Acho que todos vocês já escutaram essa frase em algum
momento de suas vidas, pois existem muitos filhos que são verdadeiros órfãos
nesse mundo, embora tenham seus pais vivos e convivam com eles sob o mesmo
teto. Não estou falando nem de pais separados, em que cada um vai para um lado
e os filhos é que se virem e que se contentem quando conseguem o convívio com
pelo menos um deles. Estou falando de pais que vivem juntos, no mesmo teto, e
com seus filhos.
É aí que muitas vezes também encontramos
jovens abandonados, pois embora vivam no mesmo teto que seus pais, cada um tem
a sua vida. Trocam palavras indispensáveis para que consigam sobreviver, mas
falta o sentido de uma verdadeira família, onde a amizade, o amor, o carinho, o
respeito mútuo e a atenção são elementos fundamentais e que deveriam estar
presentes num relacionamento familiar sadio, respeitoso, caloroso e
amoroso.
Mas, nos tempos atuais, cada vez mais
encontramos famílias em que seus membros vivem juntos, mas falta tudo isso que
acabamos de falar. A agitação do dia-a-dia, o estresse, a preocupação com o
trabalho e o emprego, a busca desenfreada pelo ter cada vez mais, a luta pela
independência etc, são elementos que vão minando os nossos conceitos de uma boa
convivência e vão transformando o relacionamento entre os membros de uma
família em mero convívio de pessoas que se conhecem, sob o mesmo teto.
E onde fica o amor, a atenção para com o
esposo, a esposa, e para com os filhos?
Isso tudo que parece para alguns, que é
uma maneira normal de se viver em família, onde cada um tem a sua vida e cada
um cuida de si próprio, não passa de uma simples convivência social; onde, se
sobrar algum tempo extra, o que raramente acontece, de repente um pode trocar
uma palavra com outro; mas de preferência sem compromisso e responsabilidade.
O que os filhos estão passando ? O que
estão precisando em termos afetivos ?
Preocupações e perguntas tais como: Aonde
você vai ? Que horas vai voltar ? Com quem vai ?
Advertências visando resguardá-los, tais
como: Cuidado ! Não chegue tarde ! Você precisa descansar ! Não vá àquele baile
hoje, pois estou preocupado com alguma coisa e não sei o que é !
Se você, meu jovem já escutou ou escuta
algumas dessas perguntas ou mesmo advertências, fique feliz, pois seus pais
ainda se preocupam com você ! Muitos jovens de várias idades gostariam tanto de
escutar essas mesmas palavras.
E se vocês, pais, nunca falaram nenhuma
dessas palavras para seus filhos, procurem rever suas vidas e seus
relacionamentos com eles, pois com certeza, algo vai errado.
Existem filhos que as vezes reclamam
quando seus pais os alertam, os questionam para onde vão e com quem, a que
horas vão chegar, etc. Já se consideram adultos e não precisam dessas
recomendações, nem preocupações. Alguns pais com certeza já escutaram essas
reclamações por parte de seus filhos.
Mas, embora isso exista, com toda a
certeza desse mundo, esses mesmos filhos que reclamam, no fundo de seus
corações se sentem bem e orgulhosos e confiantes, pois sabem que seus pais se
preocupam com eles. Sabem que seus pais estão tendo cuidado para com eles. E
isso lhes dá uma confiança muito grande. Pois sentem que têm uma verdadeira
família e que podem contar com ela em todos os momentos.
Podem acreditar, caríssimos amigos, esses
jovens são felizes. Pois têm verdadeiros pais !
Infelizes são aqueles jovens que têm toda
a liberdade do mundo, que podem fazer o que quiserem, que ninguém vai
incomodá-los; ninguém os questiona. Esses com toda certeza, são os jovens que
mais se sentem abandonados, sentem-se órfãos
de pais vivos.
