Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

quarta-feira, 7 de julho de 2021

COMUNIDADE PROMOVE FESTIVAL INTERNACIONAL DA FAMÍLIA

Imagem: Divulgação / Comunidade Católica Sementes do Verbo

Palmas, 06 jul. 21 - A Comunidade Católica Sementes do Verbo promove de 14 a 18 de julho próximo, o 1º Festival Internacional das Famílias. O evento terá como tema “Famílias na gloriosa liberdade dos filhos de Deus”.

O Festival das Famílias nasceu na França e ocorre no Brasil desde 2007, na Casa Mãe da Comunidade Sementes do Verbo, em Palmas (TO). Neste ano, terá a sua primeira edição internacional, inspirada no Ano da Família Amoris Laetitia proclamado pelo papa Francisco, e seu conteúdo será apresentado em português, inglês, francês, neerlandês, italiano e espanhol.

Por causa das medidas de combate à pandemia de covid-19, o evento acontecerá em formato híbrido. Além da transmissão on-line, algumas pessoas poderão participar nas casas de missão da comunidade, com vagas limitadas.

Para os fundadores da comunidade, diácono Georges e Marie-Josette Bonneval, o Festival surgiu a partir da necessidade de um forte tempo de renovação espiritual para as famílias, proporcionando a convivência entre o casal e seus filhos. O evento oferece tempos diários de formação conjugal, atividades para as crianças segundo a faixa etária, celebrações litúrgicas comuns e tempos livres para incentivar as confissões, os acompanhamentos pessoal e em casal, e partilha conjugal.

As inscrições podem ser feitas pelo site oficial: www.festivaldasfamílias.org e serão vendidas por lotes. Cada inscrição dá acesso a cinco logins simultâneos.

Fonte: Acidigital


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

PAPA FRANCISCO ANUNCIA 2021 COMO "ANO ESPECIAL DEDICADO À FAMÍLIA AMORIS LAETITIA"

 

"Confiemos à Sagrada Família de Nazaré, em particular à São José, esposo e pai solícito, este caminho com as famílias de todo o mundo”

No Angelus deste domingo, 27/12, dia em que a Igreja celebra a Sagrada Família, o Papa Francisco anunciou a convocação de um “Ano especial dedicado à Família Amoris laetitia”.

O ano especial será inaugurado em 19 de março de 2021, dia de São José e quinto aniversário de publicação da Exortação Apostólica.

O encerramento está marcado para junho de 2022. Será “um ano de reflexão” e uma oportunidade para “aprofundar os conteúdos do documento”.

“Essas reflexões serão colocados à disposição das comunidades eclesiais e das famílias para acompanhá-las em seu caminho. Desde agora, convido todos a aderir às iniciativas que serão promovidas ao longo do ano e que serão coordenadas pelo Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. Confiemos à Sagrada Família de Nazaré, em particular à São José, esposo e pai solícito, este caminho com as famílias de todo o mundo.”

Modelo

Angelus deste domingo, também foi rezado na Biblioteca do Palácio Apostólico, pois como Francisco havia explicado no Angelus na festa de Santo Estêvão, “devemos fazer assim, para evitar que as pessoas venham para a Praça” e assim colaborar com as disposições dadas pelas Autoridades, “para ajudar a todos nós a escapar desta pandemia.”

Dirigindo-se a quem o acompanhava pelos meios de comunicação, o Papa chamou a atenção para o fato de que “o Filho de Deus quis ter necessidade, como todas as crianças, do calor de uma família”, e precisamente por isso, “porque é a família de Jesus, a de Nazaré é a família modelo, em que todas as famílias do mundo podem encontrar o seu ponto de referência seguro e uma inspiração segura. Em Nazaré brotou a primavera da vida humana do Filho de Deus, no momento em que Ele foi concebido pela ação do Espírito Santo no seio virginal de Maria.”

Exemplo de vida

Jesus transcorreu sua infância com alegria na Casa de Nazaré, envolvido “pela solicitude maternal de Maria e pela solicitude de José, em quem Jesus pôde ver a ternura de Deus”.

