Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015



quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

"A FAMÍLIA - DE ONDE VEM E PARA ONDE VAI" SERÁ TEMA DE COLÓQUIO

O Centro de Estudos de Bioética (CEB) realiza no dia 28 de fevereiro, um colóquio com o tema: "A Família: de onde vem e para onde vai", em Lisboa. Esta atividade está inserida nos trabalhos que o CEB irá realizar durante três anos na Fundação Calouste Gulbenkian.

Durante o dia, vários peritos vão aprofundar o primeiro tema deste triénio "Da compreensão histórica, ao seu lugar no mundo", revela o programa. Entre os convidados, estão Paula Martinho da Silva; Helena Osswald; Constança Biscaia e Augusto Lopes Cardoso.

O Centro de Estudos de Bioética foi criado em Portugal 1988, como Grupo de reflexão independente e multidisciplinar da bioética, integrando especialistas de diferentes áreas do saber: filosofia, direito, medicina, sociologia, teologia, economia.

No âmbito da sua intervenção, o Centro de Estudos de Bioética reflete sobre as questões emergentes do desenvolvimento e da aplicação do conhecimento biotecnológico nas diferentes áreas científicas e sociais, de aplicação no "Homem e na Bioesfera", assumindo como seu compromisso informar e formar sobre bioética.
CNPF com informações e foto da Agência Ecclesia.
Fonte: CNPF

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

4 GRANDES ERROS QUE COMETI COMO ESPOSA

Vladimir Volodin / Shutterstock

Hoje sou a “ex” e estou compartilhando 

minha experiência para evitar que 

você caia nos mesmos erros

Quando Sloane Bradshaw se divorciou do seu esposo depois de 10 anos de casamento, passou meses culpando seu marido pelo fracasso da relação. Ele a havia enganado e a havia abandonado. Depois de tudo isso, a quem mais ela poderia culpar?

Porém, quando ela começou a fazer terapia, teve de enfrentar a dura realidade: todo relacionamento é construído a dois e, quando ele acaba, ambos são responsáveis.
Estes são os 4 elementos que Sloane percebeu:

1. Coloquei meus filhos em primeiro lugar

É fácil amar seus próprios filhos. Você não precisa se esforçar muito e eles vão amar você, independentemente do que você fizer. O casamento é totalmente oposto: significa trabalho. E, cada vez que eu começava a sentir meu casamento como algo que exigia muito esforço, acabava me afastando e levava meus filhos para passear. Geralmente planejava estas aventuras quando meu marido não podia ir (e arruinar a nossa diversão).

Eu dizia para mim mesma que isso estava bem, porque ele preferia trabalhar e sempre aprecia de mau humor quando saíamos todos juntos. Muitas vezes, eu ia dormir com os meus filhos, culpando meu marido por ir dormir muito tarde.

Como resultado, meu marido e eu quase nunca ficávamos juntos e sozinhos, e jamais tínhamos noites nas quais as crianças não estivessem presentes. Talvez isso acontecesse somente uma vez por ano, no nosso aniversário de casamento...

2. Não coloquei limites nos meus pais

Meus pais iam à nossa casa frequentemente, às vezes inclusive chegavam sem avisar. Eles nos “ajudavam” com as coisas da casa, realizando tarefas que nem lhes pedíamos, como dobrar nossa roupa limpa (de forma incorreta, obviamente).

Viajávamos nas férias com eles. Eles desafiavam nossos filhos na nossa frente. Meu próprio medo de incomodar meus pais me impedia de colocá-los no seu lugar. Foram poucas as vezes em que defendi a autonomia da minha família. Meu marido, literalmente, havia se casado com toda a minha família.

3. Eu o machuquei

Eu achava que o amor tinha a ver com a honestidade, mas todos nós sabemos que a verdade dói. À medida que começamos a estar mais cômodos (leia-se: preguiçosos) com o nosso relacionamento, deixei de tentar dizer as coisas de forma amável. Eu falava mal dele com as minhas amigas, com minha mãe e meus colegas de trabalho. O tempo todo. “Você acredita que ele não fez isso?”, “Por que ele fez aquilo?”...

