se perca no tempo. Que pena os documentos da Igreja não são lidos nos púlpitos, mas sim os depoimentos pessoais. Nós precisamos falar do casal de sempre e para sempre, o processo é pedagógico. Devemos valorizar os nossos documentos, os documentos da Igreja, porque ela quer lares proféticos, e os documentos são essa profecia”, explicou padre Zezinho.

Fonte: CNBB

sexta-feira, 27 de maio de 2011

3a. PEREGRINAÇÃO NACIONAL DA FAMÍLIA


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), juntamente com a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, como nos últimos três anos, promove a Peregrinação Nacional da Família. O evento acontece na cidade de Aparecida do Norte (SP), nos dias 28 e 29 de maio, e o tema proposto é “Família, Pessoa e Sociedade”.
Segundo a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, por meio de seu assessor, padre Luiz Antônio Bento, a Peregrinação é a “ocasião para o povo brasileiro demonstrar que é na família onde se dá e se recebe ternura, carinho, apreço, segurança, generosidade e amor”.
A programação da 3ª Peregrinação Nacional da Família contará com missas, procissões, orações e pregações dos bispos participantes, animação, debates e uma série de conferências, como: “A missão da família cristã no mundo contemporâneo”, do padre Rinaldo Roberto de Rezende, de São José dos Campos (SP), ou “Família e transmissão da fé” (pais pedagogos), ministrada pelo padre Zezinho. Tem também a conferência “Família e políticas familiares”, feita por dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo (SP) e “Família e afetividade: educar para o amor”, de Cleusa Thewes, assistente social, terapeuta familiar, especialista em gerontologia, psicologia transpessoal e Orientação Familiar.
Até o momento já confirmaram presença os bispos: dom Salvador Paruzzo, bispo de Ourinhos (SP); dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica no Vaticano; dom Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR); dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil; dom Alfredo Schaffler, bispo de Parnaíba (PI); dom Ceslau Stanula, bispo de Itabuna (BA) e dom Odilo Pedro Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo.
No sábado, 28, a missa das 18h, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, será presidida pelo presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida, dom Raymundo Damasceno Assis.

Histórico

A primeira edição da Peregrinação Nacional da Família aconteceu em 24 de maio de 2009. A cidade escolhida para receber este evento foi Aparecida. O tema, em 2009, foi: “Família Discípula Missionária a Serviço da Vida”. Neste ano o público foi de 130 mil pessoal, segundo dados da polícia militar do estado de São Paulo.
A segunda edição, que tradicionalmente passa a ser em Aparecida, reuniu 150 mil pessoas. O tema deste ano foi “Família, formadora de valores humanos e cristãos”.
Para a terceira edição se espera um número recorde de participantes, que gire em torno de 170 a 200 mil pessoas.
Fonte: CNBB