Nosso filho, há pouco tempo atrás, foi dar
uma palestra para jovens de sua idade. A sala estava cheia. E ele começou a
falar sobre o relacionamento entre pais e filhos, só que abordando o enfoque de
filho, como ele o é. Eu e sua mãe o estávamos assistindo, e muito nos
surpreendemos quando ele emocionado, a certa altura da palestra, disse aos
outros jovens que o estavam escutando, que se sentia muito feliz quando eu ou
sua mãe o questionamos quando ele vai sair de casa à noite, fazendo as mesmas
perguntas que falamos acima. No entanto, disse que ficava meio chateado quando
algumas vezes chegávamos a pedir para que ele não saísse, pois estávamos com
nossos corações apertados e não sabíamos porque. Coisas de intuição de pai e
mãe.
E isso é difícil de pedir a um filho: que
não saia de casa hoje, se ele já estava com tudo planejado.
Aí ele pergunta:
- Por que pai, por que mãe, vocês não
querem que eu saia hoje?
E nós respondemos, com nossos corações
apertados e cheios de dúvidas:
- Não sei, meu filho. Mas algo me diz para
que você não saia hoje.
É demais para um filho aceitar isso. Pois
não temos uma justificativa racional para a negação, a não ser a justificativa
de amor, de carinho e de preocupação, pois só os pais sabem o que se passa em
seus corações quando negam algo a seus filhos sem motivo aparente.
E algumas vezes nós agimos assim com o
nosso filho, e na hora ele respeitava a nossa opinião, mas como é normal,
ficava chateado e meio emburrado. Normalmente os filhos nessa situação, vão
para seus quartos e se trancam, curtindo a sua “raiva”.
Mas, se eles fossem pais e se colocassem
em nossos lugares, veriam que o amor de pais, também tem dessas coisas. Isso é
sinônimo de preocupação, às vezes exagerada, concordo. Mas, é também sinônimo
de carinho e amor.
E quem pode dizer que naquele momento
também não houve a ação do próprio Deus ou através de seus anjos, zelando pelos
nossos filhos e usando a nós pais como seus instrumentos?
Mas, com o passar do tempo, os filhos
aceitam e entendem a nossa preocupação. O importante é que tomamos essas
atitudes por amor e nunca para firmar a nossa condição de pai ou coisa
parecida.
E agora, nós estávamos escutando nosso
filho falar para aquela platéia de outros jovens, que ele compreende quando
agimos assim, e que nos agradece por isso. É comovente.
Sabem amigos, ele também falou que se sente
meio frustrado, quando sai de casa e leva a sua chave da casa. Pois ele
considera que aquela chave é só um enfeite em seu bolso, pois ele nunca teve
oportunidade de usá-la como seria normal, ou seja, para abrir a porta da nossa
casa quando volta da rua. Sabem por que ?
Porque nunca aconteceu do nosso filho
chegar em casa, fosse a hora que fosse, que eu ou a sua mãe não levantássemos
para abrir a porta para ele, e lhe dizer: Boa noite meu filho ! Como você está
? Está tudo bem ? Você quer alguma coisa para comer ?
Através dessa conversa rápida, podemos
observar também se está tudo bem com ele, se seu comportamento é normal. E olha
que confiamos plenamente em nosso filho. Mas, é a nossa maneira de ser, pois o
amamos muito e queremos que ele sinta a nossa presença junto a ele.
E por fim dizemos: Vá dormir com Deus, meu
filho !
E o que vocês acham disso ? Acham errado ?
É cuidado exagerado ? É carinho demais ? Ele vai ficar menos homem por causa
disso ? O que vocês acham ? Façam seu julgamento.
Uma coisa é certa, se a maioria dos pais
agissem assim, muita coisa poderia ser evitada de acontecer com diversos jovens
que chegam em casa embriagados ou mesmo drogados, entram para seus quartos e
seus pais nem percebem o que está acontecendo.
Quantos filhos sentem falta dessa atenção
!
Criamos nossos filhos também com muita
sinceridade e abertura, embora com respeito, que lhes permite hoje em dia se
chegarem a mim e a sua mãe, para falarem de tudo de suas vidas, inclusive de
namoro, sexo, etc.
Infelizmente, como já falamos, existem
pais que não têm paciência, nem coragem de conversar certos assuntos com seus
filhos.