Ao invés de aumentar a autoestima do meu marido, eu a pisoteei. Eu o empequenecia muitas vezes, dizendo que seu trabalho não era importante e referindo-se aos seus amigos de maneira negativa.

Eu pegava no pé dele por fazer mal as coisas, mas, honestamente, era só porque ele não fazia do meu jeito. Às vezes, eu falava com ele como se ele fosse criança. Eu controlava o dinheiro da nossa família e cada centavo do que ele gastava. Na cama, eu também achava que ele fazia tudo errado e ficava repetindo isso para ele.

À medida que nosso casamento ia desmoronando, eu ia cada vez mais olhando para seus erros e faltas para justificar minha superioridade. No final, já não tinha respeito por ele e fazia questão de deixar isso claro, para que ele soubesse e sentisse isso diariamente.

4. Eu não quis perder tempo discutindo de forma adequada

Sei que parece estranho sugerir que existe uma forma adequada de discutir, mas a verdade é que ela existe. Eu geralmente conservava a paz do nosso lar mantendo minha boca fechada quando havia coisas que me incomodavam.

Como você poderá imaginar, todas essas coisas pequenas me deixavam louca e me transformavam em um vulcão de ira que acabava entrando em erupção de forma desproporcional. E, quando falo de “ira”, refiro-me ao seu conceito clínico.

Quando tudo voltava à calma, eu justificava a minha ira dizendo que a mulher tem um limite para as coisas que pode suportar. Hoje, quando olho para trás, vejo-me como uma pessoa que realmente dava medo durante esses episódios.

Não escrevo isso esperando que ele me perdoe ou com esta finalidade. Escrevo porque não consigo acreditar que passei tanto tempo cega, com a cabeça escondida na terra.

Espero que outras mulheres consigam vir à superfície e olhar bem ao seu redor.

Ainda que seja doloroso saber que meu marido decidiu resolver nossos conflitos na cama de outra mulher – sendo que conversa e terapia poderiam ter nos ajudado –, sei que eu também não estava me importando com ele na época.

(Via Upsocl)

Fonte: Aleteia

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

UMA RESPOSTA FANTÁSTICA PARA UMA PERGUNTA MUITO DIFÍCIL

Eis a pergunta: "Estou esperando um bebê, mas descobri que 

ele tem síndrome de Down. Estou com medo. 

Que tipo de vida meu filho vai ter?"


Eis a resposta:


Será que ainda existe alguma dúvida ?

Fonte: Aleteia

FENÔMENOS ATUAIS QUE TENTAM LEVAR A DESCONSTRUÇÃO DA FAMÍLIA

‘Marxismo feminista’ e ‘ideologia de gênero’