quinta-feira, 26 de maio de 2011

APRESENTADO O ENCONTRO MUNDIAL DAS FAMÍLIAS 2012

ROMA, quarta-feira, 25 de maio de 2011 
Começou a contagem regressiva para o evento que transformará Milão na capital mundial da família entre 29 de maio e 3 de junho de 2012. 
Ali acontecerá o Encontro Mundial das Famílias, um acontecimento desejado por João Paulo II em 1994, e que nesta edição tem como tema: “A família: o trabalho e a festa”.
A um ano do acontecimento, a Sala de Imprensa vaticana acolheu nessa terça-feira uma conferência de apresentação do documento publicado pela Libreria Editrice Vaticana que recolhe o tema do encontro e oferece as trilhas de reflexão para sua preparação.
O documento foi publicado em italiano, inglês, espanhol, francês, alemão, português e polonês. Reúne dez catequeses bíblicas, modeladas sobre a forma da lectio divina, acompanhadas por textos do magistério. O material encerra com perguntas para os casais e para os grupos familiares e as comunidades.
Tudo isso junto a obras artísticas que ilustram os principais conteúdos: da Sagrada Família de Rembrandt ao Grupo Familiar de Henry Moore, ou as Bodas de Caná de Paolo Veronese.
Os textos das catequeses, realizados pela diocese de Milão e pelo Conselho Pontifício para a Família, articulam-se em três grupos: família, trabalho e festa. 
Durante a coletiva de imprensa, o cardeal Dionigi Tettamanzi, arcebispo de Milão, afirmou que este subsídio articula “o caminho de tantas dioceses no mundo e quer ser um instrumento útil não só para as iniciativas da pastoral familiar e do trabalho”.
“A questão – explicou é que o trabalho e a festa são dimensões antropológicas de todo lugar e de todo tempo e incidem sobretudo na estruturação da família. Nosso ser católicos converte-se assim em um modo singular e original – segundo a verdade do Espírito do Senhor Jesus – de viver desafios que são extamente os de cada família”.
Dom Franco Giulio Brambilla, bispo auxiliar de Milão e coordenador do grupo para a redação das catequeses preparatórias, explicou que as palavras “família, trabalho e festa formam um trinômio que parte da família para abri-la ao mundo: o trabalho e a festa são formas como a família vive o ‘espaço’ social e o ‘tempo’ humano”.
“As catequeses – explicou o bispo – tentam desfazer o nó do tema da tensão entre família e sociedade. A família tende a viver seu próprio mundo na esfera privada e a sociedade pensa-se e projeta-se como um conjunto de indivíduos”.
“À vida civil – destacou – custa levar em conta os vínculos sociais que a precedem, e empurra a família para seu regime de segregação, enquanto que a experiência familiar vive a fragilidade e é particularmente vulnerável aos processos sociais, em particular os que incidem na vida cotidiana, como o trabalho e o tempo livre. Portanto, as catequeses partem da vida cotidiana para abri-la ao mundo”.
“Assim – prosseguiu o bispo auxiliar de Milão – as atuais relações familiares, por um lado, devem-se colocar de forma realista nas formas atuais com as que o trabalho e o tempo livre influenciam na vida de casal e a educação dos filhos.”
“Por outro lado, poderão se converter em ocasião para transformar o mundo mediante o trabalho e para humanizar o tempo mediante o sentido cristão da festa, em particular do domingo.”
Por sua parte, o cardeal Ennio Antonelli, presidente do Conselho Pontifício para a Família,  destacou que no Encontro Mundial se dará um espaço especial para as crianças, de modo que passa acontecer “quase um congresso paralelo para elas”.
Ele disse que os dois últimos dias do evento contarão com a presença de Bento XVI, que presidirá às celebrações culminantes.
Na internet: www.family2012.com
Fonte: www.zenit.org

KIT ANTI-HOMOFOBIA AFETA DIRETAMENTE CONCEPÇÃO SOCIAL DE FAMÍLIA


Nesta quinta-feira, 19, o ministro da Educação (MEC), Fernando Haddad, se pronunciou mais uma vez sobre as supostas alterações no chamado "kit anti-homofobia". O material foi elaborado por entidades de defesa dos direitos humanos e pretende combater a violência contra homossexuais nas escolas públicas do país.


A iniciativa deste projeto tem gerado polêmicas entre diversos setores da sociedade que acreditam que o material pode estimular a prática da homossexualidade. A Carta aos bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais, divulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé, afirma que o debate de quaisquer projetos legislativos deve, em primeiro lugar, evidenciar a defesa e promoção da vida da família. 

Ainda de acordo com o documento, o fato de denunciar as injustiças contra as pessoas homossexuais não pode conduzir à afirmação de que a condição homossexual não seja desordenada. O texto aponta, assim, as consequências ao se reforçar tal atitude:      

"Quando tal afirmação é aceita e, por conseguinte, a atividade homossexual é considerada boa, ou quando se adota uma legislação civil para tutelar um comportamento ao qual ninguém pode reivindicar direito algum, nem a Igreja nem a sociedade em seu conjunto deveriam surpreender-se se depois também outras opiniões e práticas distorcidas ganham terreno e se aumentam os comportamentos irracionais e violentos". 