Há algumas semanas atrás, fui procurado
por um jovem em minha casa, que já conhecíamos, para simplesmente conversar. É
isso, ele queria simplesmente conversar com alguém. Desabafar. Ele já não tem
mais a mãe e seu pai vive com outra família. Ele ? Vive sozinho com sua irmã de
18 anos, numa casa. Ele tem 20 anos. Trabalha e estuda.
Sua mãe morreu há alguns anos, de
depressão aguda, quando seu pai os largou, para viver com outra mulher. E esses
dois jovens, mais uma vez, é que “pagaram o pato”. Quando seu pai os abandonou,
ele tinha 10 anos e sua irmã 8. A menina até hoje tem problemas sérios de
depressão, já tentou suicídio duas vezes, pois acha que ninguém gosta dela.
E o rapaz, queria simplesmente conversar !
Estou escrevendo isso e meu coração está sangrando de tristeza. As lágrimas me
vêm ao rosto quando lembro disso. Ele só queria conversar com alguém !!!
Seu pai vive no mesmo Bairro que ele e sua
irmã, mas nunca os procura. Por que ? O que se passa nesse coração, meu Deus ?
Depois de uma de nossas conversas, das
diversas vezes que ele já me procurou, ele me disse: Sabe tio (é assim que ele
me chama), eu já conversei coisas com você , que nunca falei para o meu pai.
Você sabe mais da minha vida do que ele.
Após ele sair da minha casa nesse dia ,
chorei muito. De alegria, por poder estar ajudando a um jovem; mas também, de
tristeza, pois quem tinha que estar escutando isso era o seu verdadeiro pai.
Que está tão perto dele fisicamente, mas tão longe espiritualmente e
amorosamente.
É meus amigos...Infelizmente, esse jovem é
mais um “órfão de pai vivo.”
Há uns dois anos atrás, uma amiga da minha
esposa chegou um dia em nossa casa, apavorada.
Contou-nos ela, que seu filho de 17 anos,
namorava uma menina do mesmo Bairro onde morava. Um belo dia a menina apareceu
grávida e seus pais não sabiam e nem desconfiavam. A mãe do rapaz questionou
então, seu filho, e a resposta foi a mesma de sempre: “aconteceu mamãe”, “nós
não queríamos, mas...”.
A mãe do rapaz nos contou também como era
a vida da namorada de seu filho junto a seus pais. Eles moravam numa casa de
dois andares. O quarto dos pais era na parte de cima da casa e o quarto das
meninas (a namorada do rapaz e a irmã), era no andar térreo.
Quando dava uma determinada hora da noite,
os pais das meninas subiam para seu quarto, trancavam a porta e podia cair o
mundo que eles de lá não saíam. Só o faziam no dia seguinte.
As meninas então estavam acostumadas a,
assim que seus pais subiam para seus aposentos, fazerem tudo o que tinham
direito, ou seja, saiam de casa para festas e bailes, voltando altas horas da
madrugada, assim como saíam para namorar. E numa dessas escapulidas, a namorada
do filho da amiga da minha esposa, ficou grávida.
Mas o pior vem agora. Quando o pai
descobriu que a sua filha estava grávida (chegou num ponto que não deu mais
para esconder), ele virou uma fera. Ameaçou por diversas vezes a menina,
dizendo que ela não poderia ter aquele filho e que deveria procurar um jeito de
fazer o aborto. Como a menina, graças a Deus, não o atendeu, ele chegou a um
ponto de dar chutes na barriga da filha para ver se ela abortava. Tudo isso
porque ele não queria que a vizinhança ficasse sabendo que uma de suas filhas
estava grávida sendo solteira ainda.
Antes de mais nada é um verdadeiro
criminoso e eu cheguei ao ponto de falar para a amiga da minha esposa que se
ele continuasse a fazer isso eu iria denunciá-lo a Polícia e ao Conselho
Tutelar. Graças a Deus ele parou.
Agora vamos analisar esse comportamento.
Que direito tem esse pai de cobrar alguma coisa de sua filha, se não ligava a
mínima para ela ? Se não tomou os cuidados necessários que todos os pais
responsáveis devem ter para com seus filhos ? A única coisa que o incomodou foi
o que os vizinhos poderiam falar ! Ora, tenha a santa paciência...!