Um vídeo imperdível para entender essa relação de desconstrução da família


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

OS PAIS DEVEM SER DOCES E FIRMES COM OS FILHOS, DIZ PAPA EM AUDIÊNCIA

Na Sala Paulo VI, o Papa recebeu cerca de sete mil fiéis para a Audiência Geral da última quarta-feira (04/02).
Sob o som de “Solo lo pido a Dios”, tocado ao vivo na Sala, o Papa percorreu o corredor central para saudar e receber o carinho dos peregrinos, que saúdam entusiasmados o Pontífice.
Em sua catequese, o Papa voltou a falar do papel dos pais na família, desta vez ressaltando os aspectos positivos. “Toda família necessita do pai”, constatou Francisco, que se inspirou nas seguintes palavras do Livro dos Provérbios: “Meu filho, se o teu coração é sábio, meu coração também se alegrará”.
“Este pai não diz que se orgulha porque o filho é como ele”, explicou o Papa, mas diz algo bem mais importante, isto é: que se alegra toda vez que o filho age com sabedoria e retidão. E um pai sabe bem quanto custa transmitir esta herança. Proximidade, doçura e firmeza são atitudes necessárias – e que só podem ser manifestadas com um pai presente na família.
“O pai deve estar próximo da mulher, para compartilhar tudo, alegrias e tristezas, fadigas e esperanças. E deve estar próximo dos filhos em seu crescimento: quando brincam e quando se empenham, quando ousam ou hesitam, quando erram e voltam atrás. Pai presente, sempre! Presente não significa controlador, pois pode anular o filho”, advertiu.
Francisco cita também como exemplo o pai da parábola do filho pródigo. “Quanta dignidade e ternura naquele pai que espera à porta de casa que o filho regresse!” Um bom pai sabe esperar e sabe perdoar, do profundo do coração. Certamente, sabe também corrigir com firmeza, sem sentimentalismos. O pai que sabe corrigir sem humilhar, é o mesmo que sabe proteger sem poupar-se.
“Punir na medida justa”, disse Francisco, lembrando de um pai que disse, numa reunião de casais, que jamais batia no rosto dos filhos para não humilhá-los. Depois de experiências e falências, voltar para casa e não encontrar um pai pode provocar feridas difíceis de serem curadas.
Por fim, o Pontífice garantiu a proximidade da Igreja a todos os pais:
“A Igreja, portanto, está empenhada em apoiar com todas as suas forças a presença generosa dos pais nas famílias, porque eles são para as novas gerações custódios e mediadores insubstituíveis da fé na bondade, na justiça e na proteção de Deus, como São José.”
Fonte:Rádio Vaticano.va

sábado, 7 de fevereiro de 2015

CIÊNCIA CONFIRMA: CASAMENTOS DURADOUROS DEPENDEM DE 2 FATORES


Estudo feito com 130 casais durante 6 anos 

traz conclusões surpreendentemente 

simples de serem aplicadas


Mesmo com o alto número de divórcios, as pessoas continuam se casando. Só no "mês das noivas" dos Estados Unidos (junho), a média é de 13 mil casamentos.

Porém, dos milhares de casais que começam uma vida juntos, muitos não são capazes de manter a relação por muito tempo. Pense, por exemplo, na quantidade de amigos seus que já foram casados e hoje estão divorciados.

Levando tudo isso em consideração, John e Julie Gottman, um casal de psicólogos, fizeram um amplo estudo com casais para compreender os principais motivos do sucesso ou fracasso dos seus casamentos.

As conclusões do estudo podem até lhe parecer óbvias, mas servem de alerta para aspectos que merecem mais atenção no relacionamento.

Os psicólogos montaram o chamado "Laboratório do Amor" e levaram 130 casais até ele. Cada casal passou um dia dentro do laboratório, fazendo tarefas do dia a dia: comer, cozinhar, limpar etc., enquanto os cientistas os observavam.

No final do estudo, os casais foram classificados em dois grupos: "mestres" e "desastres".

Após 6 anos, os casais foram novamente chamados pelos psicólogos. Os "mestres" continuavam juntos e felizes. Os casais "desastres" não estavam mais casados, ou continuavam juntos, mas infelizes.

Quais foram as conclusões do estudo?

Ao observar os casais, os cientistas concluíram que a generosidade e a bondade são fundamentais dentro do casamento. Um gesto tão simples como responder às perguntas do dia a dia com agressividade ou generosidade pode afetar o futuro e a qualidade da relação.

Perguntas como: "Você viu aquela notícia?" podem ser a oportunidade para que um cônjuge demonstre mais interesse pelos gostos do outro, agindo com generosidade e bondade, o que leva a criar uma conexão maior entre eles.

Ignorar o que o outro disse, responder com rispidez, desinteresse ou indiferença podem mostrar muito mais que falta de tempo ou cansaço. Por isso, é preciso cuidar com esmero de todos estes detalhes.

Sempre temos a opção de responder com generosidade ou rispidez. Os "mestres" demonstravam interesse pelas necessidades emocionais do outro, buscavam criar um ambiente de admiração e gratidão pelas coisas que o outro fazia.

Já os casais "desastres" construíam um ambiente fundamentado na insatisfação, sempre apontando os erros do outro, o que o outro deixou de fazer, esquecendo das qualidades do cônjuge.