O documento afirma ainda que "a Igreja não pode se despreocupar de tudo isto e, por conseguinte, mantém firme a sua posição clara a respeito. Posição que não pode, certamente, modificar-se sob a pressão da legislação civil ou da moda do momento". 



A Igreja - continua o texto - é consciente de que "a opinião segundo a qual a atividade homossexual seria equivalente à expressão sexual do amor conjugal ou, pelo menos, igualmente aceitável, incide diretamente sobre a concepção que a sociedade tem da natureza e dos direitos da família, pondo-os seriamente em perigo". 


A prática homossexual


Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), no páragrafo 2358, os homens e as mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidos com "respeito, compaixão e delicadeza".

"Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição", acrescenta ainda o documento.

Contudo, o CIC também enfatiza que a sexualidade humana é fruto do amor entre um homem e uma mulher. Os atos de homossexualidade não seriam, portanto, aprovados pois caracterizam atos "intrinsecamente desordenados". "São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira" (CIC 2357).    

O Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, afirmou que o casamento é uma tendência de atração física e afetiva que acontece entre o homem e a mulher. "Isso não é produto de uma cultura ou de mudanças jurídicas. Não é questão de legislação, é natural do ser humano", reforçou.

E ao recordar a recente aprovação do STF acerca da união homoafetiva, Dom Antônio, contestou a ideia atual de que existam outras formas naturais de união: "Existe um discernimento do estado de vida e as primeiras escolhas são pelo matrimônio. Isso se evidencia na nossa sociedade, na qual a família ainda prevalece; embora outros queiram dizer que há outras formas de união ou que a família mudou seu estatuto, ou ainda que suas características mudaram muito com a cultura moderna. Mas isso não é verdade".

Fonte: Canção Nova Notícias

quarta-feira, 25 de maio de 2011

VATICANO LANÇA DOCUMENTO SOBRE FAMÍLIA E TRABALHO

Na manhã desta terça-feira, 24, foi lançado o documento “A Família: o trabalho e a festa”, catequeses preparadas para o 7º Encontro Mundial das Famílias que acontecerá em Milão, Itália, entre os dias 30 de maio e 3 de junho de 2012.
Durante a coletiva de imprensa no Vaticano, foi apresentado também o novo site do Pontifício Conselho para a Famíliaonde é possível obter informações sobre as atividades do dicastério e seus principais projetos.
No site há também um espaço dedicado ao próximo Encontro Mundial das Famílias onde será possível a visualização do documento “A Família: o trabalho e a festa”.  

Na coletiva de imprensa, o presidente do Pontifício Conselho para a Família, Cardeal Ennio Antonelli, recordou que neste ano comemora-se o 30º aniversário da criação deste dicastério do qual ele é presidente e também do Pontifício Instituto João Paulo II para estudos sobre matrimônio e família. Assim, o encontro em Milão será um congresso teológico-pastoral que nos três primeiros dias contará com a presença do Papa Bento XVI.


"Um subsídio precioso para a preparação deste evento é o livro das catequeses com o tema do encontro “A Família: o trabalho e a festa”, feitos sob os cuidados do Pontifício Conselho para a Família e da Arquidiocese de Milão, que compreende 10 catequeses bíblicas e textos do magistério”, disse Dom Antonelli.

O Arcebispo de Milão, Cardeal Dionigi Tettamanzi, salientou que as catequese podem ajudar no caminho de tantas dioceses em todo mundo e se tornar referência útil não somente para as iniciativas das pastorais familiares e de trabalho. 

Para o bispo-auxiliar de Milão, Dom Franco Giulio Brambilla, coordenador do grupo de trabalho no evento e vice-presidente do Comitê científico preparatório do Congresso teológico-pastoral, as catequeses formam um trinômio que parte da família para abri-la ao mundo.