Esse pai deveria sim, mesmo a filha tendo
errado, acolhê-la e à sua futura neta, que ele não chegou a ver, pois a menina
teve algum tempo depois um aborto expontâneo e perdeu o bebê. Era uma
menininha. Com certeza foi mais um anjinho que chegou no céu !
Essa menina, quase mãe precoce, é mais uma
jovem órfã de pais vivos!
Vocês pensam que terminam aí os diversos
casos de jovens órfãos de pais vivos ? Infelizmente não. Existem inúmeros casos
de jovens cujos pais estão vivos, que em algum momento de seus relacionamentos,
se separaram e hoje vivem um para cada lado. Seus filhos ? Se viram sozinhos !
São jovens de 16, 17, 18, 19,... anos. Jovens que têm pais que moram em suas
novas casas com outras esposas e filhos, mães que moram em outras casas com
seus novos maridos e também filhos. E ambos que não querem saber de seus filhos
do primeiro casamento.
Aliás, para ser completamente justo,
existem alguns pais que de vez em quando se preocupam com seus filhos, e até os
chamam para passarem um dia com eles, na casa do pai ou da mãe. Isso quando as
suas novas famílias permitem e não se sentem incomodadas.
Os filhos ? Vivem sozinhos todo o restante
do tempo. Natal ? Ano Novo ? Dia dos pais ? Dia das mães ?
Muitos desses jovens arrumam amigos, que
normalmente têm o mesmo tipo de problema e se juntam a eles para passarem essas
datas pelo menos na companhia de alguém.
Mas tem o seu lado positivo !? É que
muitos desses jovens, ou quase todos, aprendem a se virar sozinhos, e aprendem
então a cozinhar (coitados, pelo menos tentam). Um dia fui a casa de um deles,
num domingo, na hora do almoço e ele estava comendo ovo cozido com macarrão
instantâneo. Isso num domingo, que é um dia de se comer melhor em família.
Desculpem, mas esse jovem não tem família. Pelo menos que o ame.
Em outro dia, um outro jovem chegou a
minha casa por volta das quatro horas da tarde. Estávamos sentados à mesa para
tomar um cafezinho da tarde. Era também um domingo. Oferecemos a ele o café, e
durante a nossa conversa ele nos disse que aquela era a sua primeira refeição
do dia. Sua mãe, também separada, tinha arrumado um namorado e tinha ido desde
sexta-feira à noite, com ele, para uma praia na Região de Angra dos Reis. Só
voltaria no domingo à noite e bem tarde. Aliás, ele confessou que todo o final
de semana sua mãe costuma fazer isso.
O rapaz e sua irmã, menor de idade, ficam
sozinhos em casa.
Tudo bem que todos tenham o direito de
reestruturarem suas vidas após relacionamentos desfeitos. Não estou
questionando isso, nem julgando ninguém. Só questiono é, porque se esquecem dos
filhos do primeiro casamento ? Por que se esquecem que colocaram filhos no
mundo e que esses mesmos filhos precisam ainda de carinho, de amor, de
compreensão, de amizade, de segurança; enfim, de um lar. E quem não precisa ?
Afinal, não é isso que esses pais estão procurando novamente ?
Numa celebração da Páscoa, há pouco
tempo atrás, quando normalmente nos reunimos em família, na casa de meus
pais, junto com meus irmãos, cunhadas e sobrinhos, convidamos alguns jovens
para participarem conosco. Fizemos o convite, até já sabendo que talvez a
maioria deles não pudesse ir, pois iriam passar o Domingo de Páscoa com seus
pais.
Maior não foi a nossa surpresa quando
todos os jovens que convidamos nos brindaram com as suas presenças e ainda
levaram outros jovens. Foi um almoço de Páscoa dos melhores que já tivemos e
dos mais alegres.
Mas, quando voltei para casa, à noitinha,
comecei a pensar e a raciocinar. Por que aqueles jovens estiveram lá conosco ?
E a resposta que eu mesmo concluí, não foi das mais felizes. Tiveram condições
de almoçarem conosco naquele domingo, porque provavelmente não tiveram como
estarem com seus pais.
