Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

domingo, 7 de dezembro de 2014

PAIS PARA TODA A VIDA

Eu e minha esposa, desde que nos casamos, em 1979, sempre trabalhamos na Paróquia onde recebemos o Sagrado Sacramento do Matrimônio. A nossa vida paroquial começou com a nossa participação na Pastoral Familiar da Paróquia em questão. E nessa pastoral ficamos por 20 anos.
Durante esse período, pudemos adquirir uma experiência muito grande no trabalho com casais, pois tivemos a oportunidade de presenciar situações das mais diversas possíveis que possam existir no relacionamento de um casal.
Por inúmeras vezes nesses 20 anos convivendo com casais, fomos solicitados a ajudar ou a tentar ajudar casais em dificuldades de relacionamento. Inclusive por diversas vezes, tanto eu como a minha esposa, tivemos diversos momentos que desempenhamos o papel de conselheiros matrimoniais durante os nossos expedientes nos nossos trabalhos, pois as pessoas, homens e mulheres, colegas nossos de trabalho, vinham nos procurar para desabafar, pedir conselhos, dividir angústias vividas no casamento ou mesmo nos procuravam como última esperança para evitar a separação, pois sabiam que trabalhávamos com casais e famílias.
Em alguns casos pudemos ajudar e em outros foi inevitável a separação, pois a situação já estava praticamente irreversível. Em muitas, aconselhamos que procurassem um sacerdote, quando professavam a nossa fé.
Mas, uma coisa nós aprendemos quanto ao relacionamento de casais. Nunca se pode dizer que um casamento não tem mais jeito, pois vimos e presenciamos situações em que mesmo com a nossa convicção de que o casamento é indissolúvel perante Deus, não vislumbrávamos uma solução aparente, pois a situação estava insuportável para qualquer ser humano.
Mas, para surpresa e alegria nossa, a situação se ajeitava e o casal conseguia superar a crise. E alguns deles continuam juntos até hoje, com filhos e lutando para levarem uma vida feliz a dois e com os filhos.
Outros, realmente se separaram, mas não pelo caso que achávamos insuperável, mas sim por outras situações por vezes até mais simples.
Por que estou relatando tudo isso? É que esta experiência que tivemos, eu e minha esposa, com os casais, nos ajudou muito quando começamos a trabalhar com os jovens, há mais de 15 anos atrás, pois tivemos a oportunidade de vivenciar as angústias e dificuldades que os pais passam em seus relacionamentos conjugais e em seus relacionamentos com seus filhos, e depois começamos a ver o outro lado, ou seja, as angústias, incertezas e medos dos filhos quanto ao que viam no relacionamento de seus pais, e a dor que sentem quando há o mau relacionamento ou mesmo o rompimento da convivência conjugal de seus pais.
Sabem, queridos amigos leitores, o que temos visto e vivenciado junto com esses jovens é algo aterrorizante, em alguns casos revoltante e em todos comovente, pois sempre constatamos o sofrimento silencioso desses jovens, que muitas vezes sentem vergonha ou mesmo inquietude em compartilhar esses sofrimentos.
Acho que com toda a experiência que tivemos quanto às dificuldades encontradas no relacionamento de casais, podemos entender muito mais e “aceitar” até que haja o rompimento, quando a coisa é irreversível ou já tenha acontecido. Embora ressaltando que sempre há jeito de reconciliação quando ambos têm uma ponta de esperança e resolvem dar-se mais uma chance. E, lembrando que o Sacramento do Matrimônio, perante Deus e a Igreja, é indissolúvel.
Mas, o que não podemos aceitar de forma alguma é quando os pais se separam, indo cada um viver a sua nova vida, normalmente buscando outro relacionamento que em muitos casos também são ou se tornam complicados com o passar do tempo; mas se esquecem de que tiveram filhos do primeiro casamento. Esse é o grande problema.
Na nossa sociedade, infelizmente, existem “ex-maridos”, “ex-esposas”; mas não pode, nem deve existir: “ex-filhos”. Isso é inconcebível e inaceitável.
Mas, pelo que temos visto e presenciado, é cada vez maior o número de casais que se separam, onde os pais na busca, em alguns casos frenética, de um outro relacionamento, se esquecem por completo de que tiveram filhos, se esquecem que já são pais, que existem crianças, adolescentes ou jovens, que de repente, vêem seus lares desabarem por terra e pior, vêem suas vidas desabarem por terra, pois de uma hora para outra se sentem sós e literalmente abandonados neste mundo.
E normalmente os filhos são abandonados numa idade em que mais precisam de um pai e de uma mãe. Pois na adolescência e no início da juventude, o jovem está saindo de uma condição em que é criança, sem responsabilidades, sem preocupações com o futuro; e passam para a condição de adultos, onde terão que se preocupar com como será o seu futuro, começam a vir as responsabilidades, a necessidade muitas vezes de se auto sustentar, etc. É necessário arrumar um emprego e ao mesmo tempo, é necessário terminar os estudos.
E eles estão numa idade em que surgem aquelas dúvidas que todo jovem tem, saindo da adolescência: Em que eu vou me formar ? Vou fazer faculdade de que ? Será que vou conseguir logo um trabalho ? Em que tipo de profissão conseguirei logo um emprego ? Qual profissão conseguirei ganhar mais dinheiro ? Etc.
Inicia-se nesse momento também, as dúvidas quanto ao seu futuro familiar. Será que vou me casar ? Será que eu quero me casar ? Será que vou encontrar uma garota ideal para eu me casar ? Será que eu vou encontrar um garoto legal para eu me casar ? Será que eu conseguirei ser feliz no casamento ? Será que eu saberei criar filhos ? Etc.
Ou seja, temos aí pessoas que estão na fase mais importante de suas vidas e desamparadas.
A quem elas levarão esses questionamentos, normais em qualquer jovem ? A seus pais ? Ah ! Esses estão preocupados com a nova fase de suas vidas. Estão buscando formarem outras famílias, afinal “têm o direito de tentarem ser felizes”.
A fase dos filhos do primeiro casamento já passou. Agora são só lembranças. E não sei se acham que são muito boas.
E os filhos ficam perdidos neste mundo. Sem terem com quem desabafarem suas angústias, seus medos, seus anseios, suas confidências.
E o que vocês, caros amigos, acham que acontece ?
Esses jovens desamparados e abandonados, se juntam a outros jovens e começam a trocar confidências entre si. Mas, o que mais reparamos é que essas confidências são trocadas entre jovens que muitas vezes passam pelos mesmos problemas. Ou seja, são ambos os jovens, filhos de pais separados e abandonados. De que forma então, poderão se ajudar ? Como poderão, um escutar e aconselhar o outro, se ambos estão cheios de dúvidas, angústias e medos ?
O que acontece é que eles se ajudam a levarem suas vidas infelizes, servindo como o ombro amigo, que muitas vezes e quase sempre são encharcados de lágrimas sofridas e desiludidas.
Quando “têm cabeça”, ou seja, quando ambos têm boa formação interior e grande força de vontade para vencerem e lutarem sozinhos, conseguem caminhar nesta vida sem que descambem para as drogas e outros vícios.
Mas o que acontece é que na maioria das vezes, a dor e o sofrimento são tão grandes que fica difícil resistir e sobreviver lucidamente, então existe a necessidade da fuga dessa situação insuportável, e quando um dos dois, ou um de seus amigos de escola, de rua, de festas, etc., lhes apresenta a “solução” para todos os males e sofrimentos, eles embarcam nessa. São culpados ?
Claro que não ! E acho que não existe nenhuma pessoa neste mundo que possa afirmar que eles têm algum tipo de culpa. Afinal que outra alternativa lhes resta ?
Esse é o nosso grande sofrimento, meu e da minha esposa. Por que esses pais se esquecem que têm filhos ? E filhos que precisam muito deles!
Por que será que diversos pais ao partirem para outros relacionamentos, acham que os seus atuais filhos vão lhes atrapalhar ou dificultarem seus futuros relacionamentos ? Não sei o verdadeiro motivo para que isso aconteça. Mas a verdade é que acontece, e muito. E por isso existem diversos filhos órfãos de pais vivos. Pais que só são chamados assim porque são os responsáveis por colocarem esses jovens no mundo, mas que a partir de um determinado momento se esqueceram disso.
Não estou aqui para julgar esses “pais”, mas sim para alertá-los, de que uma vez pais, são pais para toda a vida.Cabe a esses pais conciliarem suas novas vidas familiares, com a assistência aos filhos de seus casamentos anteriores.
Eu não poderia estar fazendo esse alerta, sem estar fundamentado com diversos casos que chegam ao nosso conhecimento, meu e da minha esposa. Alguns deles chocantes, outros revoltantes, outros abomináveis, e todos muito tristes.
Infelizmente, os casos são muitos, todos histórias reais de vida e de sofrimento, mas, como não podemos relatá-los todos nesse blog, então falaremos de dois, dentre outros, que nos causaram muito sofrimento, tal como o caso de um casal de jovens, que eram namorados, que conhecemos alguns anos atrás, cuja menina, com seus 18 anos, se apresentou a nós, com os cabelos pintados de vermelho, cheia de brincos e “piercings” pelo corpo todo, com roupas escuras e estranhas, unhas pintadas com cores fortes e diferentes. A princípio e se já não estivéssemos acostumados, poderíamos achar meio esquisito e questionante.
O garoto, com também seus 18 anos, vestido com roupa relaxada, também escura, com bandana colorida no cabelo e voz lenta e cheia de gíria.
Ao começar a conversar com eles, que estavam totalmente arredios e questionadores, confesso que me senti com vontade de desistir. Mas, algo me dava forças, com certeza Deus, para que eu continuasse. Senti logo que precisava falar a linguagem deles, o que seria meio difícil, pois as gírias de hoje não são mais as do meu tempo de juventude. Mas aí lembrei-me de que qualquer jovem é ligado em música, e como eles em determinado momento se intitularam como “roqueiros”, comecei a conversar com eles sobre músicas, buscando lembranças “lá do fundo do baú”, sobre os conjuntos de rock pesado que eu conhecia e que gostava na minha juventude e que sem eu saber ainda fazem sucesso no meio da garotada de hoje em dia. Puxei papo sobre “Led Zepelin, Black Sabath, The Who” e outros, até chegar no “Sepultura”, que eu havia assistido um dia na televisão, quando meu filho estava assistindo um show de rock de diversas tendências. Confesso novamente que não gostei muito, acho que os conjuntos do meu tempo eram melhores que os atuais.
Mas voltando ao papo com aqueles dois jovens: com o desenrolar da conversa, comecei a questioná-los sobre: Por que se vestiam assim ? O que pensavam da vida ? O que esperavam da vida ? Se estudavam ou trabalhavam ? Enfim, queria sentir o que se passava naquelas cabecinhas e conhecê-los um pouco melhor.
Foi aí que eles começaram a se abrir comigo e começaram a falar sobre suas vidas e suas famílias. A jovem disse que era filha de pais separados e que morava com a mãe. Começou a dissertar sobre como era o seu relacionamento com a mãe, que por sua vez levava uma vida de relacionamentos com diversos namorados e que algumas vezes os levava para dentro de casa e em outras ficava dois ou três dias sem aparecer em casa. Elas discutiam com muita frequência, pois a filha tentava dizer-lhe que não achava correto aquilo que ela estava fazendo e a mãe rebatia dizendo que ela não tinha nada a ver com aquilo.
Com lágrimas nos olhos, aquela jovem me disse em determinado momento que dentre as coisas horríveis que sua mãe lhe dizia, quando discutiam, a pior delas foi quando lhe disse durante uma discussão, que o maior arrependimento de sua vida, era não tê-la abortado quando estava grávida dela. E assim por diante.
Quanto ao jovem que ouvia tudo já meio cabisbaixo; quando lhe perguntei como ia sua vida, recebi uma resposta meio inesperada, na qual ele me disse que era viciado em drogas e que tinha um péssimo relacionamento com seus pais e que os mesmos não ligavam para ele.
Comecei então a falar-lhe sobre a questão das drogas e ele me surpreendeu novamente, ao me dizer que tinha muita vontade de parar de usá-las, mas que era muito difícil, pois todos os seus amigos de rua, do local onde morava, também usavam drogas, e que quando ele não queria usá-las, eles o questionavam do por que não queria usá-las, se estava querendo abandonar o grupo, etc.
O meu relacionamento com esses dois jovens se estendeu a vários meses depois desse encontro. Acho que o que eles precisavam era de alguém que os ouvisse, pois até aquele momento só tinham um ao outro para desabafarem seus problemas.
Após esse tempo, o rapaz, com muito esforço e determinação pessoal, conseguiu largar das drogas, sem nenhum tratamento, o que é muito difícil. Arrumou um emprego em um Supermercado e começou a sua nova vida. Toda vez que íamos àquele Supermercado e ele nos via, vinha correndo falar conosco.
Um dia, estávamos eu e a minha esposa num trabalho na Igreja, quando achegou-se de nós uma senhora e um senhor, meios sem jeito, e ela, dizendo meu nome, me perguntou se era eu. Eu disse que sim. Então ela me disse que era mãe daquele jovem que eu acabei de contar parte de sua história. Antes que eu falasse alguma coisa, ela foi agradecendo o que fizemos pelo seu filho, dizendo que a sua vida mudou e que ele era um outro rapaz.
Falei-lhe que o grande mérito de toda a sua mudança, era dele mesmo, que teve força de vontade e uma garra muito grande. Teve amor a sua vida, e por isso conseguiu vencer. Pois caso contrário provavelmente seria mais um caso de jovem com morte precoce, como tantos outros, devido ao uso de drogas. Falei ainda, para aquele senhor e aquela senhora que estavam a minha frente, que eles tinham um grande filho e que deviam amá-lo muito e apoiá-lo. Saíram emocionados, e eu também.
A jovem, que também era professora, arrumou um outro namorado que frequentava uma Igreja, e resolveu seguir os passos do namorado e hoje está com a vida mudada, tendo encontrado na religião o seu caminho.
Esses jovens, que chegaram a sofrer certo preconceito por parte de alguns outros jovens e adultos, que em alguns momentos chegaram a sentir medo deles, tinham todas as razões do mundo para se comportarem assim. Não porque sou a favor de coisas erradas, mas porque eles só tinham sofrimento em suas vidas, não tinham com quem desabafar, e não viam como sair daquelas situações em que se encontravam. Não viam a luz no fim do túnel. Por isso antes de julgarmos algum jovem que vejamos que esteja fugindo aos nossos padrões de comportamento, devemos procurar entender o que se passa com eles para estarem assim. E, se possível, tentar ajudá-los ou encaminhá-los para alguém que possa.
É...! Essas duas histórias tiveram um final feliz. Mas será que é sempre assim ? Infelizmente sabemos que não.
Um outro caso que chegou até nós, e que nos deixou muito entristecidos e angustiados e também revoltados, para não dizer irados, foi o caso de três jovens meninas. Uma com 17 anos, outra com 16 e outra com 14 anos. As três são filhas da mesma mãe, mas cada uma tem um pai diferente.
A mãe atualmente, está no seu quarto relacionamento, ainda bem que por enquanto sem filhos. Mas com isso, tentando dar toda a atenção ao seu novo romance, leva uma vida com dedicação integral ao namorado. Não se importa de deixar suas três filhas por diversas vezes sozinhas em casa durante o dia e à noite, e nos finais de semana vai com o namorado para a casa que o mesmo tem na Serra de Petrópolis, deixando novamente as meninas sozinhas e desamparadas.
A jovem de 17 anos, a mais velha das três, tenta de todas as formas encontrar uma maneira de se relacionar com a mãe, mas a mesma não está nem um pouco preocupada com ela, nem com suas irmãs e lhes diz que elas já são “adultas” e que podem se cuidar sozinhas. Quando a mãe está em casa, discute o tempo todo com as meninas. Em vista disso a adolescente de 17 anos, está tomando um rumo que é o único que lhe sobra como alternativa no seu modo de ver, ou seja, começou a andar com as colegas de colégio, que após a aula, vão para praia, passeios e festinhas nas casas de suas amigas; à noite vai sozinha com as colegas para os diversos bailes de bebida liberada que são feitos exatamente para esses jovens, etc.
Daí para as drogas foi um pulo. Mais uma vez a história se repete. Só que dessa vez, além das drogas, que por si só já é complicadíssimo, a menina está partindo para a prostituição. E por causa disso, não é mais aceita pela mãe em casa, nem pelo pai, que está preocupado com a formação da nova família que arrumou e na qual a sua filha é um inconveniente muito grande, pois não é aceita pela sua atual esposa. A avó da menina por parte da mãe, também não a aceita nestas condições, pois acha que a errada é a mãe e é ela que tem a responsabilidade de cuidar das suas filhas e briga com a mãe das meninas severamente ao ponto de as duas não se falarem mais. A avó paterna também não quer saber da menina.
A pouco tempo a jovem com lágrimas nos olhos, nos confidenciou que se sentia rejeitada por todo mundo. Ninguém a quer. E que já pensou seriamente em se matar.
Ah! A sua irmã do meio (a de 16 anos), vive com a mãe, e passa a maior parte do tempo sozinha em casa. Seu pai também não quer saber dela, pois é alcoólatra e não tem condições de cuidar da menina.
A irmã mais nova, a de 14 anos, assumiu a sua condição de abandonada e resolveu partir para a vida. Com um grande espírito de coragem e desenvoltura, embora viva com o seu pai, sai sozinha a hora que quer, vai para onde quer, com quem quiser e faz o que bem entende de sua pequena e curta vida. Aonde vai chegar ...? É fácil de se prever.
Ah, que vontade de adotar essas três jovens. Mas é um caso muito complicado, pois elas têm pais e mãe vivos. Continuaremos nos esforçando para dar atenção e carinho a elas da mesma forma que damos aos nossos filhos e para diversos outros jovens que nos procuram.
Eu e minha esposa ficamos nos perguntando: O que se passa na cabeça e no coração desses pais ? Como têm coragem de abandonar três seres humanos frágeis, nesse mundo, sem que ao menos estejam preparados para isso ? Nem os animais fazem isso, pois só permitem que seus filhotes saiam de perto dos pais quando eles já estão preparados para enfrentarem a selva e já conseguem sobreviver sozinhos.
Acho que esses pais com certeza não estavam preparados para assumirem um casamento e muito menos para terem filhos e cuidarem deles. Mas será que isso é desculpa para abandonarem esses seres humanos indefesos ?
Acho que faltou alguém dizer-lhes, que:
Pais, SÃO para toda a vida !

Do Livro "Filhos, Presentes Especiais de Deus"
Por José Vicente Ucha Campos

Nenhum comentário:

Postar um comentário