“O trabalho e a festa são modos no qual a família habita no espaço social e vive no tempo humano. O primeiro grupo de catequeses se baseia no modo de viver em casa”, esclareceu Dom Brambilla.


Segundo o coordenador, é necessário que as casas se tornem espaços de acolhimento, lugares onde é construída uma profunda unidade entre o casal e seus filhos. 

O segundo grupo de catequeses aborda a vida cotidiana a partir do trabalho. “O trabalho não pode ser somente meio de sustento econômico, mas deve se tornar um lugar de identidade pessoal e de relação social”, destaca o bipo-auxiliar de Milão.

Já a terceira parte das catequeses se concentra sob o estilo no qual as famílias festejam, lembrando que no contexto atual muitos deixaram de ver o domingo como tempo de festa. 

Por isso, Dom Brambilla destaca que as famílias precisam colocar no seu estilo de vida o sentido da festa, vendo no domingo também um momento para o encontro da comunidade.
Fonte: Canção Nova Notícias

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A IGREJA CATÓLICA ACEITA A PRÁTICA DO ABORTO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS?

O aborto já há algum tempo é um dos temas mais quentes e discutidos pela sociedade. Existem aqueles que o defendem pura e simplesmente, existem aqueles que o defendem em “casos especiais” e, graças a Deus, aqueles que o recusam sob todas as formas e situações.

A Igreja Católica Apostólica e Romana, estou falando assim para diferenciar de algumas igrejas “católicas” que existem por aí, mas que não são a verdadeira Igreja de Jesus Cristo, como a nossa, rejeita o aborto sob qualquer forma, condição ou situação, pois entende que quem nos deu a vida foi Deus e só Ele, então, tem o direito de tirá-la, se quiser. 
E ainda mais: sendo Deus a essência do Amor , de forma alguma poderia concordar com uma prática criminosa e de total desamor por um ser humano que está vivo no ventre de sua mãe. 
E a sua Igreja, desta forma, é coerente com os ensinamentos e a vontade de Deus. Por isso queridos amigos, não pode existir católico verdadeiro que aceite o aborto seja na condição que for. 
Infelizmente, vemos por aí, algumas pessoas que se dizem católicas e aceitam o aborto em situações “especiais”. Isso não existe. Ou se é católico verdadeiro e se aceita a doutrina da Igreja ou é melhor mudar de religião e parar de dizer que é católico. 

A Igreja católica não é uma religião feita “ao gosto do freguês”, ou seja, que cada um pode ter a sua “doutrina particular” que atenda aos seus interesses pessoais e particulares ,e continuar sendo católico. Ou se aceita Jesus Cristo com tudo o que Ele ensinou e nos pede que sigamos, ou, não o aceitamos. Mas, aí, é bom procurar outra igreja que atenda aos seus interesses e deixar de dizer por aí, que é católico.

Vale aqui ressaltar, que o ser humano não é uma simples soma de células reunidas ao acaso. Deus é que está na origem da vida de cada pessoa. Vejamos o que nos diz Gn 1, 26-27: “Então Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher”.

Uma discussão que alguns que defendem o aborto gostam de fazer é questionar quando realmente é considerado o nascimento do neném. Alguns dizem que o novo ser só é considerado uma criatura, quando nasce da mãe. Outros que só existe um novo ser a partir do sexto mês de gravidez, outros a partir do terceiro mês de gravidez, e assim por diante. A Igreja católica tem uma posição bastante clara a esse respeito, determinando que, ao ser o óvulo da mãe fecundado pelo espermatozóide do pai, ali, naquele momento, já existe um novo ser humano. 