Aí comecei a analisar a vida de cada um
deles que lá esteve. E me bateu uma tristeza muito grande, pois a realidade
daqueles jovens era cruel e triste.
Todos, eram filhos de pais separados, e
estavam em número de dez jovens. De um deles , a mãe era aquela que tinha ido
com o namorado para a Região de Angra, o outro a mãe mudou-se para uma casa no
centro da cidade e deixou-o com o seu irmão, morando sozinhos.
Duas das meninas, a mãe mora em um bairro,
o pai em outro e elas moram sozinhas. Ao procurarem a mãe para lhe dar um
abraço de Páscoa no domingo pela manhã cedo, descobriram que a mãe tinha
viajado com uma amiga.
Uma outra menina, não pôde ir até a nova
casa onde a mãe mora com outro marido porque o seu cônjuge não a aceita. A
outra menina, a nova esposa de seu pai também não a aceita, por achar que ela
pode roubar a atenção do marido, que deve dá-la ao filho pequeno que eles têm
juntos.
E assim vai ...!!!
E a coisa é tão séria meus amigos, que algum
tempo atrás fiquei chocado (“ainda bem que ainda estou me sentindo chocado com
essas situações tão corriqueiras”), quando li em um jornal de grande circulação
a seguinte manchete: “STJ vai decidir se pai deve indenizar filho por falta de
atenção e carinho”.
Aquele título me deixou meio que
desconcertado. Pensei: Será que é o que estou pensando mesmo, ou o título é
sensacionalista e a matéria não tem muito a ver com ele ?
Ao ler a reportagem deparei-me com a
realidade dos fatos. Realmente era o que eu estava pensando, ou seja, mais uma
história real de abandono, de falta de carinho de um pai para com um filho, que
hoje está com 24 anos e reclama, que desde os 6 anos de idade seu pai, ao
formar outra família onde teve outra filha, o abandonou. E, ao invés de lhe dar
carinho e atenção também, como era direito seu, como filho; “só recebeu frieza,
abandono e rejeição, mesmo em datas importantes como aniversários e formatura
do colégio”, conforme as próprias palavras no texto da reportagem.
Por isso, aquele jovem, estava entrando na
justiça contra seu próprio pai, reclamando uma indenização pelo abandono que
sofreu quando mais precisava do pai. A título de curiosidade e de “alerta para
outros pais”, a indenização pedida era de R$ 52.000,00 naquela época.
O que aumentou mais o meu espanto, foi que
ao final da reportagem, vinham as seguintes palavras:
“Levantamento feito pelo STJ mostra duas
decisões anteriores em casos parecidos. Em Capão da Canoa (RS), um pai foi
condenado a pagar 200 salários-mínimos à filha. E, em São Paulo, outro pai
indenizou a filha em R$ 50.000,00”. Termina a reportagem.
O que me espantou nesta reportagem, foi a
constatação de onde chegamos na Sociedade em que vivemos. É o cúmulo, que um
filho entre com uma ação na justiça contra seu próprio pai, porque este não lhe
deu carinho, amor e atenção, na sua vida.
Não estou questionando a ação do filho ou
das filhas, mas sim, a situação em si, que demonstra a falta de carinho, de
amor, de compreensão e de atenção dos pais para com seus próprios filhos.
Aqueles mesmos filhos que nasceram de momentos de amor e de carinho, com suas
esposas.
Estes filhos, são frutos do amor conjugal
de esposo e esposa. Pelo menos espero que assim o tenham sido.
E como pode, um fruto do amor, terminar
com uma demonstração de raiva ou até ódio, levando ao ponto que acabamos de
descrever ?
É como diz um amigo meu. Se o mundo ainda não chegou ao
seu final, está no ensaio geral !
Só nos resta agora deixar o seguinte pedido aos pais e filhos:
PAIS
AMÉM SEUS FILHOS, FILHOS AMÉM SEUS PAIS !
Isso é uma orientação da própria Sagrada Escritura.
.
Do Livro "Filhos, Presentes Especiais
de Deus"
Por José Vicente Ucha Campos
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