“Ao imitar a Sagrada Família, somos chamados a redescobrir o valor educativo do núcleo familiar: isso requer que seja fundado no amor que sempre regenera as relações, abrindo horizontes de esperança. Em família se poderá experimentar uma comunhão sincera quando ela é casa de oração, quando os afetos são sérios, profundos, puros, quando o perdão prevalece sobre a discórdia, quando a dureza cotidiana do viver é amenizada pela ternura recíproca e pela serena adesão à vontade de Deus. Desta forma, a família se abre à alegria que Deus dá a todos aqueles que sabem dar com alegria. Ao mesmo tempo, encontra energia espiritual para se abrir ao exterior, aos outros, ao serviço dos irmãos, à colaboração para a construção de um mundo sempre novo e melhor; capaz, por isso, de ser portadora de estímulos positivos; a família evangeliza com o exemplo de vida.”
“Em família se poderá experimentar uma comunhão sincera quando ela é casa de oração, quando os afetos são profundos e puros, quando o perdão prevalece sobre a discórdia, quando a dureza cotidiana do viver é amenizada pela ternura recíproca e pela serena adesão à vontade de Deus.”

Virtudes

O Papa recordou que nas famílias existem problemas, que às vezes se briga, “mas somos humanos, somos fracos, e todos temos às vezes este fato que brigamos em família”. Mas a recomendação, já feita em outras oportunidades, é que não se acabe o dia sem fazer as pazes, pois “a guerra fria no dia seguinte é muito perigosa”. E lembrou as três palavras fundamentais para que o ambiente em família seja bom: dá licença, perdão, obrigado. “Não ser invasivos”, agradecer sempre, pois “a gratidão é o sangue da alma nobre”, e depois pedir perdão, das três, a palavra mais difícil de dizer.

E o exemplo de evangelizar com a família, continuou então Francisco, é o chamado que nos é feito pela festa de hoje, que nos repropõe o ideal de amor conjugal e familiar, assim como foi enfatizado na Exortação Apostólica Amoris laetitia.

Ao concluir, o Papa pediu à Virgem Mariaque”faça com que as famílias de todo o mundo fiquem cada vez mais fascinadas pelo ideal evangélico da Sagrada Família, para assim se tornar fermento de nova humanidade e de uma nova solidariedade concreta e universal.”

Oração

Após rezar o Angelus, ao saudar as famílias, grupos e fiéis que acompanham pelos meios de comunicação, o Santo Padre dirigiu seu pensamento em particular “às famílias que nos últimos meses perderam um familiar ou foram provadas pelas consequências da pandemia. Penso também nos médicos, enfermeiras e todo o pessoal de saúde cujo grande empenho na linha de frente do combate à propagação do vírus teve repercussões significativas na vida familiar”.

O Papa também confiou ao Senhor “todas as famílias, especialmente as mais provadas pelas dificuldades da vida e pelas feridas da incompreensão e da divisão. O Senhor, nascido em Belém, conceda a todos a serenidade e a força para caminharem unidos no caminho do bem”.

Fonte: Aleteia

sábado, 28 de novembro de 2020

CINEASTA DE 20 ANOS GANHA PRÊMIO POR FILME PODEROSO DE 1 MINUTO SOBRE CASAMENTO


Incrível o que pode ser transmitido em apenas 60 segundos

Nós podemos não entender as palavras, mas, ao final, a mensagem ficará clara para todos.

Este breve vídeo, chamado Thursday Appointment, ganhou recentemente um prêmio no Luxor African Film Festival, uma organização sem fins lucrativos que incentiva e celebra a produção de filmes.

A produção é do premiado do cineasta iraniano Syed Mohammad Reza Kheradmand, de 20 anos.

O poderoso curta-metragem mostra um casal mais velho recitando um poema de Hafez um para o outro no carro, quando param em um sinal vermelho e veem um casal brigando ruidosamente no carro ao lado, em que filha está triste no banco de trás.

O casal mais velho faz um gesto que diz muito sobre seu próprio casamento e sobre como o amor conjugal pode ajudar a reconciliar e restaurar os outros ao nosso redor.

Assista o vídeo:



terça-feira, 21 de janeiro de 2020

EXISTE UM JEITO CRISTÃO DE FAZER AMOR?