Portanto, generosidade e bondade podem salvar um casamento.

Não se trata somente de fazer uma linda surpresa no dia do aniversário de casamento. O que o estudou mostrou envolve a aplicação de pequenas doses de generosidade e bondade no dia a dia: gentilezas, elogios, evitar cobranças desnecessárias, centrar-se no que a outra pessoa faz de bom, não de negativo.

Você pode elogiar o que seu cônjuge fez de bom ou reclamar do que ele deixou de fazer. A escolha é sua. E seu casamento pode depender disso.

Os psicólogos Gottman estudaram os casais com eletrodos durante sua entrevista e perceberam que os casais "desastres" ficavam fisicamente estressados ao conversar com seus cônjuges; fisiologicamente, era como se estivessem em uma batalha. Já os "mestres" mostravam passividade, relaxamento e tranquilidade em suas conversas.

E você, a que grupo quer pertencer? Ainda dá tempo de aplicar estas dicas simples e práticas no seu dia a dia!

sources: BUSINESS INSIDER
Fonte: Aleteia

AMOR DE PAI



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

HOMEM DECIDE NÃO ABANDONAR FILHO COM SÍNDROME DE DOWN E MULHER PEDE DIVÓRCIO


Um homem foi largado pela mulher por ter decidido não abandonar o filho recém-nascido com Síndrome de Down. O pequeno Leo nasceu em um hospital na Armênia em 21 de janeiro e, assim que os médicos saíram da sala de parto com ele no colo, não permitiram que seu pai o visse.

Samuel Forrest foi levado para uma salinha para conversar com os médicos: "O pediatra saiu da sala com uma pequena trouxinha, era Leo. Ele estava com o tosto coberto e as autoridades do hospital não me deixaram vê-lo e nem a minha mulher. Quando o médico saiu, disse: 'seu filho tem um problema sério. Leo tem Síndrome de Down'. Eu fiquei em choque", contou Forrest à ABC News.

Ele só conseguiu segurar o filho depois de absorver a notícia. "Olhei para ele e disse: 'Ele é lindo, ele é perfeito e eu com certeza vou ficar com ele'". Mas a reação da sua mulher não foi a mesma. Quando entrou no quarto em que Ruzan Badalyan estava, o pai contou que recebeu o ultimato: abandonaria o bebê ou ela pediria o divórcio. Forrest decidiu ficar com o bebê.

Segundo as leis armênias, se uma criança nasce com Síndrome de Down, a família pode decidir ficar com o bebê ou enviá-lo para adoção. "A minha mulher já havia decidido, tudo isso foi feito pelas minhas costas", contou.

As leis armênias permitem que os pais decidam ficar ou não com um bebê com síndrome de Down
As leis armênias permitem que os pais decidam ficar ou não com um bebê com síndrome de Down Foto: Samuel Forrest / Reprodução/ Facebook

Uma semana após o nascimento de Leo, Ruzan entrou com o pedido de divórcio. Forrest conta que nunca pensou em deixar o filho. "Eu não queria o divórcio. Eu nem tive a chance de conversar com ela a sós sobre isso", comentou com o canal de TV.

Forrest é da Nova Zelândia e, como trabalha como freelancer e tem renda instável, lançou uma campanha no site de financiamento coletivo Go Fund Me para arrecadar fundos para voltar ao país de origem com o filho. O objetivo era arrecadar US$ 60 mil, mas já foram doados mais de US$ 180 mil.

"Isso tudo aconteceu do nada. Eu não tenho muito, tenho bem pouco na verdade. A intenção é reunir dinheiro suficiente para viver durante um ano, para que eu consiga um emprego de meio período, para que Leo não precise ficar em uma creche e eu possa ajudar a cuidar dele. Ele já perdeu muita coisa em duas semanas, tudo seria diferente se ele tivesse a mãe", disse Forrest.


Samuel Forrest agora participa de grupos de pais com filhos especiais
Samuel Forrest agora participa de grupos de pais com filhos especiais Foto: Reprodução/ Twitter

Desde o nascimento do filho, ele entrou em grupos de apoio a pais com filhos com síndrome de Down para compartilhar a sua história e espera que os pais aprendam a lidar melhor com crianças com necessidades especiais.