As Sagradas Escrituras fazem menção a esse momento tão maravilhoso, como podemos ver no Salmo 139, 13-15: “Sim! Pois tu formaste os meus rins, tu me teceste no seio materno. Eu te celebro por tanto prodígio e me maravilho com tuas maravilhas! Conhecias até o fundo do meu ser: meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda. Teus olhos viram o meu embrião. No teu livro estão todos inscritos os dias que foram fixados e cada um deles nele figura”. Ou em Jr 1, 5: “Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes do teu nascimento, eu já te havia consagrado”. Ou ainda em Lc 1, 15: “porque será grande diante do Senhor...e desde o ventre de sua mãe será cheio do Espírito Santo”.

Por tudo isso queridos amigos, rejeitem qualquer tipo de prática abortiva e lutem sempre pela vida, mesmo que por isso, venham a ser achincalhados ou intitulados de retrógrados. Nós não devemos nos preocupar com isso e sim quem é a favor do aborto, pois como nos falou o nosso querido Papa Bento XVI: “Católico que é a favor do aborto deve se auto-excluir do catolicismo. 
Que Deus os acompanhem e os iluminem!

Fonte: Blog Alicerçando a Fé (http://bit.ly/g0LDDk)

domingo, 15 de maio de 2011

FELICIDADE DOS FILHOS É COMPROMISSO DOS PAIS

Primeiros anos de vida são essenciais para mostrar aos filhos que são amados e protegidos

A família é um sistema vivo, em contínua mudança e transformação. Os contextos mudam, os filhos crescem e os pais também, e cada um deve fazer a sua parte como elemento participativo, exercitando a flexibilidade e o reconhecimento.

É fundamental um terreno de amor, afetividade, cumplicidade, intimidade e respeito entre os membros da família. Para isso, o comprometimento maior é inicialmente dos adultos. A comunicação e o diálogo são pontos fundamentais, mas, além de informar, emoções, sentimentos e energia também devem ser transmitidos.

Ter um filho é uma grande responsabilidade. Ele chega com um "cartão de existência" para os pais que diz: "estou aqui, cheguei, o que vocês me oferecem?".

Começa, então, a missão dos pais de cuidar e de educar. E, essa relação inicial é o alicerce para formar laços fortes e, consequentemente, a criação de uma família unida.

A construção da realidade é diária e subjetiva.  É importante se colocar no lugar do outro e ver a realidade com os seus olhos. Inclusive, os primeiros anos de vida são essenciais para mostrar aos filhos que são amados e protegidos e que podem contar com os pais, reforçando assim a autoestima e autoconfiança da criança.

O efeito principal para elas é a criação de bases emocionais sólidas, afim de que se tornem mais preparadas para enfrentar com segurança o mundo externo, acreditando que viver é sinônimo de ser feliz e se realizar, e não de sofrer. Mesmo que o relacionamento entre o casal tenha dificuldades, a continuidade de ter o pai e a mãe como referência deve ser evidenciada, assegurando sua participação, independente de ter ou não a co-presença dos dois.

Além dos pais, é por meio das relações com os avos, tios e primos que a criança se reconhece como pertencendo a uma genealogia, a uma descendência e vive as primeiras experiências de relação social. Os parentes não só ajudam na transmissão de valores e identidade familiar entre as gerações, como também atuam com uma ação de apreciação, reconhecimento e valorização, sem carregar isso com as expectativas que, muitas vezes,  os pais têm.

Se preocupar menos com o supérfluo e o material, e mais com o tempo dedicado ao convívio, a ouvir, é essencial para se conhecer profundamente. Muitas vezes, o filho quer a presença dos pais e recebe um brinquedo, quer falar e ser ouvido e é ligada a TV, quer chorar e ser acolhido e é desqualificado.

É preciso cuidar da família como um ser vivo, que precisa de atenção, dedicação e amor, pra sobreviver saudável e não se perder na solidão emocional. Cuidar das relações, do coração e do espírito, e alimentar, além do corpo, a mente e a alma dos filhos.

No exemplo e na coerência de nós adultos, os nossos filhos se espelham, constroem o caráter, a identidade e a relação com a vida. Como diz o padre italiano Don Redento Tignonsini, seria um compromisso dos pais permitir que os filhos possam falar, em relação a eles: "Por 'culpa' dos meus pais... sou feliz".