Em uma sociedade voltada para a busca do prazer, o casal cristão deve ficar atento para não cair numa espécie de hedonismo a dois

Se lendo este título: “Existe um jeito cristão de fazer amor?” você espera que eu indique uma lista de posições sexuais possíveis para um cristão, uma espécie de kama sutra bíblico, pode parar a leitura deste texto agora! Em algumas linhas, gostaria simplesmente de apresentar alguns pontos que me parecem fundamentais sobre a sexualidade, para que possa vivê-la da maneira mais bela possível.

Para começar, não preciso dizer que a pornografia invadiu nossos lares e está deturpando nossa visão sobre o valor do corpo e da sexualidade. Em tais imagens, nossos corpos são apresentados como meros instrumentos de prazer e muitos casais são destruídos por isto: eu me aproximo de meu cônjuge pelo prazer que pode me dar e não pelo que ele é. Além disso, o virtual toma o lugar do real: no virtual, tudo é possível o tempo todo e em qualquer lugar. No real não é bem assim – diante de mim existe uma pessoa com seu ritmo próprio que precisa, antes de tudo, ser amada e respeitada.

Fazer amor?

Cristãos batizados, lembrem-se que somos “templos do Espírito” (1 Co 6,19)! Esse versículo de São Paulo deve servir de base para responder à pergunta: “existe um modo cristão de fazer amor”? Aliás, a expressão “fazer amor” é um tanto quanto estranha. O verbo fazer é sinônimo de produzir (fazer almoço, fazer prova…); enquanto que o ato sexual é de outra ordem, ele está ligado à nossa essência, pois, uma relação sexual envolve todo o nosso ser: reduzi-la à genitalidade, àquilo que podemos fazer com nossos órgãos sexuais significa subestimar e rebaixar a beleza da sexualidade.

A Bíblia nos diz que Deus nos fez “homem e mulher” e que Ele nos deu uma ordem: “crescei-vos e multiplicai-vos” (cf. Gn 1,27-28). Entendemos assim que, a sexualidade é bela e que ela é uma participação à Sua obra criadora (Evangelium Vitae §43). Constato que muitos casais cristãos se sentem desamparados neste mundo tão egoísta e hedonista1.

Não sejamos hipócritas: há alguns anos, imagens e vídeos pornográficos estavam escondidos no fundo de um armário qualquer. Hoje, qualquer criança tem acesso a tais imagens no smartphone dado de presente pelos pais, e crescemos com uma ideia pervertida da sexualidade. Além disso, muitos programas e sites ensinam que, em se tratando de sexo, podemos e devemos tentar de tudo, que o importante é ser feliz. Mas tudo mesmo? E que felicidade é essa? Não confundamos prazer com felicidade!

Há um grande perigo quando buscamos orgasmos, sensações e prazeres [genitais] cada vez mais exóticos, intensos e estranhos sem nenhum amor ou respeito à dignidade humana, ao corpo, à higiene e à saúde. Penso que esses pontos devem fazer parte dos critérios a serem levados em conta pelo cristão no que diz respeito a uma relação sexual sadia e respeitosa.

Prazer partilhado

No ato sexual é fundamental que cada um queira e responda às expectativas e desejos do outro; que o prazer seja algo partilhado, a serviço da vida e da unidade do casal, o que exclui toda forma de prazer egoísta, feminismos e machismos. O prazer mais intenso e duradouro é aquele que se vive no amor e no respeito do tempo e dos limites do cônjuge.

Um pequeno conselho: numa sociedade voltada para a busca (prioritária ou exclusiva) do prazer, o casal cristão deve ficar atento para não cair numa espécie de hedonismo a dois, em que cada um se serve do outro para seu próprio prazer, dando demasiada importância ao prazer sexual e deixando de lado outros aspectos importantes da vida matrimonial, tais como o diálogo, a oração ou o cuidado e o carinho mútuos.

5 passagens bíblicas para sua meditação pessoal:

– “Deus criou o homem à Sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: Frutificai – disse Ele – e multiplicai-vos”(Gn 1,27-28);

– “Ah! Beija-me com os beijos de tua boca! Porque os teus amores são mais deliciosos que o vinho, e suave é a fragrância de teus perfumes” (Ct 1,2-3);

– “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (I Cor 6,19-20);

– “A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Cor 13,4-7);

– “É para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes; e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão” (Gl 5,1).

Não podemos esquecer ainda do que nos diz São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios, no capítulo 6, versículo 12: "Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém." E, no versículo 18: "Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo."


