Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O CASAMENTO NÃO É UM CONTRATO, É UMA VOCAÇÃO

                                                                                                                                                                © Sabrina Fusco
                A Igreja precisa sempre anunciar a indissolubilidade do matrimônio,                                                             mas ela também vive no mundo

Na manhã desta sexta-feira, 10 de outubro, os leigos que estão participando como auditores no sínodo sobre a família, os quais deram seus testemunhos no decorrer do últimos dias, puderam completar suas intervenções, assim como os padres sinodais.


Filhos, casamento, divórcio e consequências



Hoje um dos olhares do sínodo foi dedicado aos 
filhos. Algumas questões foram levantadas pelos próprios padres sinodais a respeito dos efeitos que os filhos sofrem de casamentos rompidos. 



Como a Igreja pode auxiliar as crianças que sofrem os efeitos dodivórcio? Crianças que muitas vezes parecem bolinhas de ping-pong, indo de um lado a outro. Passam a semana com um dos pais, o fim de semana com outro e assim por diante. 



Outra questão levantada nesta manhã foi a respeito dos filhos dehomossexuais. Mesmo a Igreja não acolhendo e não aceitando a união homossexual, não pode fechar as portas aos filhos. É preciso cuidar deles.



Um dos padres sinodais relembrou a necessidade de se ver a situação do casamento atual pela perspectiva dos filhos e completou: “Irmãos, sou filho de divorciados e vivi, como filho, os estigmas do divórcio sobre meus pais e sobre mim”.



Indissolubilidade do casamento e fidelidade



Nossas Igrejas estão cheias de viúvas e viúvos do divórcio. Pessoas que são fiéis às leis da Igreja, ou seja, ao seu matrimônio, mas foram abandonadas pelo(a) companheiro(a). A Igreja precisa sempre anunciar a indissolubilidade do matrimônio, mas ela também vive no mundo. Qual caminho de penitência e reconciliação é preciso elaborar para trazer essas pessoas de volta?



Povo de Deus



A voz dos leigos participantes: “que os bispos tenham uma atenção especial à formação permanente dos sacerdotes, do ponto de vista antropológico e teológico, mas também nas habilidades de comunicação. Os sacerdotes, além de acompanhar os fiéis em seus caminhos espirituais, devem saber explicar com argumentos em contextos pacíficos e de conflitos os ensinamentos da Igreja sobre o matrimônio e a família. Que o amor conjugal e a família ocupem o lugar correspondente na oração dos sacerdotes e dos bispos. É preciso falar desses temas nas homilias, de maneira convincente, persuasiva, conectando a Palavra de Deus com a vida cotidiana das famílias. Para muitos dos fiéis a missa dominical é o único meio de formação”.



“A vocação ao matrimônio não é um contrato, é o amor como dom, não como uso. É preciso respeitar mais o sacerdócio dos leigos. A misericórdia e a verdade não são opostas, a misericórdia é vivida dentro da verdade. Por que não abrimos nossos tribunais eclesiásticos aos leigos, especialmente às mulheres, que com seu espírito feminino têm tanto a contribuir?”, questionou um dos padres sinodais.
Fonte: Aleteia

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