Por: Eduardo Shinyashiki

domingo, 8 de maio de 2011

MÃE: MULHER INVISÍVEL

Vejam queridos amigos o testemunho dessa mãe, que com certeza representa todas as mães do mundo, quando se acha uma mulher invisível.
Será que outras mães não poderíam dar esse mesmo testemunho?
Vejamos:

MÃES QUE REMAM CONTRA A MARÉ !

Estas seis mães não só têm 44 filhos entre si, mas elas são mulheres belas, vibrantes e trabalhadoras, ocupadas na missão de divulgar a beleza do que elas consideram “a maior profissão da terra”: o papel de mãe.

Juntadas pela dinâmica líder pró-vida e mãe de nove filhos, Jenn Giroux, essas seis mulheres começaram a viajar pelos Estados Unidos em fevereiro de 2010, com uma apresentação que elas chamam de “Falando do Papel de Mãe”.

Elas dão testemunho para mulheres em faculdades, em conferências femininas e em colégios, apresentando uma perspectiva “contracultural” do papel de mãe. Fundadora e ex-diretora executiva de Human Life International America e fundadora da Associação de Famílias Grandes (AFG), a enfermeira diplomada Jenn Giroux possui vários títulos, mas considera seu papel de mãe como a realização suprema. Conhecida por suas palestras e artigos sobre os danos espirituais e físicos da contracepção, o plano de Giroux para as apresentações “Falando do Papel de Mãe” evoluiu a partir de suas palestras públicas.“Há uma necessidade imensa no mundo de mostrarmos o lado positivo do papel das mães e mais uma vez elevar o papel das mães ao respeito que merece”, Giroux disse numa entrevista telefônica para LifeSiteNews.com enquanto estava viajando com suas cinco amigas para um compromisso de palestra.

“É a maior profissão da terra para as mulheres e tem sido completamente denegrida pelo movimento feminista”.“Falando do Papel de Mãe” teve sua apresentação de estreia na cidade de Notre Dame em fevereiro passado. Desde então, as seis mães realizaram reuniões em Missouri, Nebraska e Indiana e suas próximas reuniões estão agendadas para Ohio, Kansas e Washington. “Tentamos ir a todos os lugares para onde somos convidadas”, disse Giroux, que recentemente começou comercializar as palestras.

“Falando do Papel de Mãe”

“Uma das coisas mais engraçadas”, Giroux relata, são as imensas fotos ampliadas de suas famílias que as seis mães colocam em tripés durante suas palestras. “Levamos essas coisas imensas”, ela ri, “mas é estupenda a resposta que obtemos por causa das fotos”.“Queremos que as outras mulheres vejam os quadros visuais belos de nossos filhos”, disse Giroux, que declarou que muitas vezes compartilha, em tom de brincadeira, com a audiência o número de partos naturais e cesáreos de que as seis mães se gabam.

A líder pró-vida começa a apresentação falando dos danos espirituais e físicos da contracepção. “A maioria das meninas não ouve falar disso”, disse Giroux, falando dos comprovados e elevados riscos de maior incidência de câncer de mama como consequência dos anticoncepcionais. “É importante que as mulheres e meninas novas ouçam isso”.“Nossa geração está completamente cheia de mágoas e remorso pós-anticoncepcional”, disse ela. “Ficamos sem fôlego em nossa primeira palestra com o grande número de mulheres que se identificou com o que estávamos dizendo… queremos dar testemunho para a geração mais nova de mulheres, de modo que elas não repitam nossos erros”.