Por Padre André Favoretti, via Canção Nova
Fonte: Aleteia


quinta-feira, 21 de novembro de 2019


segunda-feira, 23 de abril de 2018

ATÉ QUE PONTO É COMUM A REBELDIA NA ADOLESCÊNCIA ?

Foto ilustrativa: Wavebreakmedia / by Getty Images


Não sei se o adolescente é rebelde ou se está rebelde


Fico em dúvida se o adolescente tem sido criado para ser rebelde ou se tudo isso é só conversa, se a verdade é que eles são rebeldes por conta das mudanças hormonais. Será? Antigamente, até que acontecia isso mesmo, bastava chegarem à adolescência que a rebeldia se manifestava. Mas, hoje é comum ouvir expressões como: “Que criança rebelde!”, "Mas essa juventude é uma rebeldia!", “Olha para isso, um velho desse rebelde!”. Portanto, já não sei mais se a rebeldia é uma característica comum da adolescência.

A realidade do mundo moderno me faz pensar sobre até que ponto é comum esta mudança de comportamento tão irreverente estar apenas na adolescência, pois temos ouvido e visto, pelos veículos de comunicação, que a rebeldia está presente em todas as fases ou posições que o ser humano se coloca.

A quebra dos limites; o desrespeito no trânsito; as brigas nos estádios; o abandono familiar; os desvios das funções da escola e do Estado; foram situações que promoveram um ambiente completamente rebelde. O dicionário on-line de português traduz esse conceito como “ato de rebelar-se; não conformidade; reação. Figura de oposição, resistência”. A Bíblia alerta sobre a rebeldia quando diz: “Ai dos filhos rebeldes ,diz o Senhor, que executam planos que não procedem de mim e fazem aliança sem a minha aprovação para acrescentarem pecado sobre pecado!” (Isaías 30,1). Então, precisaremos dispensar atenção, cuidado, critérios para educar os nossos pequeninos que se tornarão não só adolescentes, mas pais de família e profissionais. Considerando que a nossa vontade de pais cristãos é formá-los dentro dos princípios bíblicos e todas as coisas lhes serão acrescentadas.

O adolescente por si só teria alguns argumentos que os deixam, de fato, mais imponentes e donos de si, mas não necessariamente precisariam entrar na frequência da rebeldia ou tornar-se rebelde. O ambiente é um fator, muitas vezes, determinante para tal comportamento. Os pais tendem a dar muita assistência, afeto positivo, carinho, escuta enquanto os filhos ainda se encontram na primeira e segunda infância. Com o passar do tempo, vive-se uma ilusão que esses filhos estão crescendo e se tornando autônomos. Quem não foi ensinado para se tornar autônomo pode ser com tanta facilidade e rapidez. E aí está a brecha para rebeldia.

Os pais, a escola e a sociedade iniciam um processo de cobrança muito grande, a ponto de levar o adolescente a não suportar tantas desqualificações. Ora, ele nunca arrumou a cama nem levou sua toalha para o varal. Só porque fez 12 anos ou entrou no curso Fundamental II precisará fazer. Ele nunca cedeu sua cadeira para os mais velhos, muito menos os ajudou, quando pequeno, a tirar a feira de supermercado do carro; nunca foi treinado, estimulado positivamente a realizar tais procedimentos. Como ele, o adolescente, não ficará rebelde? Claro. É preciso entender que a adolescência faz parte de um processo de desenvolvimento humano; ela não cai do céu. “Agora tornou-se adolescente.” Abriu-se a porta da sala e o “aborrecente” entrou em casa. Esse adolescente esteve sempre em nossa casa, foi o filhinho de que trocamos as fraldas, que levamos para passear, tomar sorvete, visitar os parentes aos domingos e brincar de bicicleta na pracinha. O que se perdeu com o passar do tempo? Onde nós nos perdemos? Continuamos beijando-o quando voltamos do trabalho ou apenas lhe fazemos perguntas básicas como: “estudou?; fez o dever?; tomou banho?; comeu o quê?” (…).