"Depois do que passei com Leo, não quero ficar parado vendo bebês sendo mandados para orfanatos. Ser uma criança com síndrome de Down é como um rótulo. Se formos além deste rótulo, veremos que eles são normais. São um pouco diferentes de nós, mas ainda assim normais. Todos eles têm nichos e eu quero descobrir onde Leo é especial. Esse rapazinho é ótimo", finalizou.

Procurada pela ABC News, Ruzan Badalyan confirmou que deu à luz uma criança com Down e abandonou o marido, que ficou com o bebê, mas não quis falar mais sobre o caso.



(Reportagem veiculada originalmente pelo site: extra.globo.com, em 06/02/2015)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

PATERNIDADE EM CRISE? AUSÊNCIA DOS PAIS GERA ÓRFÃOS DENTRO DA PRÓPRIA FAMÍLIA, ADVERTE O PAPA FRANCISCO


Nesta quarta-feira, 28 de janeiro, o Papa Francisco dedicou sua habitual alocução prévia à oração do ângelus com os fiéis na Praça de São Pedro ao tema da ausência da figura paterna na família devido à omissão dos pais de assumir seu papel para com os filhos. Segundo o Santo Padre, hoje os pais muitas vezes se tornam ausentes devido ao trabalho excessivo, mas sobretudo porque, quando estão em casa, não se comportam como pais, não cumprem o seu papel educativo, não dão aos filhos princípios, valores, regras de vida dos quais precisam como precisam do pão.
Retomando as catequeses sobre família o Papa falou sobre a palavra “pai”. “Uma palavra mais que qualquer outra querida a nós cristãos, porque é o nome com o qual Jesus nos ensinou a chamar Deus: pai. Hoje o sentido deste nome recebeu uma nova profundidade justamente a partir do modo em que Jesus o usava para se dirigir a Deus e manifestar a sua especial relação com Ele. O mistério abençoado da intimidade de Deus, Pai, Filho e Espírito, revelado por Jesus”.
“Pai” é uma palavra conhecida por todos, uma palavra universal. Essa indica uma relação fundamental cuja realidade é tão antiga quanto a história do homem. Hoje, todavia, chegou-se a afirmar que a nossa seria uma “sociedade sem pais”. Em outros termos, em particular na cultura ocidental, a figura do pai seria simbolicamente ausente, dissipada, removida. Em um primeiro momento, a coisa foi percebida como uma libertação: libertação do pai-patrão, do pai como representante da lei que se impõe de fora, do pai como censor da felicidade dos filhos e obstáculo da emancipação e da autonomia dos jovens. Às vezes, em algumas casas, reinava no passado o autoritarismo, em certos casos até mesmo a opressão”.
O Papa destacou que hoje, porém, passou-se de um extremo ao outro. O problema dos nossos dias não parece mais ser tanto a presença invasiva dos pais mas sim a sua ausência, a sua falta de ação. “Os pais estão, por vezes, tão concentrados em si mesmos e no próprio trabalho e às vezes nas próprias realizações individuais a ponto de esquecer a família. E deixam sozinhos os pequenos e os jovens”.
“Ora, neste caminho comum de reflexão sobre família, gostaria de dizer a todas as comunidades cristãs que devemos ser mais atentos: a ausência da figura paterna na vida dos pequenos e dos jovens produz lacunas e feridas que podem ser também muito graves. E, de fato, os desvios de crianças e de adolescentes podem, em boa parte, ser atribuídos a esta falta, à carência de exemplos e de guias regulatórias em suas vidas diárias, à carência de proximidade, à carência de amor por parte dos pais. O sentido de orfandade que tantos jovens vivem é mais profundo do que pensamos”.
“São órfãos na família, porque os pais muitas vezes são ausentes, mesmo fisicamente, da casa, mas sobretudo porque, quando estão ali, não se comportam como pais, não dialogam com os seus filhos, não cumprem o seu papel educativo, não dão aos filhos, com o seu exemplo acompanhado de palavras, aqueles princípios, aqueles valores, aquelas regras de vida de que precisam como precisam do pão. A qualidade educativa da presença paterna é tanto mais necessária quanto mais o pai é obrigado pelo trabalho a estar distante de casa”.
O Papa asseverou ainda que às vezes parece que os pais não sabem bem qual posto ocupar na família e como educar os filhos. E, então, na dúvida, se abstém, se retiram e negligenciam suas responsabilidades, talvez refugiando-se em uma relação “em pé de igualdade” com os filhos.
“É verdade que você deve ser “companheiro” do teu filho, mas sem esquecer que você é o pai! Se você se comporta somente como um companheiro em pé de igualdade com o filho, isto não fará bem à criança”, disse o Pontífice.
“Os jovens permanecem, assim, órfãos de caminho seguros a percorrer, órfãos de mestres em quem confiar, órfãos de ideais que aquecem o coração, órfãos de valores e de esperanças que os apoiam cotidianamente. São preenchidos, talvez, por ídolos, mas se rouba o coração deles; são impelidos a sonhar com diversão e prazer, mas não se dá a eles o trabalho; são iludidos com o deus dinheiro, e se nega a eles as verdadeiras riquezas”.
“E então fará bem a todos, aos pais e aos filhos, escutar novamente a promessa que Jesus fez aos seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos” (Jo 14, 18). É Ele, de fato, o Caminho a percorrer, o Mestre a escutar, a Esperança de que o mundo pode mudar, que o amor vence o ódio, que pode haver um futuro de fraternidade e de paz para todos”, concluiu o Santo Padre.
Source: ACI
Fonte: Comunidade Shalom/Blog Carmadélio

MAIS ORAÇÃO COM O EVANGELHO E MENOS NOVELA, PEDE PAPA FRANCISCO



Contemplar o Evangelho para chegar à verdadeira esperança, fixando o olhar em Jesus, em vez de perder tempo com novelas, expressou nesta terça-feira o Papa Francisco durante a Missa na Casa Santa Marta.

“O que eu fiz com este Evangelho é justamente a oração de contemplação: pegar o Evangelho, ler e imaginar-me nas cenas, imaginar o que acontece e falar com Jesus, como me vem ao coração. E com isso nós fazemos crescer a esperança, porque temos o olhar fixo no Senhor. Façam esta oração de contemplação”, disse.

“'Mas tenho tanto tantas coisas para fazer!'. 'Faça-o em casa, 15 minutos, pega o Evangelho, uma pequena passagem, imagina o que aconteceu e fala com Jesus sobre isso. Assim, o teu olhar estará fixo em Jesus e não tanto na novela, por exemplo”.

Assim, “teu ouvido estará fixo nas palavras de Jesus e não tanto nas fofocas do vizinho”.

E “a oração de contemplação nos ajuda a ter esperança e a viver da sustância do Evangelho. Rezar sempre!”, disse o Papa.

Francisco durante a sua homilia convidou a “rezar as orações, rezar o rosário, falar com o Senhor, mas também fazer esta oração de contemplação para ter nosso olhar fixo em Jesus”. Porque desta oração “vem a esperança” e desta maneira “nossa vida cristã se desenvolve entre a memória e a esperança”.

“Memória de todo o caminho passado, memória de tantas graças recebidas pelo Senhor; e esperança, olhando o Senhor, que é o único que pode dar-me a esperança. E para olhar o Senhor, para conhecê-Lo, peguemos o Evangelho e façamos esta oração de contemplação. Hoje, por exemplo, procurem 10 minutos, 15, não mais que isso, leiam o Evangelho, imaginem e digam algo a Jesus. E nada mais. E assim o seu conhecimento de Jesus será maior e a sua esperança crescerá. Não se esqueçam, mantendo o olhar fixo em Jesus. E por isso a oração de contemplação”.

As reflexões partiram de um trecho da Carta aos Hebreus, que se concentra na esperança que é
“fixar os olhos em Jesus”.


Sem escutar o Senhor talvez a pessoa possa ser “otimista e positiva”, mas a esperança “se aprende somente olhando para Jesus”. Por isso, “é bom rezar o Rosário todos os dias”, assim como falar “com o Senhor, quando tenho uma dificuldade, ou com a Virgem ou com os Santos...”, destacou.

Neste contexto, destacou a importância de fazer a “oração de contemplação”, que se pode fazer “com o Evangelho na mão”.

Como faço a contemplação com o Evangelho de hoje? Vejo que Jesus estava em meio da multidão, sempre com muita gente. Aparece cinco vezes a palavra 'multidão'. É um convite a pensar na vida de Cristo sempre com o povo”.

“Mas não descansava?”, se perguntou Francisco. “Sim, uma vez, diz o Evangelho, dormiu no barco, mas veio a tempestade e os discípulos despertaram. Jesus estava continuamente entre as pessoas”.
Por Alvaro de Juana

Fonte: Acidigital

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

JUIZ SAI EM DEFESA DO CASAMENTO TRADICIONAL E DESAFIA SUPREMA CORTE NOS EUA

Mart CC


Não existe nada na Constituição dos Estados Unidos que dê ao governo federal "a autoridade de profanar a instituição do casamento", declarou o juiz da Suprema Corte do Estado norte-americano do Alabama, Roy Moore.

O magistrado fez esta afirmação na semana passada ao escrever uma carta para o governador do Estado, Robert Bentley. Na carta, ele informa que vai continuar reconhecendo a lei estadual que define o casamento como a união entre um homem e uma mulher, apesar de uma recente decisão federal que considerou essa lei como inconstitucional.

Moore não é novo no mundo das controvérsias: ele é conhecido nos Estados Unidos por ter se recusado a retirar do tribunal estadual um monumento aos Dez Mandamentos.

Em 23 de janeiro deste ano, a juíza federal Callie Granade derrubou a proibição do casamento homossexual no Alabama, consagrada na Constituição do Estado após um referendo de 2006 em que a proibição foi aprovada pelo povo com 81% dos votos.

Granade determinou que a Emenda sobre a Sacralidade do Casamento e uma lei estadual proibindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo violam as cláusulas da 14ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos, sobre a Igual Proteção e o Devido Processo. A juíza escreveu em sua sentença que o Estado do Alabama deve “convencer o Tribunal de que as suas leis que restringem o direito fundamental ao casamento servem a um interesse público relevante”. Ela já rejeitou o argumento do Alabama de que o Estado tem o legítimo interesse de proteger os laços entre as crianças e os pais biológicos.

Moore, em sua carta ao governador Bentley, se queixou de que a destruição da instituição do matrimônio está sendo perpetrada por tribunais federais que "usam pretextos ilusórios baseados na Igual Proteção, no Devido Processo e nas cláusulas de Crédito e Fé da Constituição dos Estados Unidos".

"A nossa constituição estadual e a nossa moral estão sob o ataque de uma decisão do tribunal federal que não tem base na Constituição dos Estados Unidos", escreveu Moore, citando a 10ª Emenda, que diz que "os poderes não delegados aos Estados Unidos pela Constituição, nem proibidos por ela aos Estados, são reservados aos Estados respectivamente, ou ao povo".

Moore também afirmou ter recebido incentivo da Associação de Juízes do Alabama, que aconselhou seus membros a seguirem a lei estadual no tocante ao casamento entre duas pessoas do mesmo sexo. Aos juízes que disseram que reconheceriam tal tipo de união, Moore recorda que eles desafiariam as leis e a Constituição do Alabama. O magistrado também citou determinações de 2008 e 2009, segundo as quais uma decisão de Corte Distrital dos Estados Unidos não tem autoridade sobre o Supremo Tribunal do Alabama. Moore destacou ainda que o seu tribunal não é obrigado a acatar decisões do Tribunal de Apelações dos Estados Unidos.

A Procuradoria Geral do Alabama declarou que continuará se opondo a decisões federais que desafiem as leis estaduais. O governador do Estado divulgou um comunicado em que afirma: "O povo do Alabama votou a favor de uma emenda constitucional que define que o casamento se realiza entre um homem e uma mulher. Como governador, eu tenho de defender a Constituição [do Estado]. O governo federal não deve infringir os direitos dos Estados".

Provavelmente, a disputa terá de ser resolvida pela Corte Suprema dos Estados Unidos, que, em abril, avaliará dois casos de união entre pessoas do mesmo sexo.
Por: John Burger

Fonte: Aleteia

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

INFIDELIDADE ONLINE: SE FOR SÓ VIRTUAL, NÃO TEM PROBLEMA ?

Nicoleta Ionescu


O que começa como algo divertido e quase como uma brincadeira pode se transformar em uma situação de maior envergadura, como uma infidelidade matrimonial.
 
Isso é o que acontece nas relações que começam por meio dos bate-papos e redes sociais, mas... será algo inofensivo? Isso pode ser considerado infidelidade mesmo? Qual é o limite entre o virtual e o real?
 
Em alguns países, esta é uma das principais causas de divórcio. Os números mostram que cada vez mais pessoas caem nesse jogo, algumas de forma intencional, e outras que só buscam conversar com alguém, sem pensar que vão acabar envolvidas em um romance que pode colocar seu casamento em risco.
 
Quanto ao perfil, os especialistas apontam que são mulheres e homens (eles em maior proporção), a maioria casada e com filhos, com estudos de nível superior, com boa posição social e cultural.
 
"Estas pessoas conseguem ter longas listas de amigos em pouco tempo, com os quais troca mensagens diariamente, em alguns casos até fazendo ligações telefônicas. O problema surge quando esta pessoa começa a se apaixonar por algum dos seus amigos virtuais", explica Jesús Domingo, autor de temas de família e educação.
 
Em geral, a pessoa que tem uma relação online apresenta os mesmos sinais de quem é infiel na vida real; seu comportamento se torna estranho ou fora do acostumado, passa mais horas na frente do computador, esconde o celular, passa a noite em claro, pode se tornar agressivo com o cônjuge, demonstra desinteresse pelocasamento etc.
 
O anonimato
 
O anonimato é um dos fatores de "sucesso" deste tipo de infidelidade, dado que há pessoas que jamais cometeriam estas faltas à luz do dia, mas, por trás do anonimato na internet, têm a possibilidade de fazê-lo.
 
"Estudos demonstram que o anonimato inicial oferece uma grande dose de segurança", acrescenta Jesús Domingo.
 
Os especialistas também enfatizam que um dos maiores perigos é que a relação virtual passe a ser também material, tornando a situação ainda mais delicada.
 
Um negócio muito lucrativo
 
Desde que a internet se tornou a plataforma por excelência das comunicações, foram criadas várias opções de conexão entre os internautas, entre as quais se encontram os chats, as redes sociais, os fóruns, entre outros.
 
Mas, em matéria de relações extraconjugais, existem os sites dedicados exclusivamente às pessoas que querem viver uma aventura, supostamente sem maiores complicações.
 
infidelidade não é algo novo, mas a internet fez dela um negócio muito rentável, ao oferecer as ferramentas para que as pessoas sejam infiéis de forma rápida e sem deixar rastros, e conseguir que milhares de membros se unam à rede, obtendo lucros exorbitantes com a venda de assinaturas e de espaços publicitários.
 
O amor fiel
 
Com relação à fidelidade conjugal, o autor Luis Fernando Valdés afirma: "No fundo, dizer que a fidelidade conjugal não é possível equivale a não confiar no ser humano, nem em sua capacidade de superar as adversidades ou o egoísmo".
 
Por isso, o problema não é a internet, mas a falta de vontade, que é a raiz da maioria das situações de infidelidade. A razão ajuda o ser humano a decidir e dominar as emoções.
 
São estas duas – razão e vontade – o segredo para manter a firmeza do compromisso adquirido.
 
(Publicado originalmente por LaFamilia.info)

sources: LAFAMILIA.INFO