Prezados amigos e amigas,

O presente Blog, tem a finalidade de ser mais um instrumento de valorização da família.
Por isso trará sempre artigos relacionados a esse tema, abordando os diversos aspectos que envolvem a formação de uma família sadia e segundo os preceitos cristãos, além de enfocar os diversos aspectos do relacionamento familiar.
Esperamos assim, que possa servir como um meio de reflexão, ajuda e fortalecimento àquelas famílias que encontram-se em situação difícil.

Que Deus nos ajude nessa empreitada.

Pedimos ainda que a Sagrada Família abençoe e proteja a todas as famílias do mundo inteiro. Amém !

José Vicente Ucha Campos
jvucampos@gmail.com

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

VATICANO ENVIA PERGUNTAS PARA UMA "AMPLA CONSULTA" ENTRE OS CATÓLICOS DE TODO O MUNDO EM VISTA DO SÍNODO ORDINÁRIO DA FAMÍLIA DE 2015


Vaticano publicou essa semana 46 perguntas que a Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos enviará a todas as conferências episcopais para realizar uma “ampla consulta” entre os católicos de todo o mundo em vista do sínodo ordinário que se desenvolverá em 2015, o segundo, após aquele extraordinário de outubro passado, dedicado, por vontade do Papa Francisco, ao tema da FAMÍLIA.
As perguntas, junto ao relatório final da sessão extraordinária (relatio synodi), são as diretrizes, ou seja, o documento preparatório da sessão do próximo ano. O objetivo das novas perguntas (o comunicado do organismo vaticano conduzido pelo cardeal Lorenzo Baldisseri evita utilizar o termo “questionário” que foi utilizado em novembro de 2013, para as perguntas enviadas em vista do próximo sínodo), é facilitar “a recepção” da relatio synodi e “o aprofundamento dos temas nele tratados”, não excluídos aqueles – os divorciados redesposados e a homossexualidade – que não obtiveram os dois terços no sínodo de outubro passado.
As perguntas “pretendem facilitar o devido realismo na reflexão de cada episcopado – lê-se no documento publicado hoje em italiano que será enviado nos próximos dias nas várias línguas às conferências episcopais – evitando que suas respostas possam ser fornecidas segundo esquemas e perspectivas próprias de uma pastoral meramente aplicativa da doutrina, que não respeitaria as conclusões da Assembléia sinodal extraordinária, e afastaria sua reflexão do caminho agora traçado”.
O documento, que cita amplamente a constituição do Concílio Vaticano II Gaudium et Spes e a exortação apostólica do Papa Francisco Evangelii Gaudium, parte de uma “pergunta prévia”:A descrição da realidade da família presente na relatio synodi corresponde a quanto se releva na Igreja e na sociedade de hoje? Que aspectos ausentes se podem integrar?”.
As questões, segundo o escaneamento da relatio synodi, começando pelo “contexto e os desafios das famílias”, para depois passar ao ‘Evangelho da família” (“Quais são as iniciativas para fazer compreender o valor do matrimônio indissolúvel e fecundo como caminho de plena realização pessoal?” é a pergunta número 17), secção que conclui sublinhando que “após haver considerado dos matrimônios exitosos e das famílias sólidas, e ter apreciado o testemunho generoso daqueles que permaneceram fiéis ao vínculo, embora tendo sido abandonados pelo cônjuge, os pastores reunidos no Sínodo se questionaram – de modo aberto e corajoso, mas não sem preocupação e cautela – que olhar deve dirigir a Igreja aos católicos que estão unidos somente com o vínculo civil, àqueles que ainda convivem e àqueles que após um matrimônio válido se divorciaram e redesposaram civilmente” (“Como ajudar a entender que ninguém é excluído da misericórdia de Deus e como exprimir esta verdade na ação pastoral da Igreja com as famílias, em particular aquelas feridas e frágeis?, a pergunta 20).
O documento passa depois, em resenha, na terceira e última parte, as “perspectivas pastorais”, sublinhando que “é importante deixar-se guiar pela virada pastoral que o Sínodo Extraordinário começou a delinear, radicando-se no Vaticano II e no magistério do Papa Francisco. Compete às Conferências Episcopais continuar a aprofundá-la, envolvendo, na maneira mais oportuna, todos os componentes eclesiais, caracterizando-a no seu específico contexto. É necessário fazer de tudo para que não se recomece do zero, mas se assuma o caminho já feito pelo Sínodo Extraordinário como ponto de partida”.
Entre as várias perguntas, também aquelas relativas ao parágrafo 52 (debate sobre a comunhão aos divorciados redesposados) e 55 (homossexualidade) que, junto ao n. 53 (comunhão espiritual), não obtiveram o quorum de dois terços em outubro: “A pastoral sacramental referente aos divorciados redesposados necessita de um ulterior aprofundamento, avaliando também a práxis ortodoxa e tendo presente “a distinção entre situação objetiva de pecado e circunstâncias atenuantes” (n.52).
Quais as perspectivas nas quais mover-se? Quais os passos possíveis? Que sugestões para obviar a formas de impedimento não devidas ou não necessárias?”, é a pergunta 38.
“De que modo a comunidade cristã dirige sua atenção pastoral às famílias que têm no seu interior pessoas com tendência homossexual? Evitando toda injusta discriminação, de que modo incumbir-se das pessoas em tais situações à luz do Evangelho? Como propor-lhes as exigências da vontade de Deus sobre sua situação?” é a pergunta n. 40.
Entre os outros quesitos, também aqueles relativos ao tema da vida, estando incluída a interrupção da gravidez“Como a Igreja combate a chaga do aborto promovendo uma eficaz cultura da vida?”, pergunta 44) e a contracepção (pergunta 41 sobre a Humanae Vitae e o diálogo com a ciência).
Os resultados da consulta “deverão ser enviados à Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos até 15 de abril de 2015, de modo a poderem ser estudados e valorizados na preparação do Instrumentum laboris que deverá ser publicado antes do verão” [europeu]. Precisamente hoje, aliás, saiu, aos cuidados do padre Antonio Spadaro, o livro “La famiglia e il futuro” com todos os documentos do sínodo extraordinário. “A família é a comunidade de amor na qual cada pessoa aprende a relacionar-se com os outros e com o mundo”, escreveu hoje o Papa no Twitter.
Jacopo Scaramuzzi, publicado por La Stampa-Vatican Insider,
Fonte: Comunidade Shalom/Blog Carmadélio

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