Defendo o princípio que a fase da adolescência não precisaria ser marcada pela rebeldia, mas respeitada por suas mudanças orgânicas e psicossociais, assim como todo ritual de passagem que precisa ser atualizados na forma de pensar e agir da família, escola e sociedade. As pessoas que compõem o ambiente familiar do indivíduo precisam estar bem informadas sobre cada fase que nos constituem como seres humanos. Vejamos: que tal nos lembrarmos da nossa adolescência? O que nossos pais diriam?

Os adolescentes não devem ser uma ameaça para a família

Nós precisamos enxergar essa fase como fruto da nossa educação. Os adolescentes não devem ser uma ameaça para a família. Eles são ricas bênçãos para quem tão bem os educou. Os pais deverão livrá-los da rebeldia, desta aparente liberdade que só os faz sofrer. Portanto, vamos fazer o caminho de volta? Vamos atrás de quem é nosso. Vamos deixar as regras claras em casa, dar bons exemplos, oportunizar bons modelos aos nossos filhos, aos nossos alunos, a fim de que eles possam chegar à fase dos 12 aos 18 anos produzindo autoestima, seguros de si mesmos. Filhos pequenos superprotegidos ou abandonados de orientações e de convivência familiar se tornarão filhos (adolescentes) rebeldes, amargos e grosseiros. Esse tipo de criação não ensina o caminho da gratidão e do respeito. Às vezes, não damos o melhor e queremos “tirar o tapete” dos filhos quando chegam nesta fase da vida.

Existem várias passagens bíblicas que apresentam as consequências de pessoas que foram rebeldes. Um grande exemplo foi o que aconteceu com o povo de Israel: Deus havia libertado os israelitas da terra do Egito, onde esses eram escravos. Mesmo com tantos milagres, eles se rebelaram contra o Senhor, fizeram um bezerro de ouro para adorar, e, como castigo, peregrinaram quarenta anos pelo deserto e somente alguns conquistaram a terra prometida.

O comportamento de rebeldia não agrada a Deus, não nos faz pessoas felizes. Nascemos para ser aceitos, aprovados. O bom convívio social é cura para nossa alma, alegria para o nosso viver. Qualquer tipo de rebeldia está diretamente ligada ao pecado, pois envolve a desobediência deliberada e infringe os padrões de autoridade que foram estabelecidos por Deus. Não importa se é rebeldia contra os pais, contra os líderes da Igreja, contra a lei; seja qual for, está totalmente contra aos princípios bíblicos. Não estou aqui autorizando a subserviência, a alienação ou a cegueira espiritual. O filho precisa ter seu espaço, sua voz escutada e compreendida, logo, muito bem orientada e disciplinada. Assim, os pais precisam se impor como pais de alguém a quem lhe foi atribuída a função de educar na graça e na sabedoria. Não desistir do ‘sim’ quando deverá ser ‘sim’, e do ‘não’ quando deverá ser ‘não’. Filhos precisam respeitar, admirar e amar os pais como autoridades. Os pais precisam ser respeitados, admirados e amados por seus filhos como autoridades. Portanto, os pais deverão trazer consigo o desejo e a determinação de ter filhos adolescentes amigos, disciplinados, estudiosos e em paz com si mesmos e com os outros.

Vamos lá, família! Não vamos nos render aos modelos tão seculares ou efêmeros.

Esses modelos querem nos seduzir. Não vamos desistir nem terceirizar a nossa função, mesmo quando nos sentirmos perdidos, sem saída para enfrentar todas as fases que nossos filhos estejam vivendo.
Por: Judinara Braz

Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018


segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018


sábado, 27 de janeiro de 2018

A EDUCAÇÃO DOS FILHOS - COMO ERA x COMO É HOJE EM DIA

Convido a todos os pais a assistirem esse vídeo atentamente e refletirem sobre ele...

Precisamos rever nossos conceitos de criação dos filhos,
hoje em dia.
Do jeito que a coisa está indo, não sei aonde iremos chegar. 

Assistam e reflitam



sexta-feira, 27 de outubro de 2017


quinta-feira, 26 de outubro de 2017


sexta-feira, 13 de outubro de 2017


quinta-feira, 12 de outubro de 2017


quarta-feira, 11 de outubro de 2017

domingo, 8 de outubro de 2017

sábado, 7 de outubro de 2017

sábado, 3 de junho de 2017


quarta-feira, 24 de maio de 2017


segunda-feira, 15 de maio de 2017


domingo, 14 de maio de 2017