Embora Giroux inicie as palestras falando acerca da contracepção, a maioria da apresentação consiste em testemunhos pessoais das mães, nenhuma das quais é palestrante profissional.Uma mãe reconta como ela foi informada na mesa do parto com seu segundo bebê que nem ela nem o bebê provavelmente sobreviveriam. Tanto a mãe quanto seu bebê viveram. Mais tarde, ela recusou o conselho do médico para ter uma ligadura de trompas e prosseguiu tendo mais sete filhos.No testemunho de outra mãe, ela diz de sua escolha de ter uma ligadura de trompas com a idade de 26 anos. Ela então “vai contando os detalhes de seu testemunho de remorsos” que terminou numa reversão da operação e o nascimento de seu menino depois de três filhas.A apresentação busca mostrar os aspectos belos e positivos do papel de mãe que se perderam na sociedade, disse Giroux. “Precisamos realmente mostrar-lhes a beleza dos filhos, que é a real mensagem positiva de mostrar para elas os belos frutos de aceitar os presentes de Deus que são os filhos”.Outra mãe conta o testemunho doloroso de seu primeiro bebê, que nasceu morto.

Uma contabilista que planejou e calculou toda a sua gravidez, ela conta a humildade que aprendeu na mesa do parto entregando tudo a Deus. Ela narra como ela aprendeu a confiar em Deus e mais tarde teve quatro filhos.Contudo, outro testemunho de confiança vem da mãe que falou diretamente com as mulheres que têm desculpas financeiras para não terem filhos. “Estou aqui para conversar com qualquer uma que diz que não tem condições de ter filhos”, diz ela. Embora ela e seu marido “não tenham condições” de ter uma família grande, ela diz à audiência como por meio de trabalho duro e confiança em Deus, eles tiveram onze filhos.

Mães “normais”

“Tentamos dar a elas um quadro muito realista do que é ter uma família grande”, Giroux disse para LSN das mães que representam uma variedade de estilos de vida, de mães que trabalham fora a mães que permanecem no lar.Onde os meios de comunicação estão constantemente bombardeando as mulheres com a ideia de que elas não deveriam ter muitos filhos porque arruinará suas carreiras, mudará sua aparência física ou alterará seu estilo de vida tranquilo, Giroux e sua equipe estão ali para levantar-se como “contracultural”.“Estamos tentando deixá-las saber que as mães que aparecem na TV são completamente anormais”, disse Giroux. “O grande segredo de ter filhos perdeu-se” por meio da contínua mentira do público secular.Em tom de risada, ela narra os testemunhos das moças universitárias que olham para ela espantadas ao saber que ela tem nove filhos e responde: “Caramba! Mas você é tão normal!”“Estamos respondendo às jovens: ‘Sabem de uma coisa, meninas? Vocês podem ter tudo o que querem. Podem cuidar de si, ter filhos, se sair bem, serem mães ativas, trabalharem fora de casa e terem um casamento forte e terem uma grande família’”, disse Giroux.

“Entregue tudo a Deus”

Para uma sociedade que apoia a ideologia de um ou dois filhos, essas seis mães desafiam as mulheres a “entregar tudo a Deus” e serem abertas às ilimitáveis bênçãos provenientes dEle.Giroux disse que frequentemente muitas mulheres expressam para ela remorso por terem tido apenas um filho ou o sofrimento que elas têm de serem filha única. Ela cita o Papa João Paulo 2, dizendo: “O maior presente que você pode dar a seu filho é um irmão”.Entretanto, Giroux argumenta que a campanha “Falando do Papel de Mãe” não é forçar todas as mulheres a terem famílias maiores, muito embora as mães realmente promovam famílias grandes.“Nossa mensagem não é apenas ‘tenha muitas filhos’ porque ter 10 filhos não é para todas as mulheres”, Giroux disse para LSN. “Nossa mensagem é ‘confie em Deus’ e aceite os belos presentes que são os filhos”.“Todos nós dizemos que o casamento e o papel de mãe são estressantes e têm momentos desafiadores, mas as bênçãos em muito superam as dificuldades. Tivemos momentos muito assustadores onde tivemos de confiar em Deus em nosso papel de mãe e como resultado fomos abençoadas com os filhos que temos”.

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio