AUMENTA NÚMERO DE DIVÓRCIOS NO BRASIL

O IBGE divulgou nesta quarta-feira, dia 30 de novembro de 2011, a estatística sobre divórcios no Brasil no ano de 2010. Segundo os dados do IBGE ocorreram durante o ano de 2010, 243.224 divórcios.

A taxa de divórcios por mil habitantes, a partir dos 20 anos de idade, atingiu, em 2010, o seu maior valor desde 1984 (início da série histórica) com 1,8. Em 2009, era de 1,4 divórcio por mil habitantes e, há uma década, em 2000, de 1,2.

Segundo ainda os dados coletados pelo IBGE, pode-se constatar que os casamentos estão ficando cada vez mais curtos, pois 40,9% dos divórcios registrados em 2010 foram de casamentos que duraram no máximo 10 anos. Em 2000, foram 33,3%. E em 2005, 31,8%. Porém, os divórcios concedidos em 2010 foram feitos por pessoas que ficaram casadas em média durante 16 anos.

O IBGE diferencia divórcio de separação. A separação desobriga o casal dos deveres do casamento, mas não permite a formalização de uma nova união por conta das partes - ao contrário do divórcio, que permite um novo casamento. Hoje, realizar o divórcio é mais prático do que a separação. Por este motivo, o instituto verificou uma queda na taxa de separação.

Aumento do número de casamentos realizados em 2010

Embora, segundo os dados do IBGE, como vimos acima, o número de divórcios esteja aumentando, constata-se também através desses mesmos dados, que está aumentando também o número de casamentos. Em 2010, segundo o IBGE, ocorreram no Brasil, 977.620 casamentos, um aumento de 4,5% sobre 2009. 

Casamentos cada vez mais tarde

Constata-se ainda, pelos dados do IBGE, que as pessoas estão se casando cada vez mais tarde, como por exemplo os homens  que se casavam com a idade média de 27 anos em 2009, passaram a se casar com 29 anos em 2010. Da mesma forma as mulheres que se casavam com a idade média de 24 anos em 2009, passaram a se casar com 26 anos em 2010.

Rio de Janeiro tem a menor taxa de casamentos entre solteiros

O Rio de Janeiro registrou a menor proporção de casamentos entre solteiros (76,7%), ao passo que a maior foi registrada no Piauí (92,9%). O número de casamentos com pessoas divorciadas puxou a média do estado fluminense para baixo.

Entre as pessoas divorciadas, inclusive, as maiores proporções foram no Rio e em São Paulo (4,2%, em ambos). Já as uniões formais entre mulheres divorciadas e homens solteiros foram mais frequentes em Rondônia (5,9%) e São Paulo (5,8%). Na composição inversa, as maiores percentagens foram observadas no Distrito Federal (10,0%) e no Rio de Janeiro (9,4%).

Comentário do Blog:

É triste esta constatação do aumento do número de divórcios no Brasil em 2010. Infelizmente esses dados refletem várias situações que todos os que defendem o matrimônio como instituição sagrada, instituída por Deus, devem ficar atentos.

Essas estatísticas refletem então algumas práticas que listamos a seguir e que precisamos combater. São elas:

- Uma crescente campanha contra os verdadeiros valores das famílias,

- Uma crescente campanha tentando alterar a forma das famílias, para outras diferentes daquela instituída por Deus,

- Uma crescente luta, muitas vezes desleal, pela adoção no Brasil, de instrumentos legais que facilitem a destruição das famílias,

- Experiências negativas dos jovens em suas famílias de origem, 

- Uma total despreparação dos jovens para o casamento,

- O afastamento de Deus, pelas pessoas e pelas próprias famílias.


Cientes dessa situação, as pessoas que ainda acreditam nas famílias, assim como elas foram instituídas por Deus, não podem ficar de braços cruzados, vendo o desastre que está se abatendo sobre nós.
Aqueles que se sentem bem casados, não devem viver como alienados, mas sim partilhar essa paz que vivem em suas famílias (como diz a música do Pe.Zezinho, Famílias do Brasil).
Nós temos como obrigação, mostrar aos jovens, que existem famílias felizes, que vivem bem, e que podem existir muitas mais. É só acreditar e colocar Deus para viver conosco em nossas famílias.
Vamos mudar essa realidade que está se abatendo sobre o Brasil, para que no próximo censo, caia expressivamente o número de divórcios e continue aumentando o número de casamentos e de anos de convivência familiar.