Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

domingo, 22 de março de 2015

5 DICAS QUE PODEM AJUDAR NO SEU RELACIONAMENTO CONJUGAL


Antes de dar as dicas, gostaria de dizer que não existe receita pronta para um casamento dar certo, ou seja, não temos regras de comportamento dos cônjuges que garantam que eles vão  viver a felicidade dentro do casamento. Nem tampouco, existe família ou casal perfeito que possam servir de exemplo ou modelo para os demais. A única família perfeita que já existiu sobre a face da terra foi a SAGRADA FAMÍLIA DE NAZARÉ, formada por Jesus, Maria e José.

No entanto, ao invés de indicarmos regras que poderiam levar ao sucesso de um casamento, que implicaria numa quantidade muito grande de aspectos a serem abordados, vamos apresentar alguns comportamentos dos cônjuges que com certeza podem sim levá-lo  à ruína, ou seja, citaremos os principais comportamentos negativos  que se estiverem acontecendo em seus lares  vocês devem tomar muito cuidado, pois estão caminhando numa estrada muito perigosa e que pode destruir seu casamento.

Dessa forma então, tudo o que vamos falar aqui serve de alerta para uma reflexão conjunta entre o esposo e a esposa. E, juntos, chegarem a conclusão do que precisa ser mudado para o sucesso do relacionamento conjugal.

1 - O primeiro aspecto que deve ser observado num relacionamento conjugal é a FALTA DE DIÁLOGO.

Se isto estiver acontecendo, está na hora de os dois pararem e verificarem o por que disso. Por que não estão conversando mais? É devido a um desgaste natural do relacionamento que precisa ser reavivado? É uma acomodação devido a rotina diária? Ou um dos cônjuges, ou mesmo os dois, estão cansados de um relacionamento desgastado, ficando indiferentes um ao outro?

Seja qual for o motivo, essa situação tem que ser revertida, pois não existe casamento feliz sem diálogo.

Os cônjuges precisam abrir seus corações um ao outro mas, com a firme vontade de corrigirem o que estiver errado em um e no outro. Não interessa  de quem é a culpa e quem começou essa situação. O importante daqui pra frente é se acertarem definitivamente.

Se um dos dois  estiver com o coração fechado para essa conversa, procurem algum casal amigo  e que vocês tenham confiança e saibam que vivam bem e com critérios de boa convivência e peçam ajuda. Ou ainda, procurem um sacerdote e abram seus corações a ele através de uma boa confissão e de uma Orientação Espiritual.

2 - Outro aspecto que precisa ser eliminado de um relacionamento é o EGOCENTRISMO.

Num casamento nunca deveria existir essa palavra, pois casar significa abdicar de um projeto pessoal de vida para assumir um projeto comunitário de vida, ou seja, o que importa após o casamento é a família. O que é bom para nossa família é bom para cada um e para todos.

Após o casamento não existe mais EU ou ELA, mas sim, NÓS.

Dessa forma, nada pode girar em torno do querer de um dos cônjuges, mas no querer de ambos e da família. O egocentrismo é mortal dentro de um lar, pois ninguém é empregado de ninguém, nem tem que fazer nada que agrade ao outro por obrigação, mas tudo tem que ser gratuito, ou seja, tudo que se fizer um pelo outro, que seja por amor, por carinho, para ajudar e confortar, num movimento que vem de dentro do coração, por vontade interior de quem ama, e não por obrigação.

Os cônjuges devem sentir vontade de fazer algo pelo outro, devem sentir vontade de agradar o outro, devem se amar.

Um aspecto que pode levar ao egocentrismo masculino é o MACHISMO, que leva o homem a acreditar que sua cônjuge é sua escrava e sua serviçal, num relacionamento de serva e senhor, onde tudo tem que girar em torno da vontade do esposo, e "ponto final". Um relacionamento assim não pode nunca ser chamado de casamento, nem tão pouco ser a base de uma família.

3 - Aqui colocamos o terceiro aspecto fundamental que não pode existir dentro de um casamento: a FALTA DE AMOR.

Aliás, esse deveria ser o primeiro aspecto a ser abordado, pois sem amor não deveria nem ter existido o casamento, mas, coloquei aqui pois parti do princípio que todos casam por amor.

A melhor definição de amor, foi feita por São Paulo na Primeira Carta ao Coríntios, cap.13, versículos 4 a 7, onde ele diz:

"O amor é paciente, o amor é prestativo, não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."

Assim, uma coisa é certa dentro de um casamento: se não houver amor entre os cônjuges, nunca haverá um casamento feliz.

4 - O quarto aspecto que é totalmente incompatível com a felicidade de um relacionamento conjugal é a INFIDELIDADE.

Não interessa aqui quem é o infiel, o esposo ou a esposa. A infidelidade não pode existir num casamento, pois se partimos da primícia que ambos se casaram por amor, como então podemos admitir a traição e a infidelidade de um ou de ambos os cônjuges.

Quando isso acontece, está havendo uma falta de respeito muito grande de um para com o outro e para com o restante da família. Deve o infiel, parar e pensar sobre o que o levou a cometer o adultério. O que o está causando infelicidade e desgaste dentro do seu relacionamento conjugal, que o/a levou a infidelidade?

Deve(m) ainda, procurar novamente um casal amigo, em que possa confiar e pedir ajuda. O melhor é procurar um sacerdote,  confessar com ele, e passar a fazer uma Orientação Espiritual.

Sabem amigos, eu e minha esposa já ajudamos muitos casais em situações difíceis e até mesmo em casos de infidelidade. Mas, uma coisa aprendemos e vivenciamos: não existe nenhuma situação que possa ocorrer entre um casal que não possa ser reparada e que se ambos quiserem, não possa ser consertada.

Por isso, se um dos cônjuges está numa situação dessa, dê um basta e procure ajuda. Tenha um momento de diálogo com sua esposa(o), procurando acertar o que está errado no relacionamento de vocês e daqui pra frente não caia mais nessa armadilha.

O que acontece é que as vezes, dentro de um relacionamento difícil, desgastado pelo tempo ou pela correria do dia-a-dia, ou mesmo pela luta pela sobrevivência, quando ocorre um  momento de fraqueza, de falta de carinho ou de carência afetiva, um dos cônjuges pode cair e se envolver num outro relacionamento fora do casamento. Mas, isso não deve ser o normal, não deve ser comum porque todo mundo faz e  muito menos ainda, deve ser motivo de orgulho, principalmente para os homens, para se gabarem depois com seus colegas de trabalho.

Ao contrário do que se vê nas novelas, a traição conjugal é uma anomalia, é um erro  que precisa ser corrigido.

Nesse aspecto a religião ajuda muito, pois quando estamos fracos e carentes, é que a tentação se torna mais forte à nossa frente. E, só Deus, a Sua doutrina e a Sua Igreja, pode nos ajudar a resistir. Nós por natureza, sozinhos, somos fracos, mas com Deus nos tornamos fortes e lúcidos. Por isso, aproxime-se de Deus e resista às tentações que o mundo nos apresenta a toda hora e que entra nas nossas casas principalmente pela televisão.

5 - Como último aspecto importante, citaremos o CIÚME, ou seja, a falta de confiança entre os cônjuges.

Como diz o ditado: "o ciúme é o tempero do amor"; mas, como todo tempero tem que ser dosado na medida certa, nem muito, nem pouco; mas, na medida certa.

Quando não há ciúme nenhum, pode estar acontecendo a indiferença entre os cônjuges, onde um não se importa mais com o outro.


Já quando há um excesso de ciúme a relação corre um grande risco de sucumbir, pois o exagero pode levar a situações graves de perseguição, de brigas e até de atitudes mais radicais, quando um dos cônjuges praticam atos comuns e normais para quaisquer outros casais.

Por: José Vicente ucha